Aprovado no concurso PP-BA para o cargo de Agente Penitenciário
Policial (Agente Penitenciário)“Não desista, só fracassa quem desiste. E pense sempre que você tá em uma maratona, não em um Sprint, estude com disciplina e pensando no longo prazo, que a recompensa virá.”
Confira nossa entrevista com Luiz Henrique Cristovão Morais, aprovado no concurso PP-BA para o cargo de Agente Penitenciário:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Luiz Henrique Cristovão Morais: Sou formado em Direito, Tenho 28 anos e sou natural de Delmiro Gouveia, interior de Alagoas.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Luiz: Logo após a empresa que eu trabalhava fechar, em 2016. Mas sempre estudava “por brincadeira”, sem seriedade, até que em 2022 tomei a decisão de estudar “sério”.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Luiz: Para o concurso da PP-Bahia eu estudava e trabalhava. Era muito difícil, por conta da escala ser a famosa 6×1, mas como meu turno era noturno (trabalhava de meia noite às seis da manhã), eu abria o conteúdo no celular e quando tinha tempo estudava no trabalho.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Luiz: Já fui aprovado para PC-BA, no entanto reprovei no TAF. Me encontro habilitado em todas as fases do CFO Pernambuco, no entanto fora das vagas. E, agora, com a PP-BA foram 3 aprovações.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Luiz: Eu sempre fui muito pacato, mas sempre gostei de sair com os amigos e principalmente com minha família. Estudar para concurso não atrapalhou muito, mas do último ano para cá não tive muita vida social por conta do trabalho e dos estudos.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Luiz: A família sempre fica com um pouco de pé atrás, por achar que o mundo dos concursos é muito difícil, eles acreditam que uns poucos passam. Então no começo tinha muita desconfiança, mas a partir do momento que comecei a ir bem nos concursos eles apoiaram mais.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Luiz: Assim que acabou o CFO eu comecei a preparação. O que me ajudou manter a disciplina foi a “precisão”, meu trabalho é bem difícil e cansativo, além disso paga mal, então usar isso como combustível, aliado a vontade de casar com minha atual noiva, ajudou a me “manter no trilho”.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Luiz: Eu utilizei muito o pacote Passo Estratégico e intercalava com o Projeto Missão, mas o ponto principal foi o Passo Estratégico. Ele abriu muito o caminho, principalmente nas legislações das quais eu ainda não tinha estudado, me ajudou a evoluir muito em um curto espaço de tempo.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Luiz: Na internet e alguns amigos me indicaram.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Luiz: Eu usava outro curso, que até me ajudou muito, mas a falta de objetividade me atrapalhava. Com o Estratégia o que consigo estudar em um dia, levaria pelo menos uma semana com o outro material.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Luiz: O Passo Estratégico é uma ferramenta realmente espetacular, ela muda você de patamar quanto a preparação, coloca você entre os leões em um curto espaço de tempo.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Luiz: Meu plano de estudo era fazer um simulado por semana (normalmente na sexta feira) e sábado e domingo fazer pelo menos 50 questões cada dia, não importava o tempo que levasse, tinha que fazer essas questões. E os PDFs eu estudava durante a tarde, das 15h as 17h. Na madrugada eu sempre lia o PDF quando tinha tempo livre no trabalho. Se for contar o tempo, daria algo em torno de 4 horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Luiz: Simulados e anotações de palavras chaves. Lia as palavras chaves e gatilhos que anotava e via se necessitava naquele momento revisar novamente o assunto.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Luiz: É a parte mais importante, porque ela quem vai dizer como você tá. Provavelmente fiz mais de mil questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Luiz: A legislação da Bahia e as legislações extravagantes. Usei e abusei das questões e do Passo Estratégico.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Luiz: Fiz simulado da missão e fiz questão até o sábado.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
Luiz: A discursiva eu peguei dicas com o Estratégia e com minha noiva, que é mestranda em letras, eu fazia as redações e pedia para ela corrigir. Eu tenho uma dificuldade na caligrafia que já me custou alguns concursos (quando ia para prova discursiva eu perdia muitas posições), graças a ajuda dela e do Estratégia consegui superar essa dificuldade e ir bem na prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Luiz: Me deixar levar por negatividade e deixar as vezes de estudar antes desse concurso da PP-BA. E o maior acerto foi procurar o material certo para estudar e não falhar, estudar todo dia, mesmo que por 15 minutos.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Luiz: Os principais erros estão na nossa mente, achar que você não é capaz, o maior adversário que podemos ter é nossos pensamentos. Momentos de fraqueza que deixei de estudar por acreditar não ser capaz foram os meus maiores erros.
E o maior acerto foi não desistir, após ser reprovado no TAF da PC-BA fiquei muito mal e pensei em desistir, mas voltei, me preparei para um TAF pior (CFOPE) e fui aprovado, e já tô na pegada para as demais fases da PP-BA.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Luiz: Não desista, só fracassa quem desiste. E pense sempre que você tá em uma maratona, não em um Sprint, estude com disciplina e pensando no longo prazo, que a recompensa virá.