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Considerações sobre a autorização do concurso do BACEN

Olá comunidade concurseira,

gostaria, na qualidade de ex-funcionário do Banco Central do Brasil, de tecer minhas considerações acerca da recente autorização para a realização de concurso para este órgão.
400 vagas para analista, 100 vagas para técnico e 15 vagas para procurador certamente não é o quantitativo dos sonhos do Banco. A instituição pediu 1850 vagas, e o MPOG (órgão em que também já trabalhei) mal autorizou acima de um quarto deste número.
Entretanto, vejo um lado bom nessa história. Esta rigidez do MPOG em conceder vagas (fruto da política atual do nosso governo, o famoso “fazer mais com menos”) já indica que o órgão estará disposto a ampliar em 50% o número de vagas, quando solicitado. Me parece que “está tudo no roteiro”.
A necessidade de pessoal do Banco Central é uma realidade, e o órgão com certeza solicitará a prorrogação da validade do concurso, bem como ampliação do número de vagas em 50%, durante a sua validade. O órgão sabe que o nível dos aprovados é elevado, e prefere convocar candidatos já aprovados a fazer novo concurso. O problema reside nas limitações legais (nº de vagas autorizados, ampliação de 50%, etc.).
No concurso de 2010, das 350 vagas para analistas, incluindo desistências, reposição de vacâncias durante a validade do concurso e o pedido de 50% adicionais, lembro que apenas umas 10 pessoas não foram chamadas (cruel realidade). Foram considerados aprovados aqueles até o dobro do número de vagas, por área. Ou seja, em um concurso de 350 vagas foram chamadas 690 pessoas! A maioria das áreas esgotou o dobro do número de vagas!
Ao meu ver, situação similar ocorrerá ao longo dos próximos anos.
Por último, fica a expectativa de todos pela escolha da banca examinadora. O órgão já sinalizou que fará licitação para a escolha da banca, com prazo aproximado de três meses. Portanto, incluindo 90 dias + prováveis 60 dias entre o edital e a prova, temos, provavelmente, até agosto/setembro para estudar. Aos trabalhos!
Bons estudos.

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