Aprovado no concurso SEAD/IAPEN Acre para o cargo de Agente de Polícia Penal
Policial (Agente Penitenciário)“Não desista dos seus sonhos, o esforço vence o talento. Pense fora da caixa. Quando bater o desespero e pensar em desistir é porque está próximo da sua senha ser chamada. Antes que alguém acredite em você, seja você o primeiro a acreditar.”
Confira nossa entrevista com José Roney de Sousa Ferreira, aprovado no concurso SEAD/IAPEN Acre para o cargo de Agente de Polícia Penal:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
José Roney de Sousa Ferreira: Sou formado em RH, tenho 27 anos e sou natural de Rio Branco, Acre.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
José Roney: O sonho de ser policial desde de criança e como venho de uma família humilde, encontrei o caminho para ofertar as minhas filhas uma qualidade de vida melhor.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
José Roney: Sim. Sempre trabalhei e estudei. Ouvi uma frase uma vez que diz “quem quer arruma um jeito, quem não quer arruma desculpas “. Não é fácil conciliar estudo e trabalho. Mas sempre há tempo de estudar, nem que seja 2h por dia no pré-edital.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
José Roney: Tive 5 aprovação. ISE 2021 Agente Socioeducativo (CR); ISE 2021 Motorista (CR); SEE 2023 Assistente Educacional, 462° (dentro das vagas); RBPREV 2023 Técnico Previdenciário, 11° colocado; PPAC 2023 Agente de Polícia Penal, 89° colocado (dentro das vagas).
Meu foco é PF/PRF. Continuo estudando até pertencer. Mesmo aprovado dentro das vagas, mantenho uma rotina de estudos.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
José Roney: No início foi difícil conciliar. Abri mão de muitas coisas, e muitas amizades eu perdi ao longo do processo por não entenderem que eu tinha um objetivo e estava disposto a alcançá-lo. Com um tempo, aprendendo a estudar de forma correta, consegui ter minha programação familiar, mais ainda assim faltei muitos eventos de família para poder estar estudando, principalmente quando estava com edital aberto.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
José Roney: Minha família sempre foi parceira, sabiam que eu estava estudando por eles também. Graças a Deus me apoiaram muito.
Sempre entendiam quando eu não podia estar presente. Minha esposa foi tão parceira que hoje ela estuda comigo para carreiras policiais e também foi aprovada nesse concurso da PPAC.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
José Roney: Estudo tem 3 anos, desde de 2020 quando havia rumores de sair PRF. Fiz muitos concursos, só que não passei de primeira. O processo é dolorido mas no final vale a pena.
Eu consegui manter o foco de verdade na pandemia, foi quando abri os olhos para o mundo de concurso público e depois que me tornei pai, aí tive mais um incentivo para estudar.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
José Roney: Eu tenho TDAH e por conta disso eu enjoo muito rápido de um só método de estudo, então descobri que para me render, eu tinha que alternar em todas as formas possível de obter conhecimento. Estudei por PDF, videoaulas , cursos presenciais e o estudo reverso.
Depois que identifiquei que eu enjoava rápido de uma única forma de estudo, estudar ficou mais prazeroso e hoje sinto até falta no meu dia de folga de estudos.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
José Roney: Através do YouTube conheci o Estratégia Concursos e decidi aderir um curso para a PRF 2021. Me apaixonei pela metodologia de ensino dos professores.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
José Roney: Já tive contato com outros cursinhos após estudar com Estratégia, pois buscava aulas presenciais.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
José Roney: Sim. A forma de os professores da aula, para mim, foi o maior diferencial. Eu gosto de ouvir explicações simples e claras, e fazer anotações, como resumo de aula, e isso os professores já faziam.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
José Roney: No pós edital eu estudava 4 matérias por dia. Uma média de 8h líquidas de estudos. 2h por matéria.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
José Roney: Gosto de revisar através de simulados, neles eu mapeio onde está meu déficit e consigo priorizar e ajustar naquilo que estou ruim. Depois que comecei a fazer isso, notei uma grande evolução no meu desempenho.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
José Roney: Os exercícios servem para você saber se absolveu o conteúdo estudado. Para o concurso da PPAC, fora os simulados, eu fiz 5.385 questões em um site de questões.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
José Roney: Português sempre foi meu calo. Eu tive que me dedicar muito para enter pelo menos o básico já que eu não conseguiria me livrar dessa matéria na carreira que escolhi. Então eu estudava ela muitas vezes mesmo não gostando e nem entendendo. Em 2022 consegui desbloquear a mente e passei a entender. Depois que venci essa barreira, consegui me sentir mais seguro quando ia realizar as provas. PPAC acertei 9/10. E consciente.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
José Roney: Na última semana eu adotei o método estudo reverso, já tinha batido o edital mais de 3x, então quis revisar através de simulados e questões. Na véspera da prova eu fui para um aulão de véspera.
Estratégia: No seu concurso, além da prova objetiva, teve a discursiva. Como foi sua preparação para esta importante parte do certame? O que você aconselha?
José Roney: A parte mais difícil, para mim, seria a redação, pois nunca tinha tido uma redação corrigida. Só que dessa vez eu já tinha uma boa base em português, então eu pratiquei. Fiz 25 redações até o dia da prova.
A prática leva a perfeição. Saber usar conectivos, conseguir enriquecer o texto com conteúdos socioculturais é essencial.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
José Roney: O principal erro era às vezes passar do meu horário de estudo e não render mais. Estudo em excesso atrapalha, nossa mente tem seu limite e devemos respeitar.
O principal acerto foi estudar além do presencial, buscar conhecimento além das salas é o que de fato trás a aprovação. Em um mundo que todo mundo faz o básico, quem faz o algo a mais sai na frente da corrida.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
José Roney: Várias e várias vezes pensei em parar, mas quando olhava para trás, via o que eu já tinha investido, tanto tempo quanto dinheiro. Nessa parte minha família foi minha fortaleza, eles acreditaram em mim quando eu menos acreditei. E também quando eu entendi que concurso público é como uma fila de banco e uma hora minha senha seria chamada, eu conseguia renovar minhas energias.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
José Roney: Não desista dos seus sonhos, o esforço vence o talento. Pense fora da caixa. Quando bater o desespero e pensar em desistir é porque está próximo da sua senha ser chamada. Antes que alguém acredite em você, seja você o primeiro a acreditar.