O Ministério de Gestão e Inovação (MGI), em reunião com Ascema (Associação Nacional dos Servidores de Carreira Especialista em Meio Ambiente), propôs um reajuste salarial à carreira ambiental federal.
Conforme o presidente da Associação, Binho Zavaski, o valor giraria em torno de 35%, divididos em duas parcelas que serão distribuídas entre 2025 e 2026.
Efetivamente, o aumento do vencimento básico seria de 19% a 22%, dependendo do cargo e contando com gratificações já recebidas. Hoje, o salário varia de R$ 4.307,00 a R$ 14.900,00.
No entanto, segundo noticiado pelo Folha de São Paulo, a proposta não chegou aos possíveis resultados significativos, que são esperados pelos servidores ambientais.
Apesar de ter avanços, o novo valor ainda teria prejuízo financeiro à carreira, que, com a medida, teria uma redução em suas remunerações de 4% a 6%.
De acordo com Zavaski, o motivo da redução seria a nova subdivisão da categoria ambiental, podendo chegar a 20 padrões. Atualmente, são cerca de 13 a 15 níveis públicos.
Iniciada desde janeiro, a greve dos funcionários ambientais provocou uma queda de 89% das atividades de fiscalização em casos de desmatamento na Amazônia, além de 85% de multas ambientais.
Ainda assim, as negociações em mesas nacionais ainda estão com diversos entraves e desavenças entre o Governo Federal e os servidores federais. Não há expectativa de retorno das atividades.
Aguardado para 2024, um novo reajuste salarial para os servidores federais não deve acontecer este ano. A informação foi confirmada na última quarta-feira (10), pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Apesar da notícia desanimadora para os atuais e futuros servidores, a Junta de Execução Orçamentária (JEO) se reuniu para atender a um pedido da ministra da Gestão, Esther Dweck, para verificar o espaço para possíveis reajustes até 2028.
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