Custeio Variável para SEFAZ-RJ: Contabilidade de Custos
Olá, pessoal. Tudo certo? No artigo de hoje veremos o resumo sobre Custeio Variável para SEFAZ-RJ, tema da Contabilidade de Custos.
O artigo será divido da seguinte forma:
- Custo variável X Custo fixo
- Margem de Contribuição
- Ponto de Equilíbrio
Sem mais delongas, vamos lá!
Custo variável X Custo fixo
Iniciemos o resumo sobre o Custeio Variável para SEFAZ-RJ pela diferença entre custo variável e custo fixo.
- Custo Variável: custos que variam proporcionalmente com o nível de atividade, produção ou volume de vendas da empresa. Quanto maior o nível de produção ou vendas, maior será o custo variável.
Exemplos: Matéria-prima, embalagens, insumos diretos, energia elétrica utilizada na produção, entre outros.
Já o custo fixo
- Custo Fixo: custos que permanecem constantes, independentemente do nível de atividade, produção ou vendas da empresa.
Exemplos: Aluguel, salários administrativos, seguros, entre outros.
Ou seja, o que marca a diferença principalmente entre eles é a variação (ou não) conforme o volume de produção. Por exemplo, o custo aumentou porque a quantidade produzida aumentou? Sim, então é custo variável. Do contrário, custo fixo.
Outro ponto que pode confundir é Comportamento dos Custos Variáveis e dos Custos Fixos Unitários e Totais.
- Custos Variáveis
Totais: Aumentam linearmente com a produção.
Unitários: Permanecem constantes, assumindo que não haja economia de escala ou variação nos preços dos insumos.
- Custos Fixos:
Totais: Permanecem constantes, independentemente do volume de produção.
Unitários: Diminuem à medida que o volume de produção aumenta, diluindo o custo fixo por um número maior de unidades.
Como nosso foco é o custeio variável, assim vejamos.
Custos Variável:
- O custo de produção é apenas os custos variáveis, os custos fixos são considerados como despesas.
- É uma ferramenta gerencial
- Não aceito pelas legislações societária e fiscal, utiliza-se, em regra, o custo por absorção.
Margem de Contribuição
Continuemos o resumo sobre o Custeio Variável para SEFAZ-RJ, agora vamos tratar sobre a Margem de Contribuição.
A Margem de Contribuição (MC) é o valor que resta da receita de vendas após a dedução dos custos variáveis (e despesas variáveis). Podemos ver que é uma estrutura típica do Custeio Variável.
Esse valor que “sobra” é utilizado para cobrir os custos fixos da empresa e, após cobrir todos os custos fixos, contribui para o lucro.
Ou podemos descrever,
????????=????????−????????????
- MC = Margem de Contribuição
- PV = Preço de Venda
- CDV = Custos e Despesas Variáveis
Muitas questões vão apresentar uma lista de produtos e perguntar qual seria a melhor opção para a empresa, e a resposta é simples. Aquele que tiver maior margem de contribuição, afinal é a opção que “sobra mais dinheiro” após pagar os custos e despesas variáveis.
A Margem de Contribuição também pode ser descrita em índice (Índice de Margem de Contribuição), ou seja, em termos percentuais.
????????????=????????/????????
Outro ponto de atenção é quando há Limitação da Capacidade de Produção, normalmente por escassez de alguma matéria-prima.
Exemplo prático,
Uma empresa fabrica dois produtos, Produto X e Produto Y, usando uma matéria-prima específica que está limitada a 10.000 kg. O Produto X tem MCu de R$40, mas consome 2 kg da matéria-prima. Já o Produto Y tem MCu de R$30, mas consome 1 kg da matéria-prima.
Produto X: MC* = R$40 / 2 = 20
Produto Y: MC*= R$30 / 1 = 30
Assim, a prioridade deve ser produzir o produto Y, pois oferece maior margem de contribuição por kg de matéria-prima.
Ponto de Equilíbrio
O Ponto de Equilíbrio (PE) é o nível de vendas em que a receita total de uma empresa é igual ao total dos seus custos (fixos e variáveis). Nesse ponto (quantidade), a empresa não tem lucro nem prejuízo, ela “empata”.
PE = Fixos Totais / MCu
A interpretação é simples, se as vendas estiverem acima do ponto de equilíbrio, a empresa começa a gerar lucro. Se as vendas estiverem abaixo do ponto de equilíbrio, a empresa opera com prejuízo.
Ou seja,
LL = (Quantidade que excede o PE) x MCun
Outras características do PE
- Alteração % nos custos fixos = PE será alterado no mesmo % que os custos fixos
- Alteração % nos custos variáveis = PE será alterado no mesmo % que a MC for alterada.
- MC = CDF (no ponto de equilíbrio)
Agora vejamos os Tipos de Ponto de Equilíbrio.
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC): é a regra
PEC = Fixos Totais / MCu
Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF): não leva em conta a Depreciação, Amortização e Exaustão (que diminuem o lucro, mas não representam saída de caixa).
PEF = (Fixos Totais – Depreciação) / MCu
Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE): considera o Custo de Oportunidade no cálculo do ponto de equilíbrio.
PEE = (Fixos Totais + Custo de Oportunidade) / MCu
Assim, podemos dizer que:
PEE > PEC > PEF
Menos cobrado, também existe o Ponto de equilíbrio operacional (PEO), que não leva em conta as Despesas Financeiras.
Considerações Finais
Pessoal, chegamos ao final do resumo Custeio Variável para SEFAZ-RJ.
Existem outros temas correlacionados que são igualmente importantes, como Grau de Alavancagem Operacional (GAO) e Margem de Segurança (MS), por exemplo.
Logo, não deixe de estudar o assunto na íntegra por nossas aulas, além de treinar por meio de questões de concurso em nosso sistema de questões.
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