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A Fundação Nacional dos Povos Indígenas – Funai foi autorizada pelo MGI a realizar um novo processo seletivo simplificado para a contratação temporária de 25 profissionais:
Todas as vagas exigem o nível superior de formação e suas respectivas remunerações serão definidas posteriormente pela FUNAI.
O prazo para publicação do edital é de até 6 meses a partir da publicação da Portaria autorizativa, ou seja, até março de 2025.
Confira neste artigo as principais informações sobre o concurso FUNAI, bem como as expectativas e tudo o que rolou no último certame. Acompanhe os tópicos abaixo e não perca nenhum detalhe:
Conforme mencionado no início do artigo, a Funai se prepara para realizar um processo seletivo para contratação temporária de pessoal.
Foram 25 vagas autorizadas para Atividades Técnicas de Complexidade Gerencial. A previsão é de que o edital seja publicado até março de 2025. Veja abaixo a distribuição das vagas:
Mesmo com concurso em andamento por meio do CNU, a Funai segue em busca pelo preenchimento de seu quadro de pessoal.
No dia 29 de maio, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas enviou ao MGI a solicitação de autorização de 751 vagas, sendo 283 para carreira de nível superior de Especialista em Indigenismo e 468 para a carreira de nível intermediário de Técnico em Indigenismo.
Foram publicadas as notas finais das provas objetivas e as notas preliminares das provas discursivas e da redação do concurso Funai integrado ao Concurso Nacional Unificado (CNU).
Os candidatos devem realizar a consulta através da área do candidato, no site da banca organizadora a Cesgranrio. Confira AQUI.
Além disso, os candidatos interessados poderão interpor recursos contra as notas preliminares da prova discursiva entre os dias 08 e 09 de outubro.
No total, 970.037 pessoas realizaram as provas. Abaixo, confira a relação candidato/vaga por cargo e bloco.
Ademais, são ofertadas 502 vagas dispostas em todos os blocos temáticos, para cargos de níveis médio e superior. Os salários iniciais variam de R$ 4.008,24 a R$ 10.453,94.
Nível médio: R$ 6.987,19
Nível superior: até R$ 10.453,94
Especialista em Indigenismo:
A avaliação dos candidatos acontece através de três etapas, conforme descrito abaixo:
Quadro de provas com etapa de titulação valendo 10% do total de pontos
Quadro de provas com etapa de titulação valendo 5% do total de pontos
Quadro de provas com etapa de titulação sem etapa de títulos
Esta etapa foi realizada por um total de dois turnos, manhã e tarde, no dia 18 de agosto. No primeiro turno, os candidatos tiveram 2 horas e 30 minutos para concluir 20 questões de múltipla escolha, além da prova discursiva.
Já o segundo turno teve a duração de 3 horas e 30 minutos e possui o número de questões diferentes a depender do bloco temático. Para os cargos de nível superior, foram 50 questões, enquanto para nível médio, 40 questões, todas de múltipla escolha.
Vale ressaltar que as questões da avaliação objetiva para nível superior tiveram como conteúdo conhecimentos gerais e específicos de cada cargo.
De caráter classificatório e eliminatório, as provas discursivas foram aplicadas em conjunto às provas objetivas, possuindo um total de 2 horas e 30 minutos para sua realização.
Para o nível superior, a avaliação foi composta por conteúdos de conhecimentos específicos de cada bloco temático, enquanto para o nível médio, consistiu em uma redação.
Somente para os blocos temáticos com provimento de vagas de nível superior, a prova de títulos, de caráter classificatório, consiste na análise das titulações do candidato.
A depender do cargo, a atribuição de pontos para a avaliação de títulos varia de 5% a 10%, com nota máxima de 100 e peso 0,1 na nota final.
O curso de formação, destinado à ensinar aos aprovados nas últimas etapas todos os conhecimentos técnicos e práticos necessários para o exercício de suas respectivas atividades, bem como avaliar suas habilidades.
As regras serão definidas em editais próprios pelo próprio Ministério de Gestão e da Inovação e é de caráter classificatório e eliminatório.
Vinculada ao Ministério da Justiça, a Funai é uma instituição que tem como missão proteger e promover os direitos dos povos indígenas do Brasil.
Suas atribuições incluem desde os estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, às ações de etno-desenvolvimento, conservação e recuperação do meio ambiente.
Cabe à Funai promover estudos de identificação e delimitação, demarcação, regularização fundiária e registro das terras tradicionalmente ocupadas pelos povos indígenas, além de monitorar e fiscalizar as terras indígenas.
Além disso, seu papel é promover políticas voltadas ao desenvolvimento sustentável das populações indígenas.
Nesse campo, a Funai promove ações de etno-desenvolvimento, conservação e a recuperação do meio ambiente nas terras indígenas, além de atuar no controle e mitigação de possíveis impactos ambientais decorrentes de interferências externas às terras indígenas.
A Lei 18.875/24, sancionada pela presidência, reclassifica os cargos de:
Também reorganiza os servidores do órgão, que pertencem a planos de cargos diversos, em um único Plano Especial de Cargos da Funai (PECFunai).
Para compor a remuneração desses servidores, o projeto cria a Gratificação de Apoio à Execução da Política Indigenista (Gapin).
Essa gratificação será paga conforme o local de lotação do servidor atuante junto às comunidades indígenas, variando em três “bandas”:
Com 32.256 inscritos, o último concurso Funai aconteceu em 2016, com a oferta de 220 vagas para cargos em nível superior. Na ocasião, a ESAF foi a banca organizadora do certame.
Segundo informado pela própria Funai, no concurso de 2016 foram nomeados 360 candidatos, sendo que 155 não tomaram posse e 9 pediram exoneração após exercício no cargo.
