Artigo

Concurso do TJRJ: como organizar os estudos no pós-edital

Olá concurseiros, tudo bem? No dia 26 de fevereiro houve a publicação do edital do concurso do TJRJ para os cargos de Técnico de Atividade Judiciária e Analista Judiciário. Se você está começando a estudar para concursos ou já vem estudando há um tempo, essa é uma ótima oportunidade para dar um gás na sua preparação rumo a sua aprovação. Para tanto, é necessário organizar os estudos e traçar uma estratégia eficiente durante esse período de pós-edital do concurso do TJRJ para garantir seu nome na lista de aprovados. 

Informações básicas sobre o concurso do TJRJ

  • Banca: CEBRASPE/CESPE (as questões serão de múltipla escolha, e não de certo/errado, como é tradição da banca) 
  • Cargos:  

-> Técnico de Atividade Judiciária – sem especialidade (nível médio) 

-> Analista Judiciário – várias especialidades (nível superior) 

Obs.: as provas do concurso do TJRJ serão realizadas no mesmo dia, mas em horários diferentes. O candidato que tiver interesse e preencher os requisitos pode se inscrever para uma prova de Técnico e uma de Analista. As provas possuem diversos conteúdos em comum.

  • Inscrições: de 09 de março a 30 de março  
  • Provas: dia 21 de junho de 2020  
  • Etapas do concurso: 

-> Provas objetivas: para todos os cargos; 

-> Provas discursivas: para cargos de Analista Judiciário (realizadas no mesmo dia da prova objetiva) 

-> Avaliação de títulos: para os cargos de Analista Judiciário 

  • Outras informações:

O foco deste artigo não é fazer uma análise do edital do concurso do TJRJ, mas dar dicas para a organização dos estudos.

E por meio da leitura dos editais: 

https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TJ_RJ_20_ANALISTA/arquivos/ED_1_TJRJ_SERVIDOR_ANALISTA_ABT_CONFORME_DIARIO.PDF

https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TJ_RJ_20_TECNICO/arquivos/ED_1_TJRJ_SERVIDOR_TECNICO_ABT_CONFORME_DIARIO.PDF

Identifique qual o seu nível de preparação para o concurso do TJRJ

A organização dos estudos no pós-edital envolve uma preparação intensiva e focada, afinal, são pouco mais de 3 meses que devem ser aproveitados de maneira eficiente para se alcançar um objetivo: ter seu nome na lista de aprovados no concurso do TJRJ.

Para tanto, é preciso ser realista e identificar qual o nível de preparação que o candidato apresentou até o dia da publicação do edital, uma vez que as estratégias de estudo são diferentes para um concurseiro iniciante, intermediário e avançado. 

Concurseiro iniciante 

Atualmente, com a elevação do nível de cobrança nos concursos públicos, fica quase impossível estudar com qualidade todo o conteúdo cobrado no certame se o candidato inicia seus estudos com um edital já publicado. Ainda assim, essa é uma prática comum, que acaba gerando uma preparação insuficiente e, consequentemente, resultados frustrantes para o candidato.

Comece agora

Apesar disso, ter um objetivo a curto prazo é uma ótima forma de se manter motivado, algo que é muito difícil para quem inicia os estudos para concurso sem uma prova iminente.

Então, mesmo começando os estudos para o concurso do TJRJ do zero e sabendo que as chances de classificação são pequenas, acredito que esta seja uma ótima oportunidade para quem vêm pensando em prestar concurso para a área de tribunais dar o passo inicial. O ritmo intenso de pós-edital pode ajudá-lo a avançar rapidamente nas matérias e estar efetivamente preparado para as próximas provas que estão por vir. 

Além do concurso do TJRJ, há diversos concursos de tribunais previstos para o ano de 2020 como o TJSC, TJDF e TJSP, e as disciplinas cobradas não costumam variar muito. Sendo assim, a preparação para o concurso do TJRJ fará muita diferença quando os próximos editais forem publicados, e quem começou a estudar agora sairá na frente dos demais candidatos futuramente.  

Ciclo de estudos

Se você vai iniciar a preparação para concursos agora, é interessante montar um ciclo de estudos pensando no custo benefício de cada disciplina. Isso porque, não é eficiente começar os estudos com muitas matérias diferentes no ciclo, o que faz com que o aprendizado fique confuso, seja difícil de reter os conteúdos e não haja tempo de passar nem por 30% de cada disciplina.

O ideal é começar a estudar com 6 a 8 disciplinas, dependendo do número de horas líquidas que se tem disponível por dia. 

O candidato deve fazer escolhas inteligentes quanto às disciplinas a serem estudadas. Se seu objetivo é estudar para as próximas provas de concurso, há disciplinas que, via de regra, aparecem em todos os certames e também possuem o maior número de questões nas provas. Essas disciplinas são Português, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Processo Civil e Processo Penal.

O edital do concurso do TJRJ não faz a distribuição de questões por disciplina, mas, analisando as provas anteriores é possível ter uma ideia de como será essa divisão. Para te auxiliar na escolha de quais matérias estudar, tomemos como exemplo o cargo de Técnico de Atividade Judiciário sem especialidade.

Os conhecimentos cobrados para esse cargo e a APOSTA da distribuição de questões dos professores do Estratégia, de acordo com o que se vê das provas anteriores é a seguinte:  

  • LÍNGUA PORTUGUESA: 10 questões 
  • LEGISLAÇÃO ESPECIAL: 6 questões 
  • NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: 2 questões 
  • ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: 2 questões 
  • NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO: 6 questões 
  • NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL: 6 questões 
  • NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL: 10 questões 
  • NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL: 10 questões 
  • LEGISLAÇÃO: 8 questões 

Uma pessoa que possui 4h30 de horas líquidas no seu dia para estudar, poderia montar seu ciclo da seguinte maneira:

DIA 1:  
  • 1H30 – Português 
  • 1H30 – Direito Administrativo 
  • 1H30 – Direito Processual Civil 
DIA 2: 
  • 1H30 – Direito Constitucional 
  • 1H30 – Direito Processual Penal 
  • 1H30 – Legislação 

No dia 3 repete-se o processo do dia 1, no dia 4 repete-se o dia 2 e assim sucessivamente. 

As disciplinas sugeridas, apesar de presentes na maioria dos concursos, também são as que apresentam maior conteúdo. Uma boa estratégia seria fazer a análise dos assuntos mais incidentes em provas dentro de cada uma dessas matérias e estudar focando apenas nesses pontos principais.  

O Estratégia possui um material gratuito no qual faz essa análise. Falaremos mais desse assunto adiante. 

Adequando o ciclo à realidade do candidato

Se a pessoa possui mais ou menos horas por dia para estudar, deve aumentar ou diminuir as horas de estudo para cada disciplina.

À medida que o candidato for avançando nas disciplinas, ele vai perceber uma maior facilidade ou dificuldade em cada uma delas, e então poderá adequar a carga horária de estudos de acordo com suas necessidades. Por exemplo, se perceber que está caminhando para esgotar os PDFs de Português, mas que está avançando muito lentamente em Processo Civil, pode dedicar apenas 1h para Português e 2h para Processo Civil.

Se o candidato conseguir finalizar o estudo de algum conteúdo nesse percurso, deve diminuir a carga horária de estudos dessa disciplina, coloca-la no modo de revisão e incluir outra no ciclo.

Além disso, em disciplinas pequenas como Ética e Direito das Pessoas com Deficiência, o candidato pode fazer a leitura das leis quando estiver chegando próximo da prova.  

Concurseiro intermediário 

Essa é a pessoa que já vem estudando há um tempo e já finalizou entre 40% a 70% do edital. Provavelmente esse tipo de candidato vai conseguir chegar na prova com o edital esgotado, tendo grandes chances de alcançar uma boa colocação no concurso do TJRJ.

Esse candidato também deve montar seu ciclo de maneira estratégica, pois são muitas matérias e a distribuição do tempo de estudos de cada uma deve variar de acordo com seu nível de conhecimento nelas.

Naturalmente, para as matérias em que a leitura dos PDFs já foi finalizada, é necessário uma carga horária menor de estudos, colocando-as no modo revisão. Enquanto isso, para as matérias que vai se ter o primeiro contato, é necessário dedicar mais tempo.

Além disso, não é recomendável iniciar do zero o estudo de mais de 3 disciplinas diferentes. Se for preciso escolher quais matérias inserir no ciclo, é preferível estudar primeiro as que têm um maior número de questões na prova, e se houver tempo hábil, inclui as demais posteriormente.

Ciclo de estudos

Usando como exemplo o cargo de Analista Judiciário sem especialidade, os conhecimentos cobrados para esse cargo e a APOSTA da distribuição de questões dos professores do Estratégia, de acordo com o que se vê das provas anteriores é a seguinte:  

  • LÍNGUA PORTUGUESA: 10 questões 
  • LEGISLAÇÃO ESPECIAL: 6 questões 
  • NOÇÕES DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: 2 questões 
  • ÉTICA NO SERVIÇO PÚBLICO: 2 questões 
  • DIREITO ADMINISTRATIVO: 5  questões 
  • DIREITO CONSTITUCIONAL: 5  questões 
  • DIREITO CIVIL: 4  questões 
  • DIREITO PROCESSUAL CIVIL: 8  questões 
  • DIREITO PENAL: 4  questões 
  • DIREITO PROCESSUAL PENAL: 8  questões 
  • LEGISLAÇÃO: 6  questões 

Suponhamos que uma pessoa já finalizou ou está prestes a finalizar os PDFs de Língua Portuguesa, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Civil, Direito Processual Civil, mas nunca teve contato com a Legislação Especial, Noções dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Ética no Serviço Público, Direito Penal e Direito Processual Penal.

É arriscado inserir todo esse conteúdo novo na sua carga horária de uma só vez. Então, analisando o custo benefício das matéria, ou seja, a relação entre quantidade de questões e tamanho do conteúdo, a melhor opção seria a inclusão de Direito Processual Penal, Legislação e Legislação Especial no ciclo e manter as disciplinas que já foram finalizadas no modo revisão, variando a carga horária de acordo com a facilidade ou dificuldade que se tem nelas.

Uma pessoa que possui 4h30 de horas líquidas no seu dia para estudar, poderia montar seu ciclo da seguinte maneira:

DIA 1:
  • 50min – Português 
  • 50min  – Direito Administrativo 
  • 50min  – Direito Processual Civil 
  • 1h30 – Legislação especial  
  • 30min – Direito das Pessoas com Deficiência 
DIA 2: 
  • 50 min – Direito Civil 
  • 50 min – Direito Constitucional 
  • 1h30 – Direito Processual Penal 
  • 1h20 – Legislação 

Nesse exemplo, o Direito Penal não foi incluído no ciclo, por ser considerada uma matéria com grande conteúdo e com baixo número de questões na prova, apresentando um baixo custo-benefício.

Além disso, no momento de fazer opções em relação ao que estudar dentro de cada disciplina, o candidato deve levar em conta o índice de cobrança em questões, que será explicado em breve. 

Adequando o ciclo à realidade do candidato

À medida que o tempo for passando, se o candidato avançar nessas matérias, deve incluir as demais disciplinas no ciclo, estudando apenas os pontos com maior incidência em provas, caso o tempo fique corrido.

Frisa-se que esse é apenas um exemplo e que o candidato deve adapta-lo à sua realidade e distribuir a carga horária de acordo com as matérias que terá que iniciar do zero, o seu tempo disponível e sua facilidade ou dificuldade em cada matéria.  

Em disciplinas pequenas como Ética, o candidato pode fazer a leitura das leis quando estiver chegando próximo à prova.

Concurseiro avançado 

Essa é aquela pessoa que começou a estudar há algum tempo e já finalizou a leitura dos PDFs de praticamente todas as matérias, faltando, normalmente, apenas o estudo da legislação específica do órgão. Essa pessoa já finalizou ou está para finalizar o estudo de mais de 70% das disciplinas do certame.

Esse candidato com certeza vai esgotar o conteúdo do edital do concurso do TJRJ e não precisará fazer seleção de conteúdos na hora de estudar, tendo maior chances de acertar as questões no dia da prova.

Apesar disso, um concurseiro avançado também deve ter uma estratégia na hora de montar seu ciclo de estudos. Ele deve se atentar às matérias que tem mais dificuldade, montando a distribuição da carga horária de acordo com essa avaliação.

Seu ciclo de estudos será praticamente todo baseado em revisões. O candidato deve se atentar aos assuntos mais cobrados dentro de cada disciplina e aos detalhes que aparecem repetidas vezes nas questões.

Organizando a forma de estudar

As dicas a seguir servem tanto para quem está iniciando os estudos agora quanto para quem já está avançado nas matérias do concurso do TJRJ.

Começando matérias do zero 

As bancas costumam ter um perfil específico de cobrança em cada disciplina. A melhor estratégia quando se tem uma, algumas ou todas as matérias para iniciar do zero é focar nos conteúdos que tem maior incidência em prova.

Vamos a um exemplo, quanto ao percentual de cobrança de cada assunto pela banca CEBRASPE na disciplina de Português nos últimos concursos: 

Assuntos mais cobrados na prova de português concurso do TJRJ

Conforme a análise da tabela acima, se o candidato verifica que não terá tempo suficiente para esgotar o conteúdo de determinada disciplina, é preferível que ele dedique seu tempo ao estudo à interpretação de texto do que à colocação pronominal, uma vez que um conteúdo representa 42,96% de cobrança em provas anteriores, enquanto o outro representa apenas 2,31%. 

O pessoal do Estratégia fez um levantamento e disponibilizou e-books gratuitos para direcionar o candidato do concurso do TJRJ quanto ao índice de cobrança dos assuntos nos concursos anteriores realizados pelo CEBRASPE: 

https://drive.google.com/drive/folders/1VY4aIdOIwPXZ5Pl1NTTE4IcmeLlT0x9U

Essa estratégia também pode ser utilizada na hora de revisar conteúdos, quando o candidato deve dar uma especial atenção aos assuntos mais cobrados, de acordo com o apresentado acima.

Outra dica importante para as matérias totalmente novas seria, além de fazer a leitura dos PDFs, escutar o conteúdo das videoaulas enquanto está realizando outras atividades, como tomando café da manhã, arrumando casa, dirigindo ou indo à academia. Quanto maior é o contato com a disciplina, mais se retém o conteúdo e mais chances se tem de acertar uma questão no momento da prova do concurso do TJRJ. 

Modo revisão

Não é porque você terminou de ler os PDFs de uma disciplina que pode abandoná-la na sua preparação pós-edital e focar somente nas matérias que você ainda não teve contato. O conhecimento é adquirido por meio da repetição e quanto mais detalhada for sua preparação, mais chances você tem de lembrar dos conteúdos na prova.

Existem diversas formas de se revisar, entre elas as principais são:

  • Releitura dos PDFs:

Na revisão, não é recomendável a releitura do material de estudos, pois esse é um método demorado e, muitas vezes, pouco eficaz. A releitura de um PDF é recomendada apenas pontualmente, quando surgirem dúvidas específicas em determinado tópico da matéria.

Para manter o conteúdo das disciplinas fresco na memória e para identificar os pontos de maior dificuldade em cada disciplina, foque na realização de questões específicas da banca e na leitura de lei seca. 

  • Questões

A resolução de questões é uma forma de conhecer como a banca cobra os conteúdos e saber, na prática, em quais temas se deve focar a atenção. Além disso, é uma forma de “aparar as arestas” do conhecimento, identificando os pontos de maior dificuldade e os que passaram despercebidos no momento da leitura dos PDFs.

  • Lei seca

A leitura da lei seca é importante para ter uma noção da disciplina como um todo. A visualização da localização topográfica dos artigos também ajuda muito na hora de realizar a prova, pois a memória possui uma carga visual muito forte. Já percebeu que às vezes você se lembra em qual lado e altura começa o artigo 5º da Constituição em seu Vade Mecum?

Além disso, grifando certos pontos da lei seca, é possível lembrar de detalhes mínimos, como prazos e quóruns, que às vezes são trocados pelo examinador para confundir o candidato.

Como utilizar as questões e a lei seca na hora de revisar

É recomendado separar as questões por assuntos, de acordo com a ordem de organização da lei que se estudará. Normalmente os sites de questões possuem filtros com essa função, que, via de regra, estão na mesma ordem da legislação.

Por exemplo, se você vai revisar Direito Constitucional, no primeiro dia você responderá questões sobre princípio fundamentais (art. 1º ao 4º), na próxima vez que for estudar, responderá questões sobre direitos e garantias fundamentais (art. 5º), e assim sucessivamente, seguindo a disposição da própria Constituição.

Você deve resolver um determinado número de questões desse assunto específico, conferindo o gabarito e lendo a resolução das que errar ou que não sentir segurança. Depois disso, separe alguns minutos para ler a lei seca referente ao tema.

Se você resolveu questões sobre princípios fundamentais, você fará a leitura do art.1º ao art.4º da Constituição e grifará os pontos importantes e que mais apareceram durante a resolução de questões.

Você deve fazer esse processo até esgotar os assuntos da disciplina e depois pode começar a resolver questões aleatórias de todos o conteúdo, consultando a lei seca sempre que necessário.

Memorex 

Memorex para pós-edital do concurso do TJRJ

Quando se está revisando matérias, resolvendo questões ou lendo a lei seca, sempre surgem aqueles pontos que se comete erros reiterados, aqueles prazos que nunca são lembrados e aqueles detalhezinhos que deixam o candidato em dúvida. Para esse tipo de situação, é interessante fabricar pequenas fichas ou manter um arquivo no Word, separado por matéria, que seja de fácil acesso, para que toda vez que surgir uma dúvida, o estudante possa consulta-lo rapidamente.

Não se pode perder tempo fabricando o Memorex, por isso, não se trata de um resumo, mas apenas de anotações pontuais. Na semana antes da prova essas fichas podem ser utilizadas como material de revisão. 

Simulados 

É muito importante simular verdadeiramente o dia da sua prova, para controlar o nervosismo, os erros e também as inúmeras variáveis que podem acontecer no dia do exame. O Estratégia vai oferecer 10 simulados gratuitos para o concurso do TJRJ, é sugerido que o concurseiro realize pelo menos 2 por mês.  

A forma mais eficiente de realizar um simulado é reproduzindo um ambiente de prova. É recomendável imprimir a prova, se deslocar para um local diferente do seu local de estudos – como uma biblioteca -, guardar o celular, se livrar de qualquer distração, cronometrar o tempo e passar o gabarito na folha de respostas . A questão discursiva – se for prestar prova para Analista – também deve ser resolvida.

Na realização dos simulados você deve se atentar à ordem das matérias que você prefere seguir na hora de realizar a prova. É comum que os candidatos prefiram começar com as matérias que tenham mais facilidade.

Mais importante que fazer o simulado é acompanhar a correção das questões, se atentar aos seus erros e anotar o percentual de acertos para controlar sua evolução ao longo dos simulados.  

Discursivas 

Para os cargos de Analista Judiciário há a fase de provas discursivas na modalidade estudo de caso, que é relacionado com as matérias específicas de cada especialidade. O candidato terá 30 linhas para dissertar sobre algum tema que envolve um conhecimento técnico do cargo a que se candidata.  

Não são todas as dissertativas que serão corrigidas, mas apenas uma quantidade específica de provas, segundo a classificação do candidato na prova objetiva. Por exemplo, para o cargo de Analista Judiciário – sem especialidade, na região do município do Rio de Janeiro, as 77 primeiras colocações na prova objetiva terão a discursiva corrigida, os demais serão desclassificados. 

A prova discursiva tem o valor de 40 pontos, ou seja, ela representa 40% da nota final do candidato, tendo em vista que a prova objetiva vale 60 e os títulos valem 10 pontos. Visto isso, o candidato deve dar uma especial atenção a essa parte do concurso, já que uma boa nota na dissertativa fará toda a diferença na classificação final.  

Preparação para o estudo de casos

Como o edital não especifica qual a parte dos conhecimentos específicos será cobrada no estudo de casos, é preciso que o candidato faça uma preparação eficiente, se aprofundando nos conteúdos, entendendo a forma de estruturação da resposta desejável pelos corretores e efetivamente treinando a redação da questão discursiva.

A prova discursiva possui alguns “macetes” de estrutura que podem ser encontrados em vídeos gratuitos no YouTube e que são passados pelos professores do Estratégia na correção dos simulados.

Além da estrutura, o candidato deve acessar aos concursos anteriores da banca que também cobraram esse tipo de questão para entender como é a abordagem do CEBRASPE em provas dissertativas, se atentando a todos os detalhes avaliados no espelho de correção.

Caso tenha interesse, é recomendável assinar o curso específico de discursivas com correção, pois dará uma maior segurança ao candidato, já que um time de professores fará a explicação e correção tanto do conteúdo quanto da estrutura de uma determinada quantidade de questões enviadas ao aluno.

Comece hoje seus estudos para o concurso do TJRJ

O concurso do TJRJ promete ser um dos maiores certames de tribunais do ano de 2020. Ele é uma ótima oportunidade tanto para os concurseiros iniciantes, quanto para as pessoas que já vêm estudando há algum tempo.

Seja qual for seu nível de preparação até aqui, com as dicas de organização de estudos para pós-edital trazidas nesse artigo é possível conseguir uma boa classificação no concurso do TJRJ e nos próximos concursos de tribunais que estão por vir.

Assinatura Ilimitada

Prepare-se com o melhor material e com quem mais aprova em Concursos Públicos em todo o país. Assine agora a nossa Assinatura Anual e tenha acesso ilimitado* a todos os nossos cursos.

ASSINE AGORA – Assinatura Ilimitada

Fique por dentro de todos os concursos:

Concursos abertos

Concursos 2020

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja os comentários
  • Nenhum comentário enviado.