Controle de Doenças de Plantas: Resumo CNU

Confira neste artigo um resumo sobre o tema “Controle de Doenças de Plantas”, com foco no CNU.

Olá, amigos.

Tudo bom? Espero que sim.

O Concurso Público Nacional Unificado – CNU ficará com as inscrições abertas entre os dias 19 de janeiro a 09 de fevereiro de 2024. A banca escolhida foi a Fundação Cesgranrio. No total, há 6.640 vagas imediatas disponíveis, distribuídas entre oito blocos temáticos. Com a única exceção do bloco 8, todas as oportunidades requerem qualificação de nível superior. Serão milhares de vagas, em diversos órgãos federais, com salário inicial variando de R$ 4.008,24 a R$ 22.921,71. As provas objetivas e discursivas, para todos os cargos e blocos, serão realizadas no dia 05 de maio (domingo).

No artigo de hoje, abordaremos uma visão geral sobre o Controle de Doenças de Plantas, tema que possivelmente será cobrado no Bloco 3, Caracterização da Paisagem no Meio Rural.

Tendo em vista a relevância e abrangência do tema, é fundamental entender seus principais pontos para uma melhor organização dos estudos e compreensão completa da matéria.

Primeiramente, vejamos os tópicos que serão abordados:

Princípios do Controle de Doenças de Plantas;
Controle Legislativo;
Controle Cultural;
Controle Biológico;
Controle Físico;
Controle Químico.

Animados?

Vamos lá.

Princípios do Controle de Doenças de Plantas

O controle de doenças de plantas é uma atividade complexa que envolve a compreensão das relações entre patógenos, hospedeiros e o ambiente. Os diferentes métodos de controle podem ser sistematizados em cinco princípios gerais, os princípios de Whetzel:

Exclusão: prevenir a entrada do patógeno em locais não contaminados;
Erradicação: eliminar o patógeno de determinado local;
Proteção: impedir a infecção do hospedeiro pelo patógeno;
Imunização: desenvolver resistência no hospedeiro;
Terapia: curar plantas doentes.

Dica: Existem outros dois princípios que podem ser utilizados:

Regulação: controle do ambiente, visando criar condições favoráveis à planta e desfavoráveis ao patógeno.
Evasão: deslocamento do hospedeiro para ambientes ou períodos menos propícios à ocorrência da doença

Controle Legislativo – Controle de Doenças de Plantas

O controle legislativo de doenças de plantas é um conjunto de medidas baseadas em leis e regulamentações, que visam prevenir a introdução de novas doenças, garantir a disponibilidade de material de propagação sadio e obrigar a adoção de práticas de controle para doenças importantes.

As medidas de controle legislativo de doenças de plantas incluem:

Serviço quarentenário: é responsável por fiscalizar a entrada de material vegetal no país.
Inspeção e certificação: é realizada por órgãos governamentais ou por entidades privadas.
Vazio fitossanitário: é um período em que é proibido o plantio de uma determinada cultura
Calendarização do plantio: é a definição de uma data-limite para que a semeadura seja realizada.

Controle Cultural

O controle cultural de doenças de plantas é um conjunto de práticas que visam prevenir ou reduzir a incidência de doenças, atuando sobre o hospedeiro, o patógeno ou o ambiente

As práticas de controle cultural são:

Uso de material de propagação isento de patógenos;
Erradicação de hospedeiros;
Rotação de culturas;
Alqueive e pousio;
Poda fitossanitária;
Condições desfavoráveis ao patógeno;
Emprego de plantas resistentes.

Controle Biológico

O controle biológico de doenças de plantas é um método de controle que utiliza organismos vivos para combater patógenos.

Os principais métodos de controle biológico são:

Solos supressivos;
Microrganismos antagonistas;
Plantas-isca.

Controle Físico

O controle físico de doenças de plantas é um método de controle que utiliza agentes físicos, como temperatura e radiação, para erradicar ou controlar patógenos.

Os principais métodos de controle físico são:

Solarização;
Esterilização por calor;
Termoterapia;
Secagem;
Refrigeração;
Radiação.

Controle Químico – Controle de Doenças de Plantas

O controle químico de doenças de plantas é um método de controle que utiliza substâncias químicas para matar ou controlar patógenos.

O controle químico deve considerar: a seleção do produto, a determinação da dosagem, a aplicação no momento adequado para evitar danos econômicos, o uso de tecnologia apropriada e a identificação do alvo biológico.

A eficácia do controle químico de doenças em plantas pode ser comprometida devido ao surgimento de resistência, resultante da seleção de populações resistentes ao produto utilizado. O desenvolvimento de patógenos resistentes é prejudicial, pois reduz a eficácia do controle, levando à necessidade de doses mais altas, o que tem implicações econômicas e ambientais.

Conclusão – Controle de Doenças de Plantas

Chegamos ao final do nosso artigo com um resumo sobre o tema Controle de Doenças de Plantas. Esperamos que as informações aqui sejam úteis para sua preparação.

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Bons estudos a todos e até a próxima!

Referências Bibliográficas: Controle de Doenças de Plantas

CNU – Concurso Nacional Unificado (Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas) Conhecimentos Específicos – Eixo Temático 3 – Caracterização da Paisagem no Meio Rural – 2024 (Pós-Edital).