Aprovado em 136° lugar no concurso da Receita Federal do Brasil para o cargo de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil
Fiscal - Federal (RFB e AFT)“Nunca me passou pela cabeça desistir, pois consegui me manter focado o tempo todo no objetivo de estudar o máximo que eu conseguisse, desde a minha matrícula no Estratégia Concursos.”
Confira nossa entrevista com Paulo Giovanni Carro, aprovado em 136° lugar no concurso da Receita Federal do Brasil para o cargo de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Paulo Giovanni Carro: Sou da cidade de São Paulo, onde sempre morei até hoje. Tenho 36 anos e sou graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas no ano de 2008.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava? Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Paulo: Eu iniciei os estudos para concursos logo depois de me graduar em 2008. Até então, eu tinha a intenção de seguir uma carreira em empresas privadas, porém, aquele final de 2008 era um período de crise econômica em que as oportunidades no setor privado estavam bem escassas. Assim, comecei a me informar sobre vagas no setor público e vi que havia muitos concursos em aberto naquele momento. Então, comecei a estudar por conta e de um modo pouco estruturado (sem matrícula em curso algum) e prestar alguns. Mesmo assim, consegui rapidamente uma aprovação no Concurso Público para o cargo de Especialista em Políticas Públicas do Governo do Estado de São Paulo em meados de 2009 e tomei posse em março de 2010. Estou ocupando este cargo até hoje.
Mesmo depois de entrar no setor público, ainda continuei estudando para outros concursos durante um tempo, com os mesmos materiais por conta e ainda sem uma estrutura organizada de estudo. Porém, dois aspectos mudaram esse cenário: essa conciliação entre trabalho e estudo começou a ficar bastante difícil em função do aumento das minhas responsabilidades relacionadas ao meu cargo; e de 2016 para cá as vagas em concursos também começaram a rarear. Assim, eu dei uma longa pausa nos estudos e só retomei no final de 2019 quando me matriculei no Estratégia Concursos (inclusive, aproveitando à época a oportunidade lançada da Assinatura Vitalícia, o que recomendo demais a todos que puderem). A ideia era conciliar melhor o trabalho com um estudo estruturado, mas logo entrou a pandemia em março de 2020 e fomos forçados a trabalhar em home office. Como essa mudança no meu trabalho foi repentina e desorganizada, não havia muito trabalho a ser realizado remotamente até então. Diante disso, aproveitei a situação e intensifiquei meu estudo entre março de 2020 e agosto de 2021, quando retornei ao trabalho presencial. Agora com a minha aprovação na Receita Federal, tenho certeza de que esse período de estudo intensivo foi determinante para minha aprovação e muito em função da estrutura e organização do material do Estratégia Concursos. Com o retorno ao trabalho presencial, continuei meus estudos em um ritmo um pouco mais lento, porém, desta vez, consegui conciliar o trabalho e o estudo de uma forma bem mais proveitosa em função desse estudo mais estruturado e segui assim até prestar as provas do Concurso Público da Receita Federal para o cargo de Analista Tributário em março de 2023, com grande sucesso.
Quando escolhi me matricular na Assinatura Vitalícia do Estratégia Concursos, minha ideia era estudar de forma bastante prolongada, ainda que passasse em algum concurso, como aconteceu. Então, mesmo com essa aprovação, continuarei estudando para outros concursos que ainda almejo, como por exemplo o próprio cargo de Auditor Fiscal da Receita Federal e o de Analista do Banco Central (cuja prova deverá ocorrer em 2024).
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Paulo: Nunca coloquei em minha mente de que eu deveria me privar da vida social com amigos e família em função do estudo. Porém, considerando esta atual aprovação na Receita Federal, essa privação de vida social acabou sendo forçada em função da pandemia quando não havia possibilidade de sair com os amigos e mesmo visitar familiares que não morassem na mesma residência. De todo modo, acredito que, em uma conjuntura normal, é plenamente cabível conciliar os estudos com uma vida social moderada, até para que o corpo e a mente se mantenham relaxados para um melhor aproveitamento dos estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Paulo: Grande parte dos meus amigos atualmente estão em convivência comigo no setor público, diante de mais de 13 anos já no setor. Por isso, são todos já concurseiros e muitos deles também continuam estudando em busca de cargos melhores. Em relação à minha família, o apoio foi sempre incondicional desde minha primeira decisão de ser um concurseiro ao final da faculdade em 2008 e o principal apoio veio da pessoa mais importante da minha vida, minha mãe, cujo incentivo foi ainda maior pelo fato de ela também ser uma servidora pública (professora) do Estado de São Paulo, já aposentada. Em resumo, então, nunca sofri qualquer resistência a esse respeito no meu ciclo de amigos e familiares.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Paulo: Especificamente para este Concurso Público da Receita Federal, iniciei os estudos no final de 2019 quando me matriculei no Estratégia Concursos. Sempre fui uma pessoa bastante estudiosa em toda minha vida escolar e acadêmica. Assim, uma vez que estruture uma sequência de materiais a estudar, como consegui fazer a partir do Estratégia Concursos, eu consigo facilmente manter uma disciplina de estudos. E foi o que fiz para esse Concurso da Receita Federal. Além disso, por se tratar de um concurso com uma quantidade enorme de matérias a estudar, foi fundamental a organização de todas as matérias em uma planilha de estudos, fazendo a devida programação da sequência de disciplinas e de quando fazer as revisões de cada uma delas durante esse ciclo.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Paulo: Assim que me matriculei no Estratégia Concursos, através da Assinatura Vitalícia, adicionei o pacote completo da Receita Federal para o cargo de Auditor Fiscal, uma vez que as disciplinas envolvidas no estudo para esse cargo permitiriam uma ampla formação para mim. Com isso, fiquei preparado simultaneamente para a prova do cargo de Analista Tributário, que acabei prestando, bem como para vários outros concursos, pois muitas disciplinas são comuns a outros certames da área de gestão pública em geral. Por exemplo, irei prestar a prova para fiscal do ISS São Paulo em setembro, aproveitando o estudo que já fiz. Dentre as ferramentas de estudo, meu foco esteve, sobretudo, nos livros eletrônicos (PDFs), em suas versões completas, resumos e mapas mentais. Além disso, sempre procurava agregar com algumas videoaulas, variando conforme o meu domínio prévio de cada disciplina. E, por fim, dentre minhas programações de revisão, utilizei bastante o Sistema de Questões também. Em relação aos materiais em PDFs, sempre foram perfeitos no meu estudo, conciliando a teoria com ótima seleção de exercícios na dosimetria certa, tendo sido fundamental para minha aprovação. As videoaulas também sempre me ajudaram como complemento, porém, dada a extensão das disciplinas, muitas videoaulas acabavam sendo longas demais para poder assistir todas e, com isso, era necessário selecionar algumas.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Paulo: Através de uma busca detalhada por cursos pela Internet. À época que procurei, em 2019, não conhecia muito sobre o Estratégia Concursos, mas logo encontrei em minhas pesquisas ótimas referências que o destacavam de demais cursinhos e hoje tenho plena convicção de que minha escolha foi certeira.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Paulo: O Estratégia Concursos foi o primeiro cursinho para Concursos Públicos no qual me matriculei. Conforme citei anteriormente, em meus estudos anteriores, sempre estudei por conta através de materiais diversos próprios.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Paulo: Aprovação em 2009 no cargo de Especialista em Políticas Públicas no Governo do Estado de São Paulo, onde estou até hoje.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Paulo: Com toda a certeza. O grande diferencial foi a possibilidade de organizar e programar um ciclo de estudos através de materiais completos de cada disciplina, com o foco direcionado para o Concurso Público preferencial que eu buscava, na Receita Federal. E, conforme mencionei, os livros eletrônicos (PDFs) completos foram fundamentais nesse meu estudo.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Paulo: Estabeleci uma planilha de estudos, com um revezamento inicial de mais ou menos 8 disciplinas dentre as programadas para o Concurso Público de Auditor Fiscal, a partir de matérias prioritárias conforme o peso na prova (ex: Direito Tributário, Legislação Aduaneira, Contabilidade etc.). No decorrer do ciclo, fui agregando paulatinamente outras disciplinas até que todas estivessem incluídas no ciclo de estudos (e muitas delas, mais curtas, também foram sendo concluídas, ficando apenas indicadas para as revisões). Durante a pandemia, consegui estudar aproximadamente 8 horas líquidas por dia na semana (segunda a sexta) e 4 horas aos sábados. Quando retornei ao meu trabalho presencialmente, a carga horária na semana reduziu-se, em média, para 4 horas diárias também, até a realização do Concurso Público de Analista Tributário da Receita Federal em março de 2023.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Paulo: Costumava programar minhas revisões a partir de três métodos: uma primeira revisão das questões do PDF estudado, dois meses após o estudo, agregando leitura de resumos e mapas mentais (sempre utilizei os já existentes em cada disciplina, pela ótima qualidade de todos eles); uma segunda revisão, seis meses após a revisão anterior, utilizando caderno de questões do Sistema de Questões; e novas revisões sucessivas com base em questões específicas de provas anteriores da Receita Federal, com periodicidades diversas. Não realizava simulados com frequência, priorizando muito mais o estudo completo e revisado. Porém, no último mês antes da prova, fiz muitos simulados.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Paulo: A resolução de exercícios é uma etapa fundamental do ciclo de estudos, especialmente nos momentos de revisão para identificar os pontos fortes do aprendizado e os aspectos que precisam ser reforçados. Estudei, ao todo, mais de 15 disciplinas ao longo do meu ciclo de estudos, intercalando questões dos livros eletrônicos (PDFs), do Sistema de Questões e de provas anteriores da Receita Federal. Portanto, foram incontáveis exercícios resolvidos e revisados. Não me arrependo nem um pouco de todo esse esforço na prática de exercícios.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Paulo: Muitas disciplinas que eu estudei já havia sido objeto de estudo, mesmo que básico, ao longo da minha vida (seja na faculdade de Administração, seja nos meus primeiros anos de concurseiro). Porém, algumas delas iniciei o estudo pela primeira vez, como por exemplo Legislação Aduaneira e Direito Previdenciário. Em relação a elas, meu tempo de dedicação a cada leitura de teoria e prática de exercícios foi naturalmente um pouco mais demorado para uma assimilação mais profunda de conteúdos que eu estava estudando pela primeira vez na minha vida.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Paulo: Foi uma semana de revisões mais rápidas das disciplinas consideradas mais relevantes, seja pelo peso na prova objetiva, seja pela maior probabilidade de serem exigidas na prova discursiva, algo que fiz até a manhã do dia pré-prova (a partir da tarde, busquei relaxar e descansar). Além disso, no fim de semana anterior à prova, realizei o último simulado promovido dentro do Sistema de Questões.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Paulo: Sim, houve uma prova discursiva constituída de uma questão dividida em seis tópicos. Não tive uma preparação específica sobre como responder uma prova discursiva, pois sempre tive muita facilidade em concatenar ideias dentro da linguagem escrita (questões discursivas, redação etc.). Sendo assim, minha preparação foi mais voltada em aprofundar revisões de matérias com maior probabilidade de serem cobradas nessa questão discursiva, quais sejam Direito Tributário, Direito Previdenciário e Legislação Aduaneira. E consegui me dar muito bem nesse processo, pois a questão envolveu assuntos de Tributário e Previdenciário efetivamente e acertei integralmente cinco dos seis tópicos cobrados. Minha recomendação para quem se prepara para uma prova discursiva é justamente aprofundar as suas revisões nas disciplinas com maior chance de serem exigidas nessa prova, nas semanas anteriores ao certame. E, para quem não tem facilidade na linguagem escrita, é crucial treinar o máximo que puder com provas anteriores do cargo que a pessoa almeja e solicitar auxílio dos professores do Estratégia Concursos nesse aprimoramento da forma de redigir uma discursiva, pois não basta apenas conhecer o conteúdo na discursiva, é preciso saber transmiti-lo de forma coesa e coerente ao examinador.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Paulo: Sem dúvida, o maior acerto foi a escolha por me matricular no Estratégia Concursos. Isso, por si só, já representou um grande passo nessa trajetória de 2019 para cá. Sinceramente, não sei se conseguiria obter em outro lugar um material tão completo e bem-organizado assim. A partir disso, a planificação do ciclo de estudos também foi decisiva, com um planejamento detalhado das disciplinas com indicações das datas para as revisões, a fim de não só fazer uma absorção inicial de todo o conteúdo, mas mantê-lo ativo assim até o dia da prova. Em relação a erros, acredito que o tempo semanal poderia ter sido maior no meu caso. Como mencionei anteriormente, eu não estudava de domingos e feriados e fazia apenas 4 horas aos sábados sendo que, depois do meu retorno ao trabalho presencial, essa duração de 4 horas diárias virou a tônica também durante os dias de semana, pois eu estudava bem menos horas no período noturno. Em suma, talvez eu tivesse avançado bem mais no meu ciclo de estudos caso destinasse não todos, mas pelo menos alguns domingos e feriados de estudo, bem como me esforçasse mais no período noturno em meio ao retorno ao trabalho presencial. Isso poderia ter me encorajado a me sentir mais preparado, já nesse certame, para prestar a prova do cargo de Auditor Fiscal que ainda almejo, ao invés de Analista Tributário no qual passei. De todo modo, acredito que tudo acontecerá no seu devido tempo.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Paulo: Nunca me passou pela cabeça desistir, pois consegui me manter focado o tempo todo no objetivo de estudar o máximo que eu conseguisse, desde a minha matrícula no Estratégia Concursos. E, em relação a isso, um aspecto fundamental foi não ter me colocado pressão de que eu deveria passar no primeiro concurso que prestasse, fosse o da Receita Federal ou outro. Por isso, também, se deu a minha escolha pela Assinatura Vitalícia, que permite esse estudo mais ao longo prazo. Com isso, por mais trabalhoso que seja esse processo de estudo, eu consegui desfrutá-lo e sentir prazer em estudar todo o material para a minha aprovação e isso me deixou bem leve, tanto ao longo dos anos de estudo quanto na hora da prova.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Paulo: Buscando resumir os principais aspectos que destaquei em minhas respostas anteriores, deixo aqui duas recomendações nesse processo de estudo. Primeiro, busque organizar o seu ciclo de estudo em disciplinas prioritárias para o concurso público ou área que seja seu objetivo, agregando outras disciplinas aos poucos. Nesse aspecto, entendo ser importantíssimo planificar seu estudo, com indicação das datas de finalização de cada conteúdo e programação das revisões periódicas, pois certamente serão muitas matérias estudadas simultaneamente. E, em segundo lugar, não se coloque uma pressão excessiva pela aprovação, se cobrando quanto a um prazo fatal para ser aprovado (se possível, recomendo muito a todos que puderem a Assinatura Vitalícia para que se alivie essa pressão). Trata-se de um processo duradouro, que pode demorar mais ou menos tempo, conforme o ritmo de estudo de cada um e o concurso almejado. Assim, desfrute do estudo. Isso permitirá uma leveza e, consequentemente, um aprendizado bem mais concreto.