Lula legitima greve, mas reforça reajuste apenas em 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva legitimou as reivindicações, entre elas, o reajuste salarial, dos servidores federais. Inclusive, ressaltou a não punição aos profissionais.
Durante café da manhã com jornalistas, nesta terça-feira (23), Lula garantiu que atenderá as exigências, mas não em sua totalidade, já que, por conta da falta de espaço fiscal, não será possível realizar o reajuste em 2024.
“Nós vamos negociar com todas as categorias. Ninguém será punido neste país por fazer uma greve. Eu nasci fazendo greve. É um direito legítimo. Só que eles têm que compreender que eles pedem quanto eles querem; a gente dá quanto a gente pode”, ressaltou.
Os servidores federais da educação, como técnicos-administrativos e professores, paralisaram suas atividades de 15 de abril. No entanto, a ação começou desde janeiro, com a paralisação dos profissionais públicos ambientais.
Desde então, os trâmites entre as entidades sindicais e o governo, que é representado pelo MGI (Ministério da Gestão e Inovação), avançam lentamente na Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP).
A última proposta concedida pelo Estado foi de reajuste de 9% em 2025 e 3,5% em 2026. No entanto, os valores não correspondem ao desejado.
Mesmo assim, os sindicatos, regionais e federais, realizarão assembleias durante a semana para votar sobre proposta, que, conforme noticiado pelo Correio Brasiliense, tende a ser reprovada.
Vale lembrar que o Governo Federal já garantiu o reajuste de benefícios, como o auxílio-alimentação, para 2024 e salarial para 2025 e 2026.
“Orçamento está fechado”, afirma Haddad
Conforme dito por Lula, Haddad também ressaltou a dificuldade orçamentário para implementar a medida em 2024.
A Junta de Execução Orçamentária (JEO) se reuniu para atender a um pedido da ministra da Gestão, Esther Dweck, para verificar o espaço para possíveis reajustes até 2028.
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