Aprovado em 1° lugar no concurso CORE RJ para o cargo de Fiscal
Concursos Públicos
“Não existe fórmula mágica. É preciso estudar e respeitar o seu próprio ritmo, pois cada pessoa tem um tempo diferente […]”
Confira nossa entrevista com Bruno Almeida de Carvalho, aprovado em 1° lugar no concurso CORE RJ para o cargo de Fiscal:
Estratégia Concursos: Conte-nos um pouco sobre você, para que nossos leitores possam conhecê-lo. Qual a sua formação, idade e cidade natal?
Bruno Almeida de Carvalho: Meu nome é Bruno Almeida, tenho 24 anos, sou de São Gonçalo/RJ e estou concluindo meu tecnólogo em Processos Gerenciais este ano. No meu perfil de estudos @zuketoestudos, as vezes posto minha rotina e alguns memes sobre concursos, para quem quiser seguir.
Estratégia: O que te levou a tomar a decisão de começar a estudar para concursos?
Bruno: Acredito que a maioria das pessoas que decide estudar para concursos geralmente não se sente 100% à vontade com a situação atual, e eu também me sentia assim. Aos 21 anos, enquanto cursava Ciências Contábeis, com muitas incertezas, pandemia e pouca grana, meu tio me perguntou: “por que você não estuda para concursos?” (evento canônico na vida de todo concurseiro). Foi aí que comecei a pesquisar e a entrar nessa.
No início foi difícil, pois nunca havia estudado Direito, Informática e meu português era apenas o básico da escola. Além disso, ainda não conhecia o Estratégia Concursos e, sem nenhuma estratégia (literalmente), decidi começar a estudar para o meu primeiro concurso.
Com o tempo aprendi as manhas do concurseiro, acabei trocando o faculdade presencial pelo tecnólogo EAD, assinei o Estratégia e fui ajustando meus estudos conforme descobria o que funcionava, ou não. O mais importante foi manter a constância.
Estratégia: Você trabalhava e estudava? Se sim, como conciliava?
Bruno: Eu trabalhava em escala 12×36 (dias alternados). Nas minhas folgas, sempre estudava por PDF o dia todo. Às vezes eu conseguia colocar uma aula para ouvir no fone de ouvido e assistia durante o trabalho. Adequei os meus estudou ao meu horário, até que essa parte foi tranquila.
Estratégia: Em quais concursos já foi aprovado? Em qual cargo e em que colocação? Pretende continuar estudando?
Bruno: Depois de muita luta, consegui me classificar para o TAF da Polícia Penal RJ e da GCM Niteroi, dentro do número de vagas.
Pretendo continuar estudando, mas agora sem aquela pressão de precisar passar em um concurso. Estou muito feliz por ter passado no CORE-RJ e com isso terei mais tempo e recursos para investir ainda mais na minha preparação.
Estratégia: Como era sua vida social durante a preparação para concursos? Você saía com amigos e família?
Bruno: Eu não deixava de viver. Achava loucura focar 100% nos estudos, se fosse assim, provavelmente teria desistido pelo caminho. Claro que abdiquei de algumas coisas, dando preferência a sair só nos finais de semana, mas ainda assim viajei, me diverti e joguei. Fui bem liberal nesse aspecto. Talvez, se não tivesse sido, teria passado mais rápido… ou talvez enlouquecido, rs.
Estratégia: Sua família e amigos entenderam e apoiaram sua caminhada como concurseiro? De que forma?
Bruno: Minha namorada foi a pessoa que mais me compreendeu. Outros familiares, especialmente os mais velhos, não entendiam muito bem, pois cresceram em uma época em que os concursos públicos eram totalmente diferentes. Hoje, com a concorrência cada vez mais acirrada, muitos questionam: “por que esse garoto estuda tanto e não passa em nada?” Mas, se você pesquisar um concurso de uma Guarda Municipal nas principais cidades e comparar com um vestibular de medicina, que é o vestibular mais concorrido, perceberá que a relação candidato/vaga da Guarda Municipal é bem maior e mais concorrido, parece loucura, mas é a realidade. Todo mundo quer ser servidor público.
Estratégia: Você estudou por quanto tempo direcionado ao último concurso? O que fez para manter a disciplina?
Bruno: O concurso do CORE surgiu de forma inesperada. Muitos começaram a estudar tudo apenas após a divulgação do edital, eu já vinha me dedicando há algum tempo para outros concursos e tinha acumulado uma bagagem. Isso me permitiu focar mais nas matérias específicas. Criei um compromisso comigo mesmo, estudei todos os dias e mantive a constância até o dia da prova.
Estratégia: Quais materiais e ferramentas você usou em sua preparação?
Bruno: Inicialmente, priorizei o uso de PDFs e fazer resumos. São materiais excelentes e completos, elaborados para você gabaritar na prova. Assistia videoaulas quando não conseguia ler os PDFs por estar fazendo outra atividade, como por exemplo quando estava correndo na esteira ou quando o trabalho estava tranquilo. Essas ferramentas foram fundamentais para sair do zero.
A virada de chave veio quando eu já tinha uma certa bagagem e passei a priorizar a resolução de questões, utilizando os PDFs apenas como ferramenta de consulta e revisão em pontos específicos. Meu desempenho melhorou muito, pois além de aprender com as questões, passei a compreender melhor o padrão de cobrança da banca.
Estratégia: Como conheceu o Estratégia Concursos?
Bruno: Ao começar a estudar para concursos, pesquisei materiais na internet e foi assim que me deparei com o Estratégia, que conta com excelentes profissionais, tanto no atendimento quanto os professores. Foi quando decidi fazer uma assinatura.
Estratégia: Antes de conhecer o Estratégia, você chegou a usar materiais de outros cursos? Se sim, o que mais incomodava quando você estudava por esse concorrente?
Bruno: Inicialmente, optei por um cursinho presencial na minha cidade, pois meu tio, com uma visão mais antiga dos cursos presenciais que dominavam o mercado, me recomendou essa opção. Não vou desmerecer essa experiência, ela foi meu pontapé inicial e alguns meses depois assinei o Estratégia.
Estratégia: Você chegou a fazer algum concurso enquanto ainda se preparava com esse outro material? Foi aprovado?
Bruno: O único concurso que prestei sem ser aluno do Estratégia foi para a Guarda Municipal de São Gonçalo, o meu primeiro concurso. Lembro até hoje que estudei muito durante os 3 meses pós-edital, acreditando que passaria, achando que enquanto todo mundo focava na Receita Federal, Polícia Federal, Banco do Brasil… eu me achando muito inteligente, começando pela Guarda Municipal, passaria facilmente e depois seguiria para outros concursos. Mesmo sem revisar ou fazer muitas questões, eu tinha certeza de que passaria, pois estava me dedicando bastante e tinha até feito planos com o salário. A ficha só caiu quando saiu o resultado, mas foi importante para começar a entender como funcionava essas provas. Percebi que a concorrência estava alta e qualificada, entendi que estudar para concursos seria um projeto de médio a longo prazo e que não existia mais concurso fácil, foi aí que comecei a estudar firme e assinei o Estratégia Concursos.
Estratégia: Depois que você se tornou aluno do Estratégia, você sentiu uma diferença relevante na sua preparação? Que diferencial encontrou nos materiais do Estratégia?
Bruno: Sem dúvida, a principal diferença foi a flexibilidade para estudar, aliada à qualidade dos professores e ao material completo oferecido. Não me arrependo de ter me tornado aluno do Estratégia, vale cada centavo e pretendo até melhorar minha modalidade de assinatura.
Estratégia: Como montou seu plano de estudos?
Bruno: Ao longo desses quase três anos de estudo, testei diversas estratégias. O que funcionou melhor para mim foi a realização de ciclos de estudo, dando maior peso às matérias em que tinha mais dificuldade e realizando revisões espaçadas, sempre priorizando a resolução de questões. Estudava nas minhas folgas e o tempo de estudo variava entre 6 a 8 horas líquidas.
Estratégia: Como fazia suas revisões?
Bruno: Fazia revisões espaçadas, revisitando as questões que errei durante o estudo e voltando à teoria para revisar pontos específicos que eram relevantes para a prova. Minha estratégia incluía revisitar o conteúdo após 2, 7, 15 e 30 dias.
Estratégia: Qual a importância da resolução de exercícios? Lembra quantas questões fez na sua trajetória?
Bruno: Para mim, a resolução de exercícios foi essencial, acredito que é a parte mais importante do estudo. Inicialmente, resolvia questões quando o tempo permitia e ainda assim eram poucas. Assim que passei a priorizá-las, meu desempenho melhorou consideravelmente, mesmo sem ler todo o conteúdo dos PDFs, eu já partia para as questões. Anotava os erros para revisá-los posteriormente, o que me ajudou a compreender melhor o padrão de cobrança das bancas.
Estratégia: Quais as disciplinas você tinha mais dificuldade? Como fez para superar?
Bruno: Apesar das dificuldades iniciais, com o tempo e a constância, consegui dominar as matérias recorrentes em diversos concursos, como Português, Informática, Direito Administrativo, Constitucional e RLM. Naturalmente, o maior desafio acabava sendo os conhecimentos específicos, que costumam ter poucas questões para fazer de outros concursos e abordam conteúdos que eu nunca estudei. Ainda bem que a equipe do Estratégia produz excelentes materiais focados em conhecimentos específicos.
Estratégia: Como foi sua rotina de estudos na semana que antecedeu a prova e no dia pré-prova?
Bruno: Na semana anterior à prova, fiz um panorama geral do que ainda precisava estudar no edital, focando nos tópicos mais básicos para evitar perder pontos em questões simples. Também realizei uma revisão geral, sem exagerar, para manter a calma e a confiança no dia da prova.
Estratégia: Quais foram seus principais ERROS e ACERTOS nesta trajetória?
Bruno: Não acredito muito nisso de erros/acertos, para mim foi tudo um grande aprendizado. O mais importante foi identificar o que funcionava e o que não funcionava, e fazer os ajustes necessários no meu método de estudo, por exemplo, fazer resumos é uma ferramenta excelente para fixar a matéria, porém o tempo que isso te toma é alto… aí é botar na balança.
Estratégia: Chegou a pensar, por algum momento, em desistir? Se sim, qual foi sua principal motivação para seguir?
Bruno: Na minha primeira prova, ao ver o resultado e perceber que a caminhada seria mais longa que eu imaginava, senti que ou desistia naquele momento ou me comprometia de vez nessa loucura. E a minha maior motivação durante esse tempo foi a grana e o tempo que eu investi nessa preparação, não fazia sentido eu desistir no meio do caminho.
Estratégia: Por fim, o que você aconselharia a alguém que está iniciando seus estudos para concurso? Deixe sua mensagem para todos aqueles que um dia almejam chegar aonde você chegou!
Bruno: Não existe fórmula mágica. É preciso estudar e respeitar o seu próprio ritmo, pois cada pessoa tem um tempo diferente. Parece até uma positividade tóxica o que eu vou falar agora, mas “curta o processo”. O importante é estar preparado e se dedicar de forma consistente.