Aprovado no concurso SEJUS ES para o cargo de Inspetor Penitenciário
Policial (Agente Penitenciário)“Não façam igual eu fiz, que tentei abraçar todos os concursos no início e não obtive êxito em nenhum deles. Estabeleça, primeiro, qual carreira quer seguir (seja servidor de tribunal, MP, carreiras jurídicas) e foque nela […]”
Confira nossa entrevista com Marcos Giacomelli Cardoso, aprovado no concurso SEJUS ES para o cargo de Inspetor Penitenciário:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Marcos Giacomelli Cardoso: Me chamo Marcos Giacomelli Cardoso, tenho 39 anos, advogado e natural de Nova Venécia/ES. Iniciei essa minha jornada por concursos públicos no ano de 2009, logo após ter me formado em Direito.
Logicamente, nesses longos 15 anos de concurseiro, houveram momentos de altos e baixos nos estudos, períodos em que eu acabei suspendendo momentaneamente os meus estudos para focar em outros projetos. Mas nunca abandonei meu objetivo que era a aprovação em concurso.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Marcos: Muito por conta da convivência com outras pessoas que estavam inseridas neste meio dos concursos. E, também, a minha própria experiência de estágios que realizei durante o curso de direito, em especial na JF/ES.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Marcos: Sempre trabalhei e estudei. Houve uma época que eu trabalhava meio expediente e, neste caso, era mais tranquilo, pois estudava no período da manhã e da noite. No entanto, quando passei a trabalhar o dia inteiro, somente me sobrava à noite.
Finais de semana e feriados eram todos dedicados aos estudos.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Marcos: Os concursos os quais consegui aprovação, porém infelizmente não cheguei a ser nomeado, foram do TJ/RJ (não me recordo o cargo), MP/ES (cargo de Agente de Promotoria/Assessoria) e TRF1 (cargo de Técnico Judiciário).
Ainda pretendo continuar a vida de concursos até conseguir aprovação para Oficial de Justiça.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Marcos: Minha vida social era bem reduzida. Contudo, sempre organizei meus horários para poder desfrutar de momentos de lazer com os meus amigos e minha família, que não atrapalhasse minha rotina de estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Marcos: Sempre me apoiaram. E sempre foram muito compreensivos diante dos sacrifícios que eu fazia durante minha preparação.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Marcos: Para este concurso da SEJUS, eu já havia retomado os meus estudos há cerca de um ano (lembram que na minha trajetória houveram períodos que eu tive que suspender meus estudos, pois é). Inclusive havia prestado o concurso para o TJ/ES, porém, sem sucesso.
Pelo fato de ter mantido uma rotina de estudos por tanto tempo, vários conhecimentos já estavam bem fixados na minha cabeça. Assim, bastei fazer uma revisão das matérias que eu sempre estudei e focar naquelas que não eram do meu cotidiano de estudo (raciocínio lógico, informática).
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Marcos: Minha preparação foi basicamente utilizando cursos em PDF e os resumos que eu fazia desses materiais.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Marcos: Conheci por meio de conversas com meus amigos.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Marcos: Cheguei a utilizar outros materiais. O que mais me incomodava era o fato de não serem tão objetivos quanto os do Estratégia.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Marcos: Cheguei a prestar alguns, logo no início da minha carreira de concurseiro, mas não obtive êxito.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Marcos: Senti bastante diferença na minha preparação. O principal diferencial foi a objetividade dos materiais.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Marcos: Na época em que trabalhava meio expediente, meu plano de estudos era montado da seguinte forma: pela manhã, das 8h às 11h, estudava uma matéria; à noite, das 19h às 22h30min, estudava outra. Das 23h a 23h30min fazia alguns exercícios das matérias que havia estudado.
Aos sábados e domingos, montava um plano para abarcar até 3 matérias.
Quando passei a trabalhar o dia todo, meu plano de estudo era o seguinte: 18h às 20h uma matéria; 21h às 23h outra matéria. Aqui eu resolvia questões dentro do tempo reservado para cada matéria do dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Marcos: Fazia revisões basicamente resolvendo exercícios e fazendo anotações de todos aqueles que eu não acertava (isso me dava um ódio, mas fazer o quê? Faz parte).
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Marcos: A resolução de questões faz total diferença na preparação. Na medida em que você vai resolvendo, você via pegando as manhas de determinada banca e isso facilita muito na hora da prova.
Com certeza, devo ter passado de 1.000. Só das questões específicas da SEJUS foram mais de 300.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Marcos: No caso específico da SEJUS, com certeza foi raciocínio lógico. Sempre fui uma negação para essa disciplina.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Marcos: Na semana que antecedeu a prova eu basicamente fiz uma revisão das matérias, focando nos exercícios.
No dia pré-prova eu não costumo tocar no material, somente procuro relaxar (tenho uma seguinte filosofia: “o que eu tinha que estudar, eu já estudei. Não dá pra fazer milagre agora.”).
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Marcos: Meus principais erros durante essa trajetória toda foi não ter focado naquele cargo que eu realmente queria: servidor do TRF. Além disso, não focava nos exercícios.
O maior acerto foi conjugar o estudo dos materiais, juntamente com a resolução dos exercícios.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Marcos: Não diria em desistir, mas eu suspendi meus estudos para focar em outros projetos, já que eu estava bastante saturado.
O ano era 2017 e já havia uns 6 anos que eu estava me dedicando somente para concursos.
Assim, como uma forma de aliviar a mente, decidi dar uma pausa, fazer uma pós-graduação. Mas, tão logo finalizei a pós (no final do ano de 2018), retomei os estudos no início de 2019.
Depois tive outros períodos que suspendi meus estudos: quando eu decidi me casar com minha então namorada (no final de 2019, que embolou junto com a loucura da COVID-19…). somente no final de 2020 é que eu retomei, ainda que de forma bastante lenta, a rotina dos estudos.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Marcos: Não façam igual eu fiz, que tentei abraçar todos os concursos no início e não obtive êxito em nenhum deles. Estabeleça, primeiro, qual carreira quer seguir (seja servidor de tribunal, MP, carreiras jurídicas) e foque nela.
E não seja imediatista, pois como diz Willian Douglas: “concurso não se faz para passar, mas até passar”.