Déficit de servidores sinaliza necessidade de concurso Funai
Servidores alertam acerca da precariedade de trabalho
Desde 2016 sem concurso, o quadro de pessoal da Fundação Nacional do Índio (Funai) segue cada vez mais escasso. Tanto é que, atualmente, o órgão opera com apenas 46% dos cargos ocupados – 33% desse percentual já estão aptos para a aposentadoria.
O levantamento foi feito durante audiência na Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados.
O número é bem preocupante, uma vez que servidores da próprio Fundação reiteraram alertas acerca das condições precárias de trabalhos de indigenistas e necessidade de reposição de pessoal.
Segundo a representante do Sindicato dos Servidores Públicos Federais, Mônica Machado, faltam coletes à prova de balas, combustível para abastecer lanchas usadas em deslocamento, além de apoio regular das forças de segurança aos 92 servidores que trabalham nas 5 bases estratégicas distribuídas pelo Vale do Javari.
Sobre o esvaziamento da Funai, Mônica Machado ainda alertou para a ausência de um plano de carreira para indigenistas, que garanta a esses profissionais medidas compensatórias e protetivas por exercerem atividade de risco. Ela também criticou o fato de o órgão ter realizado apenas três concursos públicos em 30 anos.
“É uma situação de envelhecimento da força de trabalho sem reposição tempestiva pela qual, se não houver concurso público, com plano de carreira, a Funai pode fechar as portas”, reforçou.
Funai prepara pedido de novo concurso
Anteriormente neste ano, a equipe de jornalismo do Estratégia entrou em contato com a Funai para obter respostas sobre a possibilidade de um novo certame.
De acordo com o órgão, foi elaborado um novo pedido de concurso para o ano de 2023. Apesar disso, não foi divulgada uma previsão de vagas cargos.
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