Aprovado no concurso SEAD/IAPEN Acre para Agente de Polícia Penal
Policial (Agente Penitenciário)“Depois que comecei a estudar, sempre dava apenas duas escolhas para mim: ou passo ou continuo até passar.”
Confira nossa entrevista com Carlos Elder Araújo Silva, aprovado no concurso SEAD/IAPEN Acre para Agente de Polícia Penal:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Carlos Elder Araújo Silva: Sou o Carlos Elder, Bacharel em Administração, Pós-Graduado em Direito Constitucional, concluindo Tecnólogo em Segurança Pública e Pós em Direito Penitenciário. Tenho 31 anos de idade e sou natural de Mossoró/RN.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Carlos: Primeiramente, eu tinha o exemplo do meu pai que era concursado, e eu buscava estabilidade financeira na época. Eu comecei a estudar para concurso em 2012, e tive minha primeira aprovação em 2014.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Carlos: Sim, sempre trabalhei e estudei, inclusive trabalhava na iniciativa privada durante o dia, e a noite eu tinha a faculdade. Eu organizava meu tempo de trabalho e outras responsabilidades e o tempo que sobrava era para estudar. Não tinha tempo perdido para mim, estudava em todos os lugares, gerindo o meu tempo, a fim de não perder nenhum minuto.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Carlos: Já fui aprovado em 10. Sendo 8 concursos efetivos e 2 processos seletivos temporários.
* Em 2023 – IAPEN PPAC (Agente) – 34º lugar.
* Em 2022 – PCPB (Agente) – Nas vagas, entre os 500.
* Em 2022 – FUNDASE/RN (Agente Socioeducativo) – 43º.
* Em 2021 – Prefeitura de São José de Mipibu (Ag. de Trânsito) – 2º.
* Em 2021 – Prefeitura de São Gonçalo do Amarante (Ag. de Trânsito) – 2º.
* Em 2018 – CODERN (Guarda Portuário) – 5°.
* Em 2017 – CBMRN (Soldado) – 2º Turma.
* Em 2016 – Processo Seletivo – Estágio do MPRN (Assist. em Administração) 1º.
* Em 2015 – FUNDAC/RN – Processo Seletivo (Agente socioeducativo) – 43º.
* Em 2014 – CAERN (Operador de Água) – em 17°.
Continuo estudando, meu objetivo é ser aprovado no concurso da Policia Federal e PRF. Mas enquanto não sai o edital, estou estudando para outros concursos, como o de Auditor Fiscal e de Especialista da SEFAZ do Acre.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Carlos: Em relação a sair com amigos e família, foi muito reduzido, pois evitava o máximo para estudar. Mas quase todas as noites estava na igreja, pois tenho uma responsabilidade grande na igreja.
Já Em relação ao com urso do IAPEN PPAC, tive aproximadamente 30 dias para estudar focado, estudando em média 12 horas líquidas por dia. Nesse período, fiquei sem vida social 99%.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Carlos: Sempre entenderam e me apoiaram, inclusive eu me tornei o exemplo para várias pessoas da minha família, inclusive a minha esposa que já passou na Polícia Federal com minha mentoria de estudo e com o Estratégia.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Carlos: No último concurso da IAPEN- Polícia Penal, praticamente 20 dias focado nele. Tinha feito a inscrição, mas não sabia se iria fazer a prova por que minha esposa estava concluindo o curso de formação da Polícia Federal e não sabíamos onde que ela seria lotada. Por isso que me inscrevi e fiquei aguardando saber se ela iria ser lotada. Quando soubemos que ela iria ser lotada no Acre, foi que me programei para estudar pro IAPEN, e tive aproximadamente 20 dias até a prova para estudar os conteúdos novos e revisar os que já dominava.
Mantive a disciplina, pois como ela seria lotada noutro estado, eu teria que acompanha-la e praticamente deixar o meu serviço público, para morar no Acre. Com isso, mantive o foco, disciplina e motivação para passar dentro das vagas na PPAC.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Carlos: Em relação a material, eu costumo variar entre videoaulas e PDF. Para mim o PDF demorava mais, porém era mais completo de informações. Já a videoaula, dependendo do assunto, torna-se mais acessível, por ter o professor explicando tudo. Então eu variava muito. Dependendo do assunto, costumo fazer um ser self service, pois intercalo entre PDF, Resumos, Mapas mentais, videoaulas, Estratégia Cast, entre outros.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Carlos: Conheci há muito tempo, creio que em 2016. Um amigo falou sobre o curso e eu tive curiosidade de conhecer. Depois que vi a qualidade, sou Coruja de coração, indico para todo mundo.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Carlos: Já sim. Primeiramente, estudava com apostilas que eram vendidas no centro da cidade ou na casa da revista. Depois, conheci outro curso, o problema deles era porque não tinha muitas funcionalidades, como o Estratégia tem, eles não se aprofundavam tanto, com isso os alunos não chegavam tão preparados para a prova.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Carlos: Os dois primeiros concursos que passei foi com uma apostila que comprei no centro da cidade, mas demorou 2 anos para eu ser aprovado. A segunda aprovação foi com os conhecimentos que já tinha adquirido ao longo da minha vida e com vídeos aleatórios no Youtube. Depois disso, fui atrás de um cursinho online, mas não fui aprovado em nenhum concurso.
Por volta de 2017 a 2018 conheci o Estratégia Concursos, com alguns materiais gratuitos, e notei a diferença. Logo depois, comprei a assinatura para a minha esposa começar a estudar, pois ela não era concurseira. Depois, passei a assinatura para o meu nome. Foi a partir de então que os meus estudos começaram a evoluir bastante, e consegui várias aprovações em concursos muito concorridos, e em alguns entre os primeiros colocados.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Carlos: Com certeza, considero o melhor preparatório para concursos públicos. O Estratégia tem os melhores professores do mercado, além de ter muitos materiais que o aluno pode escolher como estudar, conforme o seu tempo, nível e perfil. PDFs completos e com bastantes questões, videoaulas muito bem explicadas, mapas mentais, resumos, Passo Estratégico, Bizu Estratégico, Estratégia Cast, simulados ótimos, o melhor Sistema de Questões com comentários normais e a possibilidade de ter um comentário aprofundado, entre outras ferramentas, como o projeto Reta final, Hora da Verdade, Revisão de véspera, etc. O aluno tem inúmeras opções para se adequar.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Carlos: Inicialmente, estudava em média 4 a 6 horas por dia, mas para esse último concurso do IAPEN PPAC estudei 12 líquidas, por um período de aproximadamente 30 dias. Não é fácil, mas era a única alternativa que tinha para conseguir ser aprovado num período tão curto. Isso não é recomendado, foi uma exceção, pois já tinha muito conhecimento adquirido ao longo dos anos.
Em relação ao plano de estudo, eu organizava por ciclos de matérias. Em média 2 ou 3 disciplinas por dia, intercalando entre estudar conteúdos novos, revisar os conteúdos já estudados e responder em média 10 questões por tópico revisado. Primeiramente, eu colocava no ciclo as disciplinas que tinha maior dificuldade, depois, colocava as disciplinas que já tinha maior facilidade. Algumas disciplinas, que já dominava, apenas fazia questões e algumas revisões, conforme estava programado no meu cronograma.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Carlos: Aplicava a técnica da revisão espaçada, que é de revisar depois de 1 dia, 7 dias, 30 dias; além do estudo reverso, que era de responder questões e depois que revisava o conteúdo da questão; também do ensaio mental, o qual ficava relembrando mentalmente o que tinha aprendido, entre técnicas de revisão.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Carlos: Responder questões faz parte do tripé da aprovação, que é estudar a teoria, revisar a teoria e praticá-la respondendo questões. Dessa forma, eu lia os comentários das questões que errava e criava o meu caderno de erros, para futuras revisões. Ou seja, responder questões é imprescindível para quem quer ser aprovado.
Já perdi as contas de quantas questões respondi em toda a minha trajetória, porém eu dou preferência a qualidade à quantidade, ou seja, prefiro fazer por dia em média 20 questões com qualidade a fazer 100 sem qualidade. Dessa forma, eu costumo responder as questões, analisando todos os comentários de todas as alternativas, a fim de entender o porquê que cada alternativa está certa ou errada, criando o meu caderno de erros.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Carlos: Em relação as disciplinas que tinha maior dificuldade, dedicava maior tempo de estudo para elas. Revisava mais vezes e respondia mais questões. As disciplinas que tinha mais dificuldades eram as de direito, pois sou formado em Administração. Porém, consegui vencê-las com essas técnicas de estudo e com o material do cursinho que mais aprova concurseiros, o Estratégia Concursos.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Carlos: Minha rotina de estudo na semana da prova sempre é de revisão geral, costumo separar em média 3 a 4 dias para revisar todo o conteúdo do edital e depois fazer o último simulado. E responder algumas questões dos assuntos que tenho mais dificuldades. Também assistia as videoaulas que o Estratégia costuma disponibilizar na reta final, como “Hora da Verdade”, “Reta Final”, e também a revisão de véspera.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Carlos: No concurso do IAPEN PPAC teve prova discursiva sim. Primeiramente, o aluno precisa ter pelo menos noções de português, como ortografia, pontuação, conjunções, concordância nominal e verbal, entre outros. Depois, precisa estudar sobre a estrutura de redação. Conhecer se é uma questão discursiva de estudo de caso de assuntos específicos ou se é uma redação argumentativa, expositiva de assuntos aleatórios, isso sempre está expresso no edital. Ademais, o ideal é se preparar para dominar os assuntos de coesão e coerência, o uso dos conectivos, para estruturar bem o texto. Depois, é estudar temas que tem probabilidade de ser cobrado na discursiva e praticar bastante, fazendo em média 1 a 2 redações por semana. E, se possível, pedir para o professor corrigir a sua redação. A minha preparação da prova discursiva foi dessa forma, que obtive uma nota de 18 pontos no total de 20 pontos. Inclusive no concurso da PCPB obtive 14,2 pontos no total de 15 pontos, e no concurso da FUNDASE/RN obtive 50 pontos no total de 50 pontos.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Carlos: O primeiro erro foi em não ter estratégia de estudo, eu estudava aleatório, sem organização. Já, os primeiros acertos, foram quando realmente comecei a entender o que era concurso de verdade, aprendi a estudar da forma correta e encontrei um material bom para estudar com qualidade.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Carlos: Em desistir, jamais. Depois que comecei a estudar, sempre dava apenas duas escolhas para mim: ou passo ou continuo até passar. E quando passar, continuar estudando para outro melhor, até conquistar o meu concurso dos sonhos, ter a estabilidade financeira e me auto realizar profissionalmente.
A principal motivação sempre foi de passar em vários concursos, e um dia passar no Concurso Federal, além conseguir oportunidades de trabalho como professor e mentor, pois é algo que faço com muito amor. E, por fim, sempre mantive motivado, pois sei que sem a motivação, não conseguiremos passar, e a tendência é desistir.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Carlos: Primeiramente, o concurseiro iniciante precisa decidir que quer mudar de vida, por meio dos estudos, e investir o seu tempo e dinheiro nesse propósito. Após isso, precisa manter uma rotina de estudos, com o MDC (Motivação, Determinação e Constância). Trace um objetivo final e organize suas metas, ou seja, de preferência, selecione uma área para focar, estude para um concurso “escada”. Por fim, após conseguir adquirir bons conhecimentos nas principais matérias que envolvem a sua área, com certeza a primeira aprovação chegará. E continue até conquistar a aprovação no concurso dos seus sonhos.