“Como eu já falei, é importante que você tenha muita humildade para poder se aperfeiçoar, que esteja com a mente aberta, pois os novos conhecimentos lhe ajudarão a se tornar uma pessoa melhor, e que cultive uma fé não necessariamente religiosa, que lhe mantenha otimista mesmo nos momentos difíceis.”
Confira nossa entrevista com Henrique Lopes, aprovado em 8° lugar para o concurso SEFAZ SC para o cargo de Analista da Receita Estadual IV:
Estratégia Concursos: De onde você é? Qual é sua idade? E sua formação?
Henrique Lopes: Eu nasci em São Paulo, moro em Campinas. Tenho 28 anos. Sou formado em Educação Física
Estratégia: Você chegou a trabalhar na sua profissão? O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Henrique: Eu comecei a estudar para concursos logo após terminar a faculdade. Apesar de ter afinidade com a minha área de formação, eu não estava satisfeito com as oportunidades de carreira que ela oferecia.
Estratégia: Como foi a escolha pela área fiscal? O que pesou mais para você quando teve que definir esse foco de estudo?
Henrique: Quando eu comecei, queria prestar concursos para nível superior, independentemente da área. Eu me direcionei para a área fiscal pois, além de ter boas remunerações, era a que parecia ter mais oportunidades para qualquer formação. Com o tempo, passei a gostar mais das disciplinas específicas, e passou a ser mais cômodo estudar para essa área especificamente.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava?
Henrique: Sempre me dediquei exclusivamente aos estudos.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado?
Henrique: Eu fui aprovado para o concurso de Escrevente do TJSP de 2018 na 7ª colocação para a região de São Carlos e para o concurso de Analista em Gestão Previdenciária da SPPREV de 2019 na 44ª colocação. Os dois em cadastro reserva.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Henrique: Conheci pesquisando materiais pela internet. Era o site que oferecia as ferramentas mais completas.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Henrique: Sim, o material oferecia apenas videoaulas que não eram atualizadas automaticamente. Em alguns pontos, ele estava incompleto. Eu tinha que procurar alguns pontos por conta própria.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material?
Henrique: Quando comecei a estudar, tive uma grande ajuda da Trilha Estratégica, pois ela passou a otimizar meu tempo de estudos. Outro grande diferencial são os professores. Além de serem excelentes, o material é feito com muito profissionalismo. Para quem está começando, ajuda muito sentir que você está estudando com um material de primeira qualidade.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? O que funcionava melhor para você? Videoaulas, PDFs, livros?
Henrique: No começo, só estudava por PDFs. Quando terminava alguma disciplina, eu passava a resolver apenas questões no Sistema de Questões para revisar. Só assistia videoaulas quando era um assunto muito específico que tinha dificuldade de entender. Não precisei procurar nenhum material paralelo que o Estratégia não tenha me fornecido.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?
Henrique: Quando saiu o edital, eu me comprometi a estudar 54 horas líquidas de segunda a sábado, 9 horas por dia, e fazer um simulado aos domingos. Eu distribui a minha carga horária semanal de acordo com o peso das disciplinas. Fazer os simulados do Estratégia toda semana me ajudava a direcionar os meus estudos para os meus pontos fracos. Quando estava mais próximo da reta final, eu passei a dedicar 6 horas de cada sessão de estudos para as disciplinas específicas, e 3 horas para cumprir as tarefas da Trilha Estratégica.
Estratégia: Como fazia revisões? Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?
Henrique: Como as disciplinas específicas eram todas de Direito, eu usei a lei seca como material de revisão. Então desde os primeiros dias, eu já buscava grifar a lei seca, para facilitar as leituras futuras. Também marcava com uma cor especial os dispositivos legais que apareciam com mais frequência ou que eu errava mais em questões inéditas, Passo Estratégico, simulados. Além de cumprir todas as tarefas da Trilha Estratégica, eu buscava revisar a cada semana paralelamente um pouco de cada assunto das disciplinas específicas.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Henrique: As questões ajudam a ter noção de como o assunto será cobrado na prova. Após ter feito um bom número de questões, o seu entendimento da parte teórica se transforma. Você fica mais objetivo na hora de revisar. Além de ter feito as milhares de questões inéditas elaboradas pelo Estratégia, eu busquei me diferenciar elaborando minhas próprias questões de certo e errado a partir do texto da lei seca. Desde a publicação do edital até a data da prova (menos de 11 semanas), eu realizei 8.728 questões, segundo minhas anotações na planilha do Excel.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Henrique: Quando eu comecei, eu tinha muita dificuldade com contabilidade. Para superar, eu comecei a estudar essa disciplina com muita paciência no começo de cada sessão de estudos, quando estava mais descansado. A questão é não ter medo de investir mais tempo para melhorar seus pontos fracos.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Henrique: Não sou casado, não tenho filhos, nem namoro. Moro só com minha mãe. Se eu consegui estudar com tranquilidade durante esses anos, foi graças ao conforto financeiro que ela teve condições de me proporcionar, além de me poupar de algumas atividades domésticas. Não posso negar que sou privilegiado nesse aspecto.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Henrique: Eu fui bastante radical com a minha rotina. Se eu consegui estudar tantas horas diárias, foi porque eu praticava atividade física regularmente, dormia nos horários certos, e descansava nas horas pré-estabelecidas. Evitei qualquer atividade que fugisse dessa zona de conforto. Fui muito egoísta em algumas situações. Apesar de tudo, o sacrifício é muito gratificante, e quanto menos atividades para ocupar a sua mente, maior o sentimento de plenitude.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado? Qual foi o segredo de manter a disciplina durante todo o período?
Henrique: Eu estudo exclusivamente para concursos públicos há dois anos e meio. Para manter a disciplina, é necessário encontrar uma rotina de estudos, que equilibre descanso, atividades físicas e lazer. Também ajuda cultivar um sentimento de esperança de que as coisas vão melhorar. Além disso, é necessária muita humildade para buscar se aprimorar constantemente.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Henrique: Na reta final, eu decidi diminuir o volume de questões que eu resolvia, e passei a focar em fazer releituras no material de revisão que eu havia preparado. Também procurei ficar mais relaxado, e entender com mais calma cada um dos assuntos, mesmo já tendo lido e revisado inúmeras vezes. Na véspera da prova, eu fiz releituras só para não perder o ritmo de estudos. Talvez devesse ter estudado menos nesse dia, para chegar mais descansado na hora da prova.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Henrique: Quando estudava para outros concursos, eu cometi o erro de priorizar os assuntos que eu tinha mais dificuldade em detrimento dos assuntos que são mais cobrados pelas bancas. Não é necessário ficar excelente em todas as disciplinas para ser aprovado em concurso público.
Um grande acerto foi ter elaborado minhas próprias questões nas disciplinas de legislação tributária para conseguir chegar em um nível diferenciado de aprofundamento nessa disciplina.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Henrique: De vez em quando é normal sentir ansiedade, cansaço e outros sentimentos negativos, principalmente após se obter um desempenho ruim em questões. Nesses momentos, eu procurava relaxar e afastar esse mau-humor passageiro. A minha principal motivação era depender só da minha dedicação para me tornar um concurseiro da área fiscal em nível competitivo.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Henrique: Como eu já falei, é importante que você tenha muita humildade para poder se aperfeiçoar, que esteja com a mente aberta, pois os novos conhecimentos lhe ajudarão a se tornar uma pessoa melhor, e que cultive uma fé não necessariamente religiosa, que lhe mantenha otimista mesmo nos momentos difíceis.