Análise completa do edital TRF 3ª Região 2016
Olá amigos e amigas!
Venho aqui para conversar sobre o concurso TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região – São Paulo). O edital foi publicado em 29 de dezembro de 2015, com provas a serem aplicadas em 03 de abril e 19 de junho de 2016, para a Prova Objetiva e Estudo de Caso, respectivamente.
Cursos para o TRF 3 (Analista e Técnico)
Quais as principais novidades do edital?
Primeiramente, é interessante sabermos que existem 33 vagas para preenchimento imediato, dispostas da seguinte forma:
Analista Judiciário – Área Administrativa (AJAA)- 12 vagas
Analista Judiciário – Biblioteconomia – 1 vaga
Analista Judiciário – Contadoria – 5 vagas (4 na capital e uma no interior)
Analista Judiciário – Engenharia Elétrica – 1 vaga
Analista Judiciário – Medicina – 1 vagas
Técnico Judiciário – Edificações – 1 vaga
Técnico Judiciário – Informática (TTI)- 12 vagas
Neste momento, precisamos pensar em três itens muito importantes, que praticamente definem se pretendemos prestar o concurso ou não: remuneração, requisitos do cargo, e período de validade do concurso.
Para Analista, a remuneração prevista em edital é de R$ 8.863,84 (Oito mil, oitocentos e sessenta e três reais e oitenta e quatro centavos), enquanto para Técnico o valor inicial é R$ 5.425,79 (Cinco mil, quatrocentos e vinte e cinco reais e setenta e nove centavos).
Quanto aos requisitos que cada cargo possui, o AJAA exige nível superior em qualquer área, assim como o TTI exige ensino médio completo. Os demais cargos, por sua vez, exigem diplomas e cursos específicos de cada área, o que restringe as vagas a profissionais especializados do ramo.
Como última ideia, e talvez não tão óbvia, o período de validade do concurso é um fator muito importante para a escolha. Isto porque um concurso com período de validade curto tende a chamar apenas os aprovados dentro das vagas. Por outro lado, um concurso com período longo de validade pode convocar muito mais pessoas do que a previsão inicial de vagas, o que é comum no Poder Judiciário. Este concurso possuirá validade de 2 anos, podendo ser prorrogado por igual período. Em termos práticos, são enormes as possibilidades de convocação até final de 2020, a depender da data de homologação do concurso. A desvantagem óbvia (e mais um fator motivacional para estudar AGORA) é que não podem ocorrer novos concursos para o mesmo local enquanto houver aprovados em um concurso vigente. Portanto, se for a sua intenção estudar para o TRF 3, é melhor aproveitar esta oportunidade.
Uma característica interessante deste concurso é a realização em duas etapas: a Prova Objetiva, a ser aplicada no dia 03 de abril de 2016, e o Estudo de Caso, aplicado no dia 19 de junho de 2016 (isso mesmo, mais de DOIS MESES após a prova). A meu ver, isso é ÓTIMO, pois você pode se preparar apenas para a prova objetiva, e, a depender do seu desempenho, aí sim você inicia seu preparo para o Estudo de Caso. O tempo conta a seu favor!
Prepare-se AGORA para este concurso!
Prova Objetiva
Por falar em Prova Objetiva, para todos os cargos, teremos 40 questões de Conhecimentos Básicos (Peso 1) e 60 questões de Conhecimentos Específicos (Peso 3). Atenção: as provas serão realizadas apenas no Município de São Paulo, no dia 03 de abril de 2016, para todos os cargos.
Neste momento, vou me aprofundar um pouco mais nos cargos com mais vagas, o AJAA e o TTI.
Para Analista Judiciário – Área Administrativa, serão exigidas as seguintes matérias:
Conhecimentos Básicos (40 questões, Peso 1): Português, Raciocínio Lógico-Matemático, Noções de Direito Penal, Noções de Direito Administrativo e Noções de Direito Constitucional.
Conhecimentos Específicos (60 questões, Peso 3): Noções de Administração Geral e Pública, Noções de Administração Orçamentária e Financeira e Orçamento Público, Noções de Direito Constitucional, Noções de Direito Administrativo, Noções de Administração de Recursos Materiais, Noções de Direito do Trabalho, Noções de Gestão de Recursos de Tecnologia da Informação.
Em uma análise racional das matérias, vemos que o conteúdo cobrado é típico dos concursos de tribunais, e que mais de 80% é conteúdo base para preparação para qualquer concurso.
Porém, perceba a novidade na parte de Conhecimentos Específicos com Noções de Gestão de Recursos de Tecnologia da Informação, matéria que cobra diversos fundamentos de TI. Mas já posso adiantar que é conteúdo teórico, perfeitamente assimilável, mesmo para os que estudarão o tema pela primeira vez.
Por seu turno, para Técnico Judiciário – Informática, serão exigidas as seguintes matérias:
Conhecimentos Básicos (40 questões, Peso 1): Português, Raciocínio Lógico-Matemático, Noções de Direito Penal, Noções de Direito Administrativo e Noções de Direito Constitucional.
Conhecimentos Específicos (60 questões, Peso 3): Tecnologia da Informação.
Aqui também não temos mistérios, pois o conteúdo é típico de concursos de TI, embora a parte de governança de TI tenha perdido espaço, em relação a outros concursos. Basta notar, por exemplo, que PMBOK e COBIT não estão inclusos no edital.
De qualquer forma, é evidente a importância da parte de Conhecimentos Específicos da prova, uma vez que possui Peso 3 em 60 questões contra o Peso 1 em 40 questões da parte de Conhecimentos Básicos. Não há mínimos a serem alcançados por matéria/parte da prova, pois o cálculo final dos pontos é baseado em média de acertos e desvio padrão, de modo que o candidato apenas precisa preocupar-se em fazer o seu melhor.
A fórmula acima é aplicada a cada prova, e o peso é multiplicado posteriormente. É natural, portanto, que a Prova de Conhecimentos Específicos seja prioridade nos estudos, por pesar bem mais, tanto em número de questões como no multiplicador de pontos (x3).
ESTUDO DE CASO
O Estudo de Caso, conforme nossa conversa anterior, somente será aplicado dois meses e meio após a prova objetiva, em 19 de junho de 2016.
A convocação para o estudo de caso é limitada aos quantitativos abaixo, respeitados os empates na última colocação:
O Estudo de Caso constará de três questões práticas, atinente ao conteúdo de Conhecimentos Específicos, respondidas pelos candidatos por escrito, avaliada em uma escala de 0 a 100 cada questão. Para ser aprovado, basta não zerar NENHUMA questão, e ter média superior a 60 pontos, no conjunto das três questões.
Mais uma vez, entendo que a preparação para o estudo de caso pode começar APÓS a realização da prova objetiva, uma vez que você não precisará estudar assuntos novos para esta etapa. Portanto, estudar forte a parte de Conhecimentos Específicos já é preparação para o Estudo de Caso.
CURSOS PARA O TRF 3
Recomendo que você veja os nossos cursos para o concurso TRF 3, moldados para cobrir o edital desde concurso, e SOMENTE o edital deste concurso.
Baixe os PDFs das aulas demonstrativas, assista às videoaulas demonstrativas, e conheça os professores de cada matéria. Veja os cronogramas de cada curso, e você verá que é possível se preparar até abril para obter o seu MELHOR DESEMPENHO nesta prova do TRF 3.
Grande abraço!
PS: COMPARTILHE este artigo com seus amigos! O estudo detalhado do edital pode ser decisivo para a sua aprovação!