Correção CLDF MEDICINA
(QUESTÃO 01) Um homem de 33 anos, previamente hígido, procura o pronto-socorro com dor intensa de instalação aguda no flanco direito, com irradiação para a região do testículo ipsilateral e urina escura há 2 horas. Diante da suspeita de cólica renal o exame de imagem preferencialmente indicado é
(A) urografia excretora.
(B) ultrassonografia de abdome total.
(C) tomografia computadorizada de abdome, com contraste endovenoso.
(D) ressonância nuclear magnética de abdome, com gadolinium.
(E) tomografia computadorizada de abdome e pélvis, sem contraste.
Comentário:
Questão idêntica a do TRT13 – 2014.
O exame padrão-ouro para o diagnóstico de litíase do trato urinário é a tomografia computadorizada (TC) sem contraste, com sensibilidade e especificidade próximas de 100%.
Gabarito: E
(QUESTÃO 02)Uma mulher de 39 anos, sem antecedentes mórbidos, apresenta-se no pronto-socorro com queixa de dor torácica. Faz uso de anticoncepcional oral. O exame clínico mostra uma paciente ansiosa, taquipneica, com saturação de oxigênio de 94%, com pulso rítmico de 98 bat/min, e PA 144 × 78 mmHg; o ECG e radiografia de tórax são normais. O médico suspeita de tromboembolismo pulmonar (TEP) e solicita dosagem de D-dímero. O resultado pode ser útil nessa paciente, uma vez que é sabido que esse exame
(A) quando normal tem alto valor preditivo negativo.
(B) quando acima de 800 ng/mL a possibilidade de TEP é maior que 80%.
(C) quando normal, efetivamente exclui o diagnóstico de TEP em todos os pacientes.
(D) tem alta sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de trombose venosa profunda e consequentemente de TEP.
(E) com qualquer valor acima de 500 ng/mL é indicativo de TEP.
Comentário:
Questão idêntica a TRT15 – 2009.
Voltando as alternativas da questão. Embora os ensaios de D-dímero sejam altamente sensíveis, sua especificidade é baixa, geralmente entre 40 e 60%. Como visto, deve ser solicitado em pacientes com baixa a moderada probabilidade pré-teste pelo seu alto valor preditivo negativo.
Os resultados do dímero D são frequentemente falso positivos e a proporção desses resultados aumenta com certas condições clínicas e qualquer processo inflamatório ou agudo: outros fenômenos trombo-embólicos (exemplo: IAM), idade> 50 anos, cirurgia ou trauma recente, doença aguda, gravidez ou pós-parto, doença reumatológica, disfunção renal e doença falciforme. Não possui valor prognóstico.
Gabarito: A
(QUESTÃO 03)Acidente vascular encefálico é uma emergência médica e a tomada de decisões nas primeiras horas é crucial para o tratamento e prognóstico. Na fase hiperaguda o exame de escolha para confirmar ou excluir hemorragia é
(A) ressonância nuclear magnética sem contraste.
(B) tomografia computadorizada com contraste iodado.
(C) tomografia computadorizada sem contraste.
(D) ressonância nuclear magnética com gadolínio.
(E) Doppler transcraniano.
Comentário:
Questão muito simples e direta. TC crânio é o primeiro passo na investigação de AVE, diferenciando entre as formas isquêmicas e hemorrágicas com alta sensibilidade. Disponível no comentário da questão 08 do material – TRE/RR – 2015.
Gabarito: C
(QUESTÃO 04)O reconhecimento da encefalopatia hepática é importante, visto tratar-se de grave disfunção neuropsiquiátrica reversível. É um achado mais específico para seu diagnóstico
(A) melhora rápida e parcial com administração de glicose e tiamina IV.
(B) déficit de atenção de instalação aguda, com desorientação temporoespacial e hiperatividade, geralmente com euforia.
(C) tremores generalizados, agitação e alucinações visuais.
(D) melhora clínica com medidas que diminuem a produção e absorção de amônia.
(E) a presença de asterix (flapping) ao exame físico.
Comentário:
Muitos alunos erraram essa questão marcando alternativa E. Flapping é inespecífico podendo estar presentes em várias situações como uremia, intoxicações e outras causas de encefalopatias. A melhora clínica da Encefalopatia hepática com emprego de medidas para reduzir amônia (lactulona, rifaximina, correção de hipocalemia, hepa-merz) é perceptível.
Gabarito: D
(QUESTÃO 05)Uma mulher de 30 anos, na vigésima segunda semana de gestação, sem histórico de hipertensão, passa a apresentar aumento da pressão arterial, detectada nas consultas de pré-natal, atingindo 156 × 100 mmHg. A paciente está assintomática, sem edemas, com função renal preservada, análise da urina normal e sem alteração de transaminases e de plaquetas. Dentre as opções de tratamento medicamentoso CONTRAINDICA-SE o uso de
(A) bloqueadores de canal de cálcio.
(B) inibidores da enzima de conversão da angiotensina.
(C) alfa-metildopa.
(D) bloqueadores beta-adrenérgicos.
(E) clonidina.
Comentário:
Questão idêntica a do TRF5 – 2017.
Os inibidores da conversão da angiotensina e bloqueadores do receptor de angiotensina devem ser evitados na gestação, pois, se usados no primeiro trimestre, podem causar anomalias fetais, malformações cardíacas e hipoplasia pulmonar. Já se usados no segundo/terceiro trimestre, podem trazer danos renais ao feto, com oligodrâmnio durante a gravidez, oligúria e risco de doença renal crônica após o nascimento.
Gabarito: B
(QUESTÃO 06)Um homem de 30 anos ingere, com propósito suicida, uma grande quantidade de um produto de limpeza contendo metanol. Após 1 hora apresenta diminuição da acuidade visual, dor abdominal, náuseas, vômitos e rebaixamento do nível de consciência. Nesse tipo de intoxicação é esperado que ocorra
(A) alcalose respiratória grave.
(B) aumento acentuado dos níveis de lactato arterial.
(C) acidose metabólica grave.
(D) hipoglicemia aguda intensa.
(E) hepatopatia aguda grave.
Comentário:
Questão semelhante a TRT9 – 2013.
A intoxicação por metanol leva a produção de ácido fórmico, que leva a acidose metabólica grave e lesão na retina. O quadro clínico inicial é semelhante ao de intoxicação por etanol, entretanto evolui para convulsões, bradicardia, choque e coma. As manifestações oftalmológicas são visão borrada, pupilas fixas e dilatadas, edema retiniano, hiperemia do disco óptico e cegueira. O antídoto é o etanol ou fomepizol.
Gabarito: C
(QUESTÃO 07)Colite aguda causada por uma bactéria anaeróbica, Gram positiva, produtora de toxinas pode demandar antibioticoterapia urgente e geralmente está associada a
(A) radioterapia de órgãos pélvicos.
(B) retocolite ulcerativa.
(C) quimioterapia utilizada no tratamento de câncer colorretal.
(D) doença de Crohn.
(E) uso de antibióticos.
Comentário:
Questão recorrente, idêntica a TRT9-2013.
O Clostridium difficile é um anaeróbio gram positivo, formador de esporos, causador da colite associada a antibióticos. O uso destes é o fator de risco mais amplamente reconhecido e modificável para colite pseudomembranosa.
Gabarito: E
(QUESTÃO 08)Os dados sobre efeitos protetores de medicações sobre a incidência de câncer colorretal são mais consistentes com o uso de
(A) suplementos antioxidantes.
(B) inibidores de angiotensina II.
(C) estatinas.
(D) ácido acetilsalicílico.
(E) bisfosfonados.
Comentário:
Questão idêntica a TRF5 – 2017
O câncer colorretal é a terceira neoplasia mais comum em homens e mulheres no Brasil (excluindo-se o câncer de pele não-melanoma). Mais de 95% dos casos correspondem ao adenocarcinoma. Os principais fatores de proteção incluem: atividade física; Dieta rica em vegetais e fibras e uso de Anti-inflamatórios não-esteroides (AINES).
Gabarito: D
(QUESTÃO 09)Uma mulher de 69 anos, sedentária, tabagista e obesa, com histórico de tratamento de hipertensão arterial há 20 anos e uso de metformina e glimepirida há 12 anos, com acompanhamento médico precário, procura uma unidade de pronto atendimento com queixa de dor retroesternal e precordial intensa há 4 horas, com irradiação para a mandíbula. Nos últimos 30 minutos apresenta náusea e sudorese fria.
IMAGEM ECG SEM SUPRA ST
A dosagem de ureia, creatinina, Na, K, hemograma e RNI são normais, com elevação de troponina e CK-MB. NÃO é recomendada, como parte da terapêutica inicial, a utilização de
(A) estreptoquinase.
(B) nitroglicerina.
(C) metoprolol.
(D) enoxaparina.
(E) ácido acetilsalicílico.
Comentário:
Questão recorrente, idêntica a TRT2 – 2018.
O diagnóstico inicial é de síndrome coronariana aguda sem supra de ST e a conduta imediata consiste na administração de drogas antianginosas como betabloqueador, nitrato, antitrombóticos (heparina, antiplaquetários) e colher marcadores de necrose miocárdica. Como não há supradesnivelamento do segmento ST, não há indicação de fibrinolíticos.
Gabarito: A
(QUESTÃO 10) Na estratégia de aconselhamento de pacientes com asma severa o médico deve ter em mente que, baseando-se em achados clínicos e patológicos, em cerca de 80% das mortes causadas por asma, os sintomas
(A) ocorrem de forma contínua, lenta e progressiva por 2 meses ou mais.
(B) são progressivos por mais de 12 horas e frequentemente por uma semana ou mais.
(C) se iniciam à noite, de forma severa com agravamento em poucas horas.
(D) se instalam de forma abrupta e severa em menos de 6 horas.
(E) se instalam de forma aguda e não respondem às inalações repetidas com beta-agonistas levando a arritmias cardíacas fatais.
Comentário:
Questão mais difícil da prova. Segundo uptodate (identifying patients at , estima-se que 80-85% dos pacientes que morrem de asma têm uma história de sintomas progressivos por mais de 12 horas, e frequentemente por uma a três semanas.
Gabarito: B
(QUESTÃO 11)Três pacientes atendidos em uma unidade de pronto atendimento apresentam pressão arterial de 184 × 122 mmHg:
I. mulher na 26a semana de gestação, com cefaleia, sem história de hipertensão antes da gravidez.
II. mulher de 59 anos, com queixa de disúria, sem outros sintomas ou achados de exame físico.
III. homem de 58 anos com cefaleia e escotomas, sem história de hipertensão ou migrânea.
Tratamento com nitruprussiato IV, visando a diminuição rápida da pressão arterial está indicado para
(A) os pacientes I, II e III.
(B) a paciente II, apenas.
(C) a paciente I, apenas.
(D) o paciente III, apenas.
(E) os pacientes I e III apenas.
Comentário:
Questão semelhante a TRT3 – 2009.
O paciente III preenche critérios para emergência hipertensiva, com risco de lesão em órgão-alvo. A paciente I pode ter eminência de eclâmpsia, porém nitroprussiato não é usado em gestantes.
Gabarito: D
(QUESTÃO 12)São cálculos decorrentes de infecção do trato urinário. Predominam em mulheres, associam-se a bactérias produtoras de uréase que elevam pH urinário. O texto acima refere-se a cálculos de
(A) estruvita.
(B) cistina.
(C) citrato.
(D) cálcio.
(E) ácido úrico.
Comentário:
Questão recorrente, semelhante a TRF1 – 2014.
Os cálculos de estruvita podem crescer rapidamente ao longo de um período de semanas a meses e, se não forem adequadamente tratados, podem evoluir para um cálculo coraliforme ou ramificado que preenche todo o sistema coletor intrarrenal. São compostos de fosfato de magnésio, amônio e carbonato de cálcio-apatita A urina normal é pouco saturada com fosfato de amônio e a formação de cálculos de estruvita ocorre apenas quando a produção de amônia é aumentada e o pH da urina é elevado, o que diminui a solubilidade do fosfato. A única situação em que isso ocorre em humanos é com uma infecção do trato urinário superior com um organismo produtor de urease, como Proteus ou Klebsiella.
Gabarito: A
(QUESTÃO 13)Pacientes submetidos a transfusão de concentrado de hemácias são divididos em 2 grupos
Grupo I: reação transfusional hemolítica aguda.
Grupo II: reação transfusional hemolítica tardia.
São características destes casos
Grupo I Grupo II
(A) Sistema antigênico Rh ABO
(B) Ocorrência dias após transfusão semanas após transfusão
(C) Tipo de hemólise intravascular extravascular
(D) Gravidade ++ ++++
(E) Sintomas assintomático ansiedade, dispneia
Comentário:
Questão direta. A hemólise transfusional aguda é intravascular e a tardia é extravascular.
Gabarito: C
(QUESTÃO 14) Um homem de 33 anos, com antecedente de nefrolitíase, procura o pronto-socorro com dor aguda, lancinante no flanco esquerdo, com irradiação para fossa ilíaca e canal inguinal do mesmo lado, há 1 hora. Um exame de urina é solicitado e são administrados cetoprofeno e dipirona IV. Alguns minutos depois, o paciente passa a apresentar rash eritematoso difuso, taquicardia e respiração acelerada com estridor laríngeo. O tratamento de escolha deve ser a administração imediata de
(A) difenidramina e corticoesteroide IV.
(B) epinefrina intramuscular.
(C) epinefrina no subcutâneo.
(D) infusão IV continua de soro fisiológico com epinefrina 1 mcg/ml na velocidade de 1 mcg/min.
(E) pulso de corticoesteroide seguido de epinefrina IV.
Comentário:
Questão idêntica TRT1 – 2011.
Estridor laríngeo secundário a anafilaxia é uma emergência clínica. Deve-se administrar epinefrina pela via de acesso e de absorção mais rápida, que é a intramuscular.
Gabarito: B
(QUESTÃO 15 )Homem de 50 anos é vitima de atropelamento. A radiografia de tórax é mostrada abaixo. Durante a avaliação clínica apresenta parada cardiorrespiratória (PCR).
IMAGEM DE RX TÓRAX COM PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO
Pelos dados apresentados é mais provável
Diagnóstico PCR em
(A) Hemotórax fibrilação ventricular
(B) Tamponamento cardíaco fibrilação ventricular
(C) Pneumotórax hipertensivo atividade elétrica sem pulso
(D) Pneumotórax hipertensivo fibrilação ventricular
(E) Hemotórax atividade elétrica sem pulso
Comentário:
Questão semelhante a TRT3 – 2015.
Paciente com história de trauma e RX de tórax demonstrando colapso do pulmão esquerdo, com hipertranspaquerda, além de desvio contralateral de mediastino (pneumotórax hipertensivo). Ritmos de PCR mais prováveis são assistolia e AESP. Indicação de punção torácica imediata.
Gabarito: C
(QUESTÃO 16 )São endocrinopatias que predispõem ou precipitam estado hiperglicêmico hiperosmolar:
(A) Hipopituitarismo, tireotoxicose e doença de Addison.
(B) Acromegalia, hipopituitarismo e tireotoxicose.
(C) Acromegalia, tireotoxicose e doença de Cushing.
(D) Hipopituitarismo, hipotireoidismo e doença de Addison.
(E) Acromegalia, hipotireoidismo e doença de Cushing.
Comentário:
Diversas questões de endócrino exploram esse conceito e os comentários do nosso material trás essa informação explicitamente. Muito semelhante a questão TRE/RR 2015. Estados de hiperfunção glandular estão associados a hiperglicemia e resistência a insulina. Não esqueçam também do hiperaldosteronismo primário e feocromocitoma.
Gabarito: C
(QUESTÃO 17 )A hipercalemia é o distúrbio eletrolítico mais grave na insuficiência renal. A forma mais rápida de avaliação deste quadro é por intermédio do eletrocardiograma, que poderá mostrar, EXCETO
(A) Achatamento ou desaparecimento da Onda P.
(B) Aumento do intervalo PR.
(C) Onda T pontiaguda e simétrica.
(D) Onda U.
(E) Alargamento do complexo QRS.
Comentário:
Questão semelhante a TRE-SP 2017.
A única manifestação do ECG que não é encontrada na hipercalcemia é a presença de onda U, típica de hipocalemia.
Gabarito: D
(QUESTÃO 18) Das drogas abaixo, as que com maior probabilidade se associam à síndrome de Stevens-Johnson são
(A) Ibuprofeno e insulina.
(B) Carbamazepina e verapamil.
(C) Hidroclorotiazida e atenolol.
(D) Macrolideo e captopril.
(E) Alopurinol e sulfonamida.
Comentário:
Questão semelhante a TRT18 – 2008.
A Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ), ou eritema multiforme major, é definida pelo acometimento de duas ou mais áreas de mucosa (oral, ocular, genital, exantema eritematoso disseminado, contendo lesões em alvo atípicas e lesões bolhosas que geram desnudamento cutâneo.
A sua etiologia consiste basicamente no uso de medicamentos em metade das vezes. As drogas mais comuns são penicilina, sulfa, barbitúricos, os anticonvulsivantes, os anti-inflamatórios não esteroides e o alopurinol.
Gabarito: E
(QUESTÃO 19 )Paciente de 37 anos apresenta infecção cujo ciclo biológico está abaixo esquematizado. O quadro é grave, já que apresenta anemia intensa, comprometimento do estado de consciência, hipoglicemia, convulsões e edema pulmonar.
IMAGEM COM CLICO BIOLÓGICO DA MALÁRIA (P. FALCIPARUM)
A terapêutica etiológica mais indicada é
(A) Artesunato + clindamicina.
(B) Interferon + ribavirina.
(C) Sulfadiazina + pirimetamina.
(D) Ganciclovir + prednisona.
(E) Praziquantel + ivermectina.
Comentário:
Questão semelhante a MP/AM 2013.
Trata-se de malária por P. falciparum. Único tratamento para a doença está na alternativa A.
Gabarito: A
(QUESTÃO 20)Mulher de 50 anos apresenta síndrome paraneoplásica caracterizada por obesidade centrípeta, estrias violáceas, hipertensão, facies cushingoide e ACTH extremamente elevado. O câncer mais provável é
(A) adenocarcinoma de ovário.
(B) adenocarcinoma de pâncreas.
(C) tumor carcinoide broncogênico.
(D) carcinoma pulmonar de pequenas células.
(E) adenocarcinoma de colón.
Comentário:
Questão semelhante a TRT14 -2011.
Síndrome de Cushing é uma manifestação paraneoplásica típica de carcinoma pulmonar de pequenas células, por secreção ectópica de ACTH.
Gabarito: D
(QUESTÃO 21)Num caso de fibrilação ventricular refratária a choque + choque + epinefrina + choque, a próxima conduta é
(A) adenosina.
(B) amiodarona.
(C) atropina.
(D) epinefrina.
(E) norepinefrina.
Comentário:
Questão semelhante a TRE/RS – 2010.
Amiodarona é a primeira droga antiarrítimica a ser empregada em caso de PCR não responsiva ao ciclo RCP-choque-epinefrina.
Gabarito: B
(QUESTÃO 22)Considere dois pacientes com distúrbio do cálcio sérico e que apresentam o eletrocardiograma abaixo:
IMAGEM COM DOIS ECGG DEMONSTRANDO QT LONGO E QT CURTO, RESPECTIVAMENTE
São características clinicas e/ou etiológicas destes indivíduos:
Comentário:
Questão semelhante a TRE AP 2011
Intervalo QT longo é típico de hipocalcemia, na qual pode estar presentes os sinais de Chvostek e Trousseau. Intervalo QT curto está presente na hipercalcemia, manifestação clássica do mieloma múltiplo.
Gabarito: C
(QUESTÃO 23)Considere um paciente vítima de traumatismo cranioencefálico. São medidas clínicas para tratamento de hipertensão intracraniana, EXCETO
(A) Manter pCO2 inferior a 25 mmHg.
(B) Utilizar barbitúricos como tiopental.
(C) Infundir manitol intravenoso.
(D) Elevar dorso do leito a 30°com plano horizontal.
(E) Manter paciente em alinhamento neutro, evitando flexões, extensões e movimentos laterais cervico-cranianos.
Comentário:
PCO2 muito baixo leva a vasodilatação cerebral, e consequentemente piora da hipertensão intracraniana.
Gabarito: A
(QUESTÃO 24)Bicarbonato de sódio 8,4% intravenoso para manter pH sérico superior a 7,50 é conduta para intoxicação por
(A) opioides.
(B) cocaína.
(C) carbonato de lítio.
(D) carbamato.
(E) antidepressivo tricíclico.
Comentário:
Questão recorrente, idêntica a TRT3 – 2009
Na intoxicação por antidepressivo tricíclico, se há alteração eletrocardiográfica há indicação de alcalização da urina com bicarbonato de sódio mantendo ph sérico entre 7,5-7,55.