Em virtude das tragédias climáticas enfrentadas no estado do Rio Grande do Sul, o governo federal optou por adiar as provas do Concurso Nacional Unificado (CNU), que estavam previstas para o próximo domingo (5).
A informação foi confirmada antes do pronunciamento oficial pelo Secretário de Gestão de Pessoas, José Celso Cardoso Jr, ao time de jornalismo do Estratégia Concursos. Confira logo abaixo:
Já o comunicado oficial foi feito por meio do próprio site do governo federal, e também em transmissão através de uma coletiva de imprensa com os ministros Paulo Pimenta e Esther Dweck.
Importante destacar que, só no Rio Grande do Sul, estavam previstos 100 mil envolvidos, sendo 20 mil pessoas na logística do concurso e outras 80 mil na realização das provas.
Ainda, de acordo com informações internas, as provas do CNU para os mais de 2 milhões de inscritos em 228 municípios, não devem ser remarcadas para este mês de maio.
Apesar disso, as provas já estavam sendo encaminhadas para as respectivas capitais por meio dos Correios, chegando em 65% das cidades. Agora, a ideia, segundo a ministra Esther, é reorganizar as provas para aplicação em momento oportuno.
Vale lembrar que, mais cedo, o ministro Paulo Pimenta havia antecipado que a suspensão somente no estado do Rio Grande do Sul não seria possível, do ponto de vista jurídico. Portanto, a hipótese seria realmente a suspensão total do certame.
A situação se agravou após subir o número de mortos no região gaúcha, com 235 cidades impactadas e 351.638 afetados. Sendo 74 feridos, 23.598 desalojados e 7.949 pessoas em abrigos, em razão das fortes chuvas.
Sob organização da Fundação Cesgranrio, o Concurso Unificado oferta 6.640 vagas. Dentre as oportunidades, estão funções de níveis médio, técnico e superior, com ganhos iniciais de até R$ 22,9 mil!
A seleção dividida em oito editais/blocos temáticos, sendo que o candidato pôde concorrer a mais de um cargo, desde que fizesse parte de um mesmo bloco.
Ademais, o objetivo do CNU é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos, padronizar procedimentos na aplicação das provas e aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos.
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