Deixe para TRÁS o que não te leva para FRENTE.
Enxugue as lágrimas, esqueça o companheiro ferido que está ao seu lado, pegue sua faca de combate e vá à luta!
Hoje vou falar um pouco sobre Hernán Cortez, um explorador espanhol que ficou conhecido por conquistar o território que hoje é o México.
Vamos olhar com carinho a realidade da época: doenças, índios querendo cortar a sua cabeça, desconforto, calor, alguns animais da região (onças e serpentes, sendo estas das mais variadas cores e tamanhos) e mato, muito mato. Um ambiente nada romântico.
Dizem as más línguas que, para evitar que algum desertor voltasse ao seu país de origem, uma das primeiras ordens foi queimar as embarcações. Sábia atitude. Assim, depois de desembarcar em terra firme, ninguém poderia fugir.
Aí fica o ensinamento, que é carregado de sabedoria: quantas vezes nós não avançamos em busca de nossos objetivos porque ainda temos uma “embarcação” que nos leva de volta a um lugar seguro? Ou, em outras palavras, quantas vezes nós não estudamos porque estamos em uma “zona confortável”?
Trocar uma vida de conforto diário por uma vida de sacrifícios não é fácil. Daí surge o adágio que “sucesso é um esporte para poucos”. Se você quer ser aprovado, você vai ter que ser um “ponto fora da curva”. Ou seja, vai ter de enfrentar as adversidades como fez o nosso amigo que conquistou o México. Podemos manchar a História ou ajudar a construir o mundo. Tudo depende de nós. Mas vamos em frente.
Você não poderá acertar todas, e nem deverá. Você não é Nostradamus, e nunca vi o nome de Nostradamus em uma lista de aprovados em concurso público. Você é uma pessoa normal, mas deve cultivar a excelência em sua vida, conquistando objetivos de maneira sequencial.
Quando quiser conquistar um objetivo, “queime a embarcação” que lhe trouxe até ali, e assim não poderá voltar atrás. Aja de forma disciplinada e cultive a excelência (você não pode errar o alvo). É que nem correr uma maratona de 40 quilômetros. Nos primeiros quilômetros, é barbada. Daí em diante, poucos sobrevivem (ou seja, é a “nota de corte”). E, nos quilômetros finais, “vai na raça”. E este “vai na raça” (ou rastejando) é o que diferencia os guerreiros do resto da multidão.
Assim é nos concursos públicos. Nos primeiros dias de estudo, tudo é lindo (até a planilha colorida é motivo de orgulho). Você começa a destacar as partes que você acha importante no texto e, assim, vive o filme “Lagoa azul”. Mas a “lagoa da aprovação” é vermelha, composta de esforço, suor e um pouquinho de seu sangue (daí a coloração vermelha da água).
Pense nisso. Sucesso e te espero do lado de cá!!