Aprovado em 5° lugar no concurso SEFA PA para o cargo de Fiscal de Receitas
Fiscal - Estadual (ICMS)“Muitos têm vontade e oportunidades de passar em concursos públicos. O que falta, talvez, é a força de vontade de começar a estudar. Para tudo existe um começo. Na maioria das vezes é difícil começar e mais duro ainda continuar a estudar. Objetivo, foco e crer que é capaz, são excelentes ingredientes para o sucesso nas aprovações”
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Confira nossa entrevista com Ricardo Vojta, aprovado em 5° lugar no concurso SEFA PA para o cargo de Fiscal de Receitas:
Estratégia Concursos: De onde você é? Qual é sua idade? E sua formação?
Ricardo Vojta: Natural de Foz do Iguaçu, PR. 49 anos de idade. Licenciatura em Matemática e Bacharelado em Direito
Estratégia: Você chegou a trabalhar na sua profissão? O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Ricardo: Trabalhei por 15 anos como professor de Matemática. No período de 2010 a 2018 também lecionei em faculdades a disciplina de direito tributário, sendo que desde 2009 atuo com advogado.
Estratégia: Como foi a escolha pela área fiscal? O que pesou mais para você quando teve que definir esse foco de estudo?
Ricardo: A área fiscal sempre foi meu desejo de atuação. Passei em 2008 para auditor-fiscal do município de Santarém/Pará, mas não assumi o cargo, decidindo por ficar como servidor do INSS, onde estou até o presente momento.
O que mais pesou na minha decisão em definir como prioridade os estudos para o concurso da SEFA-PA foi a de aproveitar a oportunidade de ingressar na carreira fiscal, depois de longo período na Previdência Social, tendo como apoio e incentivo a presença de um colega de trabalho, Marcelo Danilo, que inclusive também foi aprovado nesse concurso.
Estratégia: Durante sua caminhada como concurseiro, você trabalhava e estudava (como conciliava trabalho e estudos?), ou se dedicava inteiramente aos estudos para concurso?
Ricardo: Como servidor do INSS tive que conciliar trabalho e dedicação aos estudos (sábados, domingos, feriados, intervalos, …), qualquer pequeno horário servia para estudar.
Os finais de semana, as festas de final de ano, os aniversários, e todos os demais convites foram deixados de lado, já que tinha traçado o caminho para concurso SEFA-PA.
A decisão de focar nos estudos foi bem difícil. Envolveu sacrifício de minha família, filhos, amigos.
A dedicação era (e tinha que ser) integral. Tirei férias vencidas do trabalho e antecipei as férias deste ano para ter tempo nos estudos, de 07h30 até as 22h30, todos os dias, sem exceção.
Estratégia: Quantos e em quais concursos já foi aprovado? Qual o último? Em qual cargo e em que colocação?
Ricardo: Já fui aprovado em 3 concursos, sendo o último para auditor-fiscal do município de Santarém/PA, não tendo assumido
Aprovação nos seguintes concursos:
Professor de Matemática (estadual): 2º lugar, ano 2002
Técnico do Seguro Social (federal): 4º lugar, ano 2008
Auditor-Fiscal do Município de Santarém: 1º lugar, ano 2008.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Ricardo: Por meio de um colega de trabalho, que já utilizava o esse curso para estudos na área fiscal e que também foi aprovado no concurso SEFA-PA
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Ricardo: Não! O Estratégia Concursos foi o primeiro curso que utilizei, no qual me adaptei muito bem.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou em nosso material?
Ricardo: E como! A diferença foi visível. O material disponibilizado pelo Estratégia é direcionado ao cargo escolhido, fazendo grande diferença no aprendizado.
Uma das ferramentas que mais me ajudou foi o intensivo de simulados (um por semana, durante 10 semanas), além da “preparação turbo” que “turbinou” meus estudos nas partes que mais tinha deficiências.
Estratégia: Que materiais você usou em sua preparação para o concurso? O que funcionava melhor para você? Videoaulas, PDFs, livros?
Ricardo: Os vídeos foram fundamentais! O material em PDF ou a leitura de legislação são importantes, mas as dicas que são dadas durante a explicação do conteúdo e também na resolução das questões foram valiosas para o aprendizado dos assuntos.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?
Ricardo: A estratégia foi a de utilizar todo o tempo disponível para estudos. Desde 7h30 até as 22h30, todos os dias, o que dava algo em torno de 13h líquidas (considerando dois meses de férias) e quando conciliado com trabalho (durante 4 meses), em torno de 4 a 5 horas de estudo por dia.
Eram cadernos, folhas soltas, duas telas de computador (uma com vídeo e outra com material PDF), celular, fone de ouvido e um quarto só para estudos.
Geralmente estudava duas disciplinas por dia. A estratégia era ajustada de acordo com os resultados nos simulados, onde eu verificava minhas deficiências e dedicava na semana seguinte maior tempo de estudo às disciplinas em que tinha desempenho abaixo das outras.
Estratégia: Como fazia revisões? Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?
Ricardo: Verifiquei que somente leitura do material ou assistir vídeos não estava sendo suficiente.
Para cada disciplina eram feitos resumos, revisões, anotações, dicas (bizus) dos professores.
Os simulados foram excelentes meios para avaliar os conteúdos aprendidos e também treinar tempo e resistência.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Ricardo: Sem a maciça resolução de exercícios o conteúdo não fica fixado na memória. Em dias que eram dedicados exclusivamente para exercícios, eram resolvidas de 200, 300, 400 questões, a depender da disciplina (se envolvesse cálculo, eram em quantidade menor) e se era dia de dedicação integral.
Não tenho ao certo a quantidade de exercícios resolvidos, mas certamente passou de 20 mil questões (banco de questões, material em PDF, simulados)
Estratégia: Você tinha mais dificuldades em alguma(s) disciplina(s)? Quais? Como você fez para superar estas dificuldades?
Ricardo: Não só tinha como ainda tenho (Economia e Tecnologia da Informação).
Tanto uma quanto outra disciplina tem conteúdo muito extenso.
Estratégia: Você é casado? Tem filhos? Namora? Mora com seus pais? Sua família entendeu e apoiou sua caminhada como concurseiro? Se sim, de que forma?
Ricardo: Tenho esposa há 16 anos e dois filhos menores. Minha família, principalmente minha esposa, me deu o apoio necessário para que eu pudesse me dedicar aos estudos.
Minha esposa, no período de meus estudos, se tornou pai e mãe de nossos filhos, assumiu todas as responsabilidades da casa, escola dos filhos, levar e trazer as crianças da escola e de consultas médicas, assumir as contas, preocupações da casa, problemas a serem resolvidos, etc, me deixando livre para os estudos.
Minha esposa foi bastante compreensiva, mesmo sabendo que se sacrificaria nesses 6 meses, além de apoiar incessantemente, mesmo quando não tinha bons rendimentos nos simulados.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos, família, etc? Ou adotou uma postura radical, abdicando do convívio social?
Ricardo: A vida social precisou dar uma pausa. Meus amigos e meus parentes foram avisados que eu estava em uma dura empreitada e que não teria como comparecer a eventos nem aceitar convites. Eles também foram compreensivos e hoje me parabenizaram pelo êxito nesse concurso.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao concurso em que foi aprovado? Qual foi o segredo de manter a disciplina durante todo o período?
Ricardo: O segredo foi o foco! A vontade de ser aprovado e a certeza de que era capaz disso!
O tempo sempre foi um fator contra. Quanto mais eu estudava, sabia que teria menos tempo sobrando até a data das provas, visto que “o tempo não para”.
Os comentários de algumas pessoas dizendo que não adiantava estudar, pois haviam muitas pessoas que já estavam se preparando há anos, também foi um fator contra. Mas, como eu não sabia quem eram essas pessoas (que estudavam há muito tempo) e nem se elas existiam de fato, a vontade de passar no concurso foi maior que os fatores contrários.
Estratégia: A reta final é sempre um período estressante. Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Ricardo: Bom, tirei férias antecipadas de meu trabalho e a dedicação aos estudos no último mês foi intensa, integral e direcionada.
A última semana é aquela que você acha que não está preparado, que pensa que vai esquecer tudo, que não teve tempo para ver todo o conteúdo.
Há uma crise interna. Bate um desespero, uma angústia em talvez não atingir o objetivo, em decepcionar aqueles que acreditaram em você.
Há excesso de cobrança de si mesmo e, ao mesmo tempo, um sentimento de culpa por não ter iniciado os estudos antes.
O certo é que devemos encontrar um equilíbrio nesse momento (contar até 10, respirar fundo, parar de pensar), reduzir a tensão e dizer para si mesmo: sou capaz, eu consigo!
Estratégia: Se você tivesse que apontar ERROS em sua preparação (se é que houve), quais seriam? Diga-nos também quais foram os maiores ACERTOS?
Ricardo: ERROS: Tentar estudar tudo foi um erro meu inicial. Não dá para estudar tudo e aprender sem um direcionamento (deixar de fazer um estudo dirigido, foi meu segundo erro.)
ACERTOS: Comprar o curso Estratégia. Dividir horários de estudos. Trabalhar assuntos e questões em paralelo. Sacrificar parte da vida social para estudar. Acreditar que eu era capaz de ser aprovado.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Ricardo: Sim, pensei em desistir quando vi que não tinha tempo e material de estudo adequado para chegar num nível competitivo.
Tive apoio e incentivo de minha família e de um colega de trabalho, Marcelo Danilo, que inclusive foi o que me indicou o curso Estratégia para os estudos (ele também foi aprovado nesse concurso).
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso. Deixe-nos sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Ricardo: Muitos têm vontade e oportunidades de passar em concursos públicos. O que falta, talvez, é a força de vontade de começar a estudar. Para tudo existe um começo. Na maioria das vezes é difícil começar e mais duro ainda continuar a estudar. Objetivo, foco e crer que é capaz, são excelentes ingredientes para o sucesso nas aprovações.