Aprovado no concurso PGDF para o cargo de Procurador
Jurídico - Procuradorias“Principal acerto foi o alto número de questões resolvidas, que me fez focar nas matérias mais importantes e perceber que não é necessário saber tudo de todas as matérias, e sim o mais importante”
Confira nossa entrevista com Matheus Moreira da Silva, aprovado no concurso PGDF para o cargo de Procurador:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Há quanto tempo se formou em Direito? Qual sua idade e cidade natal?
Matheus Moreira da Silva: Sou formado em Direito desde dezembro de 2018, tenho 26 anos e nascido em Belém do Pará.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos? Escolheu seu curso superior já pensando em fazer concurso ou chegou a advogar?
Matheus: Percebi, no início da carreira, que a advocacia era muito instável e não trazia estabilidade financeira, além de todas as dificuldades de um advogado recém-formado. Só pensei em concursos após formado, antes disso até fiz algumas provas, mas só por curiosidade, sem sequer estudar.
Estratégia: Sempre fez concursos para carreira jurídica?
Matheus: Cheguei a fazer Tribunais também, pensando como carreira meio. Mas logo desisti e foquei na carreira fim.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Matheus: Sim, a conciliação era bem difícil, já que eu trabalhava de manhã e à tarde, tinha pouco tempo durante à noite para estudar. Meu desempenho nos estudos melhorou muito com o início da pandemia, já que eu estava em casa, com o lockdown da época.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Matheus: Fui aprovado no Tribunal de Justiça do Pará (36°); na Câmara de Teresina (2° lugar para Assessor Jurídico e 16° para Procurador); e na Procuradoria do Estado da Paraíba (48°). Com a aprovação na PGDF pretendo aposentar a caneta e não estudar mais.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Matheus: Desde o início da pandemia decidi estudar focado em procuradorias, e acabei focando nos assuntos comuns da maioria dos editais. Quando saiu o edital da PGDF eu foquei totalmente nele, mas sem deixar outras provas de lado. A disciplina veio com o tempo, com o costume, ao entender que o único caminho para passar era sentar na cadeira e estudar, não tinha outra hipótese.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação? (Aulas presenciais, livros, cursos em PDF, videoaulas? Quais foram as principais vantagens e desvantagens?)
Matheus: Usei PDFs e videoaulas. A vantagem é que ambos eram muito completos, me deram um direcionamento muito bom para estudar. A desvantagem é que alguns eram em maior profundidade do que a demandada para as provas que realizei, em especial nas matérias periféricas, como Direito Penal, o que me demandou tempo para condensar os materiais.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Matheus: Graças a amigos que fizeram o curso. Descobri o pacote de Procuradorias e assinei pensando nas vantagens, em especial na prova discursiva e oral.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Matheus: Não havia um direcionamento para procuradorias, nem um treinamento para a prova discursiva e oral. Só havia para prova objetiva, o que não adiantaria muito, caso eu fosse adiante em concursos. Decidi assinar o Estratégia pensando exatamente nas discursivas com correção e cursos orais, para quando eu precisasse.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Matheus: Senti sim, especialmente nos PDFs em matérias que eu era mais frágil e nas discursivas com correção individual, já que a prova discursiva era a que eu tinha mais dificuldade, considerando as especificidades dessa fase. A correção individual me ajudou muito, já que com a correção eu diminuí meus erros, o que foi sentido logo de cara na nota da PGDF.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos? (Estudava várias matérias ao mesmo tempo? Quantas? Quantas horas líquidas estudava por dia?)
Matheus: Normalmente era uma matéria por dia, no estudo pré edital mais focado nas revisões das matérias principais e pós edital nas especificidades de cada prova, como por exemplo, direito penal na PGDF, deixando legislação local para as 2 últimas semanas antes da prova.
Em média, estudava de 6 a 7 horas líquidas por dia.
Estratégia: Como fazia suas revisões? (Costumava fazer resumos, simulados ou algo mais?)
Matheus: Costumava usar um único material, que condensava lei seca, jurisprudência e doutrina no mesmo arquivo, acrescentando as partes mais importantes do PDF e das videoaulas, sempre revisando próximo às provas e muitas questões por dia, pelo menos 100.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Matheus: Fundamental, haja vista que o padrão de cada banca, em especial as grandes, como CESPE e FCC, não costuma mudar de uma prova para outra. Então questões passadas costumavam cair muito parecidas em provas recentes, com a resolução de questões você não costuma cair em pegadinhas da banca, evita os erros bobos. E eu lembro que de 2021 para cá foram mais de 15.000 questões resolvidas, entre múltipla escolha e certo e errado.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Matheus: Na semana pré-prova optei por reler os resumos que eu havia montado antes, das principais matérias, e li as leis locais mais importantes. Na véspera da prova, assisti a revisão de véspera do Estratégia nas matérias que eu tinha maior dificuldade e descansei.
Estratégia: Concursos para carreira jurídica são compostos por várias fases. Como foi sua preparação para a prova discursiva? E para a prova oral?
Matheus: Eu tinha muita dificuldade em provas discursivas, tinha reprovado nessa fase na PGE GO e PGE AM, usei o curso de correção individualizada do Estratégia e senti uma evolução imediata, com as sugestões feitas pelos professores, o que culminou na aprovação nessa fase. O curso de prova oral foi fundamental, pois eu nunca tinha feito uma prova oral antes. Ter o auxílio dos professores presencialmente em São Paulo, o intercâmbio com outros alunos na mesma situação e sentir essa experiência foi importante para perder o nervosismo e poder ter um bom desempenho na prova oral.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Matheus: Principais erros foram ter negligenciado durante um bom tempo o estudo para provas discursivas e ter usado anteriormente ao curso do Estratégia materiais não tão bons.
Principal acerto foi o alto número de questões resolvidas, que me fez focar nas matérias mais importantes e perceber que não é necessário saber tudo de todas as matérias, e sim o mais importante.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Matheus: Aconselharia um foco maior nas matérias principais, inicialmente. Muitos concurseiros acham importante saber coisas complexas que caem raramente em prova sem formar a base, o que acaba os prejudicando, já que o que mais cai em prova é o básico. Fortalecer a resolução de questões e não ter vergonha de aproveitar as ferramentas que o Estratégia proporciona ou de entrar em contato com os professores, que sempre foram muito solícitos e estão disponíveis para tirar as dúvidas e dar o apoio necessário aos concurseiros.