Aprovado em 17° no concurso SEFAZ AM para Técnico da Fazenda Estadual
Fiscal - Estadual (ICMS)“Faça tudo que for possível para conquistar aquilo que você deseja e jamais desista dos seus sonhos. Não escute as pessoas que vão dizer que é muito difícil ou que é loucura, elas só querem te proteger do sofrimento ou não tiveram a mesma coragem que você.”
Confira a nossa entrevista com Carlos Henrique Rodrigues Monnerat, aprovado em 17° no concurso SEFAZ AM para Técnico da Fazenda Estadual:
Estratégia Concursos: De onde você é? Qual é sua idade? E sua formação?
Carlos Henrique Rodrigues Monnerat: Sou de Três Rios, localizado no interior do estado do Rio de Janeiro. Tenho 37 anos e sou formado em Administração de Empresas pela UFRRJ e pós graduado em Administração Pública na UFF.
Estratégia: Você chegou a trabalhar na sua profissão? O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Carlos Henrique: Durante o meu período de faculdade, estagiei em diversas empresas. Antes de finalizá-la, fui contratado para trabalhar em um banco privado no qual me tornei gerente em 2 anos. Após 4 anos como bancário, decidi que não tinha mais a intenção de trabalhar para a atividade meramente lucrativa e que gostaria de executar uma atividade na qual me sentisse contribuindo diretamente com o mundo.
Além disso, motivado por uma carreira com mais qualidade de vida, montei um planejamento financeiro e estratégico pelos próximos 2 anos e, paralelamente a isso, iniciei meus estudos para concurso público. Ao completar 6 anos na carreira de bancário, tomei a decisão de sair do banco privado e me dedicar exclusivamente aos estudos por mais 1 ano e foi o que fiz. Naquele momento, eu estava aprovado no cadastro de reserva do concurso público da Caixa Econômica Federal (38º colocação), mas buscava mais.
Após 1 ano de dedicação exclusiva aos estudos, obtive mais duas aprovações na carreira de Técnico Administrativo na UFF (4º colocado) e na UFRRJ (3º colocação), cargo o qual ocupo hoje e tive o privilégio de ser aprovado junto com a minha esposa Cíntia, que foi a primeira colocada em ambos.
Estratégia: Como foi a escolha pela área fiscal? O que pesou mais para você quando teve que definir esse foco de estudo?
Carlos Henrique: Após assumir o cargo de técnico administrativo, conversei com a minha esposa e decidimos direcionar nossos estudos para a carreia fiscal motivado pelos benefícios de uma excelente carreira e pela contribuição ainda maior que seriamos em um cargo de tamanho impacto na sociedade. Naquele instante, o que mais pesou para que eu tomasse essa decisão foi a qualidade de vida que teria numa profissão bem remunerada para que eu pudesse me dedicar a outros papéis que possuo na vida. Eu entendia que deveria ser um profissional dedicado e empenhado naquilo que escolhesse fazer, mas que essa atividade jamais poderia tomar todo o meu dia e toda a minha vida.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Carlos Henrique: Durante toda a minha caminhada de concurseiro eu trabalhei e estudei ao mesmo tempo, exceto durante o primeiro ano após largar o cargo de gerente do banco privado. Durante os dois primeiros anos de concurseiro, eu era gerente bancário com um cargo de 8 horas e só conseguia estudar no período da noite, iniciando 19h e finalizado por volta de meia noite todos os dias úteis. Aos finais de semana, conseguia me dedicar o dia inteiro em cursinhos presenciais na capital. No terceiro ano, me dediquei exclusivamente aos estudos e no quarto ano, fui nomeado no meu primeiro cargo público, momento em que me mantive estudando e trabalhando até os dias atuais para um cargo na área fiscal.
No início, conciliar estudo e trabalho foi bem desafiador, mas ou eu começava de qualquer jeito, ou não conseguiria dar os próximos passos. Afinal, não existe momento ideal para começar, simplesmente comece.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Carlos Henrique: Nessa jornada de concurseiro, eu consegui, até o momento, incontáveis reprovações e muita experiência de evolução para as próximas etapas. Porém, conquistei também quatro aprovações devidamente merecidas: a primeira, na Caixa Econômica Federal na 38ª colocação, a segunda no cargo de Técnico Administrativo da UFF em 4º lugar, a terceira neste mesmo cargo na UFRRJ em 3º e com o privilégio de ter tomado posse junto com a minha esposa Cíntia, que foi 1ª colocada neste mesmo certame. Neste mesmo ente, tivemos a graça de concluir nossa graduação, antes mesmo da aprovação para o cargo público federal e a benção de termos sido aprovados juntos num cargo em nossa cidade natal. Já a atual aprovação veio no cargo de Técnico da Fazenda Estadual (TFE) para a Sefaz do Amazonas, na 17ª colocação. Foi uma alegria imensa e extraordinária, pois esta é a primeira aprovação dentro das vagas para um cargo da tão sonhada carreira fiscal.
Estratégia: Chegou a estudar sem ter edital na praça? Durante esse tempo, como você fazia para manter a disciplina nos estudos?
Carlos Henrique: Após assumir, em 2015, o cargo de Técnico Administrativo, o qual ainda ocupo hoje, mantive o meu foco nos estudo ao longo dos próximos 4 anos sem editais na praça. Durante esse tempo, me dediquei muito a evoluir no campo emocional e no controle mental, pois sabia que a jornada exigiria mais se eu, verdadeiramente, quisesse estar preparado e saudável no momento em que as oportunidades iriam aparecer. A carreira fiscal, para muitos, exige uma preparação de médio a longo prazo e você precisa estar obstinado em investir na sua evolução com muita dedicação e fé de que vai dar tudo certo.
Durante essa jornada fiscal, e já ocupando um cargo público, pude contar com a inestimável ajuda da Núbia Oliveira, coach do Estratégia Concursos e minha mentora até hoje. Além disso, fiz alguns cursos de evolução pessoal e mantive uma leitura ativa de livros que me deram ferramentas para harmonizar o emocional e a rotina diária de estudos. Tive alguns outros mentores nesta jornada, aos quais sou eternamente grato.
Acredito que uma das formas de manter a disciplina, por tanto tempo, é se cercando de um “conselho administrativo” de excelentes pessoas às quais poderão contribuir de forma efetiva com o seu propósito maior. Boas ferramentas, estratégias e materiais de qualidade que irão contribuir ao máximo nas suas conquistas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Carlos Henrique: Conheci o Estratégia Concursos através da coach Núbia Oliveira, em seus primeiros vídeos postados no Youtube. Após o contato inicial, pesquisei um pouco mais e utilizei as primeiras apostilas para ter uma experiência na prática com o PDF. Percebi que o material escrito me proporcionava um ganho de escala muito grande em comparação com os cursinhos presenciais que fiz nos primeiros 2 anos de estudo. Com isso, ganhei a confiança de que seria possível avançar, de forma eficiente, em todas as inúmeras matérias que são exigidas nos concursos fiscais.
Estratégia: Qual diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Carlos Henrique: Encontrei preciosas vantagens nos matérias do Estratégia em comparação com outros cursos, como: conteúdo bem selecionado com um foco real naquilo que as bancas cobram, excelentes professores, praticidade no método de estudo que o PDF proporciona, muitas questões bem selecionadas e distribuídas ao longo das aulas e diversas formas de apresentação dos materiais.
Estratégia: Recomendaria o Estratégia para um amigo que está começando os estudos?
Carlos Henrique: Eu recomendaria o Estratégia Concursos para um amigo que está começando. Inclusive já recomendei a vários, pois de fato acredito no material e nos professores.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? O que funcionava melhor para você? Videoaulas, PDFs, livros?
Carlos Henrique: Durante a minha preparação eu utilizei os diversos materiais que o Estratégia produz. Alguns trouxeram um resultado maior, como os PDF’s completos (no início do estudo) e os PDF’s simplificados em retas finais. Em alguns casos pontuais cheguei a usar as vídeo aulas e, até mesmo, o Passo Estratégico como forma de revisão no pós edital.
Estratégia: Quantas horas por dia costumava estudar?
Carlos Henrique: Como eu sempre trabalhei ao longo da jornada de estudos, no início da minha preparação eu estudava em torno de 4 horas líquidas. Conforme fui ganhando experiência, comecei a aumentar 30 minutos e fiquei durante um bom tempo fazendo 5 horas líquidas por dia. Atualmente, faço 6h líquidas diárias, com dias que às vezes chego a 8h e às vezes fico em 5h.
Acredito que o mais importante disso tudo seja a consistência, que no final traz uma soma de fatores que geram a aprovação. Só é preciso continuar e acumular horas de estudo com estratégia e dedicação.
Estratégia: Uma das principais dificuldades de todo o concursando é a quantidade de assuntos que deve ser memorizada. Como você fez para estudar todo o conteúdo do concurso? Falando de modo mais específico: você estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Costumava fazer resumos? Focava mais em exercícios, ou na leitura e releitura da teoria? Como montou seu plano de estudos?
Carlos Henrique: Na etapa de montar um planejamento de estudos e dividir as disciplinas, eu tive a sorte de contar com a ajuda da Núbia Oliveira. Inicialmente nós incluímos as matérias básicas no ciclo e fizemos leitura com marcação e bateria de questões a cada aula. Inserimos revisões à medida que avançávamos para as próximas aulas e, conforme essas disciplinas foram finalizando, nós incluímos as outras e assim por diante. Mantendo sempre as disciplinas anteriores no ciclo de revisões através de fichas, mapas e muitas questões.
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Carlos Henrique: No início da minha preparação eu tive muita dificuldade na parte de exatas. Eu tinha o conhecimento matemático em boa parte das questões, principalmente na financeira, mas não conseguia velocidade de aplicação na hora da prova. Com isso, fiz durante um tempo o método Kumon para agilizar o cálculo e a resolução das questões na hora da prova, e isso me deu uma agilidade incrível. Hoje, exatas é um diferencial na minha prova.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Carlos Henrique: Eu iniciei a minha preparação solteiro e morando com a minha mãe e meus irmãos. Minha família sempre apoiou e respeitou os meus estudos, apesar do pouco conhecimento que possuíam na área. Além disso, tinha o apoio da minha namorada (atual esposa), que também sempre foi concurseira e apoiadora dos meus estudos. Com o passar do tempo, decidimos nos casar e o estudo só aumentou, assim como o apoio mútuo também.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Carlos Henrique: Durante a preparação, como eu trabalhava e estudava ao mesmo tempo, precisei adotar um comportamento mais radical, abdicando do convívio social. Costumava encontrar os amigos, no máximo, uma vez por ano. Foi a forma que encontrei de utilizar todo o tempo possível na preparação para que pudesse atingir a aprovação o quanto antes.
Estratégia: Você acha que vale a pena fazer outros concursos, com foco diferente daquele concurso que é realmente seu objetivo maior?
Carlos Henrique: Acredito que, durante a jornada, é importante tentar fazer outros concursos que te possibilite ter mais tranquilidade em relação aos estudos. O famoso concurso “escada”.
No meu caso, eu precisava trabalhar para investir nos materiais, orientações, viagens e provas. Então o concurso escada me proporcionou tranquilidade para fazer tudo isso e ainda não sofrer com a pressão de estar sendo sustentado por alguém. Até mesmo porque eu nem tinha alguém que pudesse fazer isso por mim, ainda que quisessem.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado?
Carlos Henrique: Eu estudei por 5 anos e meio direcionados à área fiscal. Mas já me dedico à carreira pública há 9 anos.
Estratégia: Qual foi sua sensação ao ver seu nome na lista dos aprovados?
Carlos Henrique: Inicialmente eu não conseguia acreditar que havia ficado dentro das vagas. Fiquei por algum tempo me perguntando se era verdade. Mas quando a “ficha caiu”, eu fiquei intensamente feliz. Foi extraordinário ver o meu nome na primeira página e bem dentro das vagas. Aquela sensação de cansaço se transforma em gratidão e energia.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova? E véspera de prova: foi dia de descanso ou dia de estudo?
Carlos Henrique: De 2021 para 2022 eu já vinha emendando diversos retas finais e tive a oportunidade de testar todas as estratégia possíveis para as últimas semanas. Foi um período bem cansativo, mas de intenso aprendizado. Descobri que, para mim, o ideal é tirar a última semana de revisão. Iniciava o dia assistindo o “Hora da Verdade” do Estratégia e depois complementava com os meus mapas, fichas e a lei seca do estado ou município.
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Carlos Henrique: Numa preparação de alto nível, sempre há erros e acertos. Um dos meus erros iniciais foi me prender aos detalhes da matéria. Algo que jamais lembraria se não fizesse muitas questões. Isso atrasou muito a finalização do ciclo básico. Outro ponto, foi me vincular a percentuais de acerto no início da preparação. Isso fez com que eu me expusesse menos a questões diversas.
Porém, percebo que acertei em acreditar no processo. Meu maior acerto foi, independente do resultado, continuar estudando todos os dias acreditando que um dia iria dar certo. Não desistir jamais. Além disso, foi muito importante fazer muitas questões, mas muitas questões mesmo, principalmente no pós edital.
Estratégia: O que foi mais difícil nessa caminhada rumo à aprovação? Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, como fez para seguir em frente?
Carlos Henrique: O mais difícil nessa longa caminhada é você harmonizar todos os papeis que você possui na vida com o papel de concurseiro. Equilibrar o papel de filho, marido, irmão, amigo, profissional e outros mais com o papel de estudante de alto nível. Dar conta de tudo que a vida exige e, ao mesmo tempo, se dedicar aos estudos com tamanha intensidade e equilíbrio mental. Digo que cuidar do emocional é ponto chave para obter bons resultados.
Estratégia: Qual foi sua principal motivação?
Carlos Henrique: Minha principal motivação foi acreditar que, com uma remuneração de um cargo fiscal, eu teria condições de viver uma vida leve e tranquila. Que eu teria condições de ajudar pessoas a minha volta e que poderia construir uma família com a tranquilidade financeira que o cargo proporciona.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Carlos Henrique: Faça tudo que for possível para conquistar aquilo que você deseja e jamais desista dos seus sonhos. Não escute as pessoas que vão dizer que é muito difícil ou que é loucura, elas só querem te proteger do sofrimento ou não tiveram a mesma coragem que você. Dedique cada gota de energia e suor à sua evolução pessoal e tenha fé de que já deu certo. Com isso, você vai ser, para sempre, livre da frustação do que seria nunca ter tentado voar.