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Concurso Diplomacia – Raio – X da Carreira de Diplomata

Confira neste artigo todas as informações sobre o concurso DIPLOMACIA (Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata – CACD) que seleciona candidatos para a carreira diplomática brasileira. Essa seleção é feita pelo Instituto Rio Branco.

Adiante, você terá informações sobre remuneração, concurso, requisitos para assumir o cargo, trabalho no exterior, etc.



O Concurso Diplomacia e o  Instituto Rio Branco

diplomaciaO Instituto Rio Branco foi criado em 1945, na esteira das comemorações do centenário de nascimento do Barão do Rio Branco, patrono da diplomacia brasileira. Inicialmente instituído com a dupla finalidade de tratar da formação e aperfeiçoamento dos funcionários do Ministério das Relações Exteriores bem como de constituir um núcleo de estudos sobre diplomacia e relações internacionais, o Instituto tornou-se, ao longo de seus quase 70 anos de existência, referência internacional como academia diplomática.

A seleção para a carreira diplomática, a cargo exclusivamente do Instituto, é uma das mais tradicionais do País, tendo-se realizado anualmente – em alguns casos até duas vezes por ano – desde 1946. Da primeira turma a ingressar no Instituto, naquele ano, até hoje, formaram-se mais de dois mil diplomatas, os quais ingressaram invariavelmente por meio de processo seletivo, seja na forma de concurso direto ou de exames para o Curso de Preparação à Carreira de Diplomata, sucedido pelo PROFA-I, depois denominado Curso de Formação do Instituto Rio Branco.

Para além da seleção e formação de diplomatas, o Instituto Rio Branco é responsável pela realização do Curso de Aperfeiçoamento de Diplomatas e do Curso de Altos Estudos, obrigatórios para os diplomatas que almejam a ascensão na carreira.

Assim, desde a classe inicial de terceiro secretário até o topo da carreira diplomática, o Instituto Rio Branco tem mantido o compromisso de selecionar, formar e aperfeiçoar um corpo de servidores coeso e coerente com a tradição da política externa brasileira.

Fonte:http://www.institutoriobranco.mre.gov.br (adaptado)


 

Remuneração de Diplomata

Os ocupantes da Carreira de Diplomata recebem subsídio.

Subsídio é uma modalidade de retribuição pecuniária paga a certos agentes públicos, em parcela única, sendo vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória.

A Medida Provisória 765/2016 alterou a tabela de subsídios da Carreira de Diplomata. A partir de janeiro de 2017, o Terceiro Secretário tem um subsídio de R$ 16.935,40. Dentro da carreira, o subsídio pode chegar a R$ 27.369,67, em janeiro de 2019. Você pode conferir os valores do subsídio da Carreira de Diplomata na tabela abaixo.

concurso diplomacia


Cargos no Concurso Diplomacia

O último concurso Diplomacia aconteceu em 2016 e ofereceu 30 vagas para Terceiro Secretário, casse inicial na Carreira de Diplomata.

A Carreira de Diplomata é composta pela classe inicial de Terceiro Secretário. Depois, o servidor passa para Segundo Secretário, Primeiro Secretário, Conselheiro, Ministro de Segundo Classe e, finalmente, chega a Ministro de Primeiro Classe.


diplomacia

Último Concurso Diplomacia

O último concurso Diplomacia aconteceu em 2016 e ofereceu 30 vagas para Terceiro Secretário. As 30 vagas estavam assim distribuídas no concurso:

– 22 (vinte e duas) vagas para ampla concorrência;

– 02 (duas) vagas para candidatos com deficiência;

– 06 (seis) vagas para candidatos negros.

Esse concurso foi organizado pelo Instituto Rio Branco, com a colaboração do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos (CESPE), órgão que integra a Fundação Universidade de Brasília.


Último Concurso Diplomacia – Fases do Concurso

O concurso Diplomacia 2016 foi realizado em três fases. Confira informações dessas fases adiante.

A Primeira Fase do concurso Diplomacia 2016 foi constituída de prova objetiva com questões do tipo CERTO ou ERRADO. Essa prova foi de caráter eliminatório. Além disso, habilitava os candidatos a prosseguirem para as próximas fases do certame.

A prova objetiva da Primeira Fase do concurso exigiu conhecimentos de:

♦ Língua Portuguesa,
♦ Língua Inglesa,
♦ História do Brasil,
♦ História Mundial,
♦ Política Internacional,
♦ Geografia,
♦ Noções de Economia, e
♦ Noções de Direito e Direito Internacional Público.

A Segunda Fase do concurso Diplomacia 2016 foi constituída de prova escrita de Língua Portuguesa e também foi de caráter eliminatório e classificatório.

Terceira Fase foi constituída de provas escritas e de prova objetiva. Essa fase também foi de caráter eliminatório e classificatório.

As provas escritas da Terceira Fase do concurso Diplomacia 2016 cobrou conhecimentos de:

♦ Língua Inglesa,
♦ História do Brasil,
♦ Política Internacional e Geografia,
♦ Noções de Economia,
♦ Noções de Direito e Direito Internacional Público.

A prova objetiva da Terceira Fase do concurso Diplomacia 2016 cobrou conhecimentos de:

♦ Língua Espanhola,
♦ Língua Francesa.

Adiante, você encontrará o edital esquematizado das disciplinas cobradas no concurso Diplomacia 2016.

Cursos p/ Concurso Diplomacia

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Último Concurso Diplomacia – Locais de Prova

A primeira fase do concurso Diplomacia 2016 foi realizada em todas as capitais dos 26 Estados da Federação e também no Distrito Federal.

A segunda e a terceira fase foram realizadas nas capitais dos Estados da Federação onde houve candidatos aprovados.


Último Concurso Diplomacia – Data do Edital 'versus' Datas das Provas

O tempo entre a data do edital do concurso Diplomacia 2016 e a primeira prova do certame foi pequeno. O edital do concurso Diplomacia 2016 é datado de 06/06/2016 e a prova da primeira fase foi marcada originalmente para 24/07/2016.

A prova da segunda fase tinha data prevista para 17/09/2016.

As provas da terceira fase tinham as seguintes datas previstas:

• 18/9/2016 – Prova de Língua Inglesa, iniciando-se às 9 horas;
• 18/9/2016 – Prova de História do Brasil, iniciando-se às 15 horas;
• 24/9/2016 – Prova de Política Internacional e Geografia, iniciando-se às 9 horas;
• 24/9/2016 – Prova de Noções de Economia, iniciando-se às 15 horas;
• 25/9/2016 – Prova de Noções de Direito e Direito Internacional Público, iniciando-se às 9 horas;
• 25/9/2016 – Prova de Língua Espanhola e Língua Francesa, iniciando-se às 15 horas.


Prova Concurso Diplomacia – Primeira Fase

A primeira fase foi constituída de prova objetiva com 73 questões do tipo CERTO ou ERRADO. Cada questão valia 1 (um) ponto. As questões foram assim distribuídas dentro da prova:

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Como dito acima, a prova objetiva da primeira fase foi composta de questões do tipo CERTO ou ERRADO. Abaixo segue exemplo de questão dessa prova:

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Nessa prova, a nota de cada item do tipo CERTO ou ERRADO de cada questão era igual:

* ao valor de 0,25 ponto positivo caso a resposta do candidato estivesse de acordo com o gabarito oficial;

* ao valor de 0,25 ponto negativo caso a resposta do candidato não estivesse de acordo com o gabarito oficial;

* ao valor zero ponto caso o candidato não marcasse resposta ou houvesse marcação dupla.

Assim, por exemplo, se o candidato acertasse os 4 (quatro) itens da questão somava 1 (um) ponto. A soma da nota da questão seria essa:

0,25 + 0,25 + 0,25 + 0,25 = 1 ponto

Agora, caso o candidato errasse um item da questão, sua nota seria 0,50 ponto. A soma da nota da questão seria essa:

(-0,25) + 0,25 + 0,25 + 0,25 = 0,5 ponto

O candidato que não alcançasse 29,25 pontos na prova objetiva da primeira estava eliminado do concurso.

Conforme a ordem de classificação de notas, seriam chamados para as próximas fase do concurso Diplomacia 2016 um total de 300 candidatos, assim distribuídos:

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Baixe aqui a prova de 2010 para Diplomata


Prova Concurso Diplomacia – Segunda Fase

Os 300 candidatos classificados na primeira fase fizeram a segunda fase do concurso Diplomacia 2016. Essa fase foi constituída de prova escrita de Língua Portuguesa (eliminatória e classificatória). Essa prova valeu 100 pontos. 

A prova foi dividida em três partes. A primeira parte foi constituída de uma redação sobre tema geral, deveria ter extensão entre 600 e 650 palavras e valia 60 pontos. As outras duas partes valiam 20 pontos cada e versavam sobre exercícios de interpretação, análise ou comentários de textos. Esses exercícios deveriam ter extensão entre 120 e 150 palavra. Veja isso adiante.

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Tanto a redação quanto os exercícios foram avaliados pela organização do texto e desenvolvimento do tema, assim como pela capacidade argumentação e correção gramatical. Veja como esses critérios foram julgados na prova:

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Os candidatos que não alcançassem 60 pontos nessa fase eram eliminados do concurso.


Prova Concurso Diplomacia – Terceira Fase

Os candidatos não eliminados na segunda fase do concurso teriam suas provas da terceira fase corrigidas.

As provas de terceira fase foram constituídas da seguinte forma:

Prova Escrita de Língua Inglesa: essa prova valia 100 pontos e foi assim constituída:

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Prova Escrita de História do Brasil: essa prova valia 100 pontos e foi assim constituída:

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Prova Escrita de Política Internacional e Geografia: essa prova valia 100 pontos e foi assim constituída:

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Prova Escrita de Noções de Economia: essa prova valia 100 pontos e foi assim constituída:

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Prova Escrita de Noções de Direito Internacional e Público: essa prova valia 100 pontos e foi assim constituída:

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Prova Objetiva de Língua Espanhola: essa prova valia 100 pontos e foi constituída de 25 questões compostos com itens para julgamento do tipo CERTO ou ERRADO.

Prova Objetiva de Língua Francesa: essa prova valia 100 pontos e foi constituída de 25 questões compostos com itens para julgamento do tipo CERTO ou ERRADO.


Último Concurso Diplomacia – Concorrência

O concurso Diplomacia 2016 foi concorrido. No total, 4.925 candidatos se inscreveram para o certame e a demanda por vaga ficou assim distribuída:

tivemos 4.277 candidatos disputando as 22 vagas para ampla concorrência, com uma demanda de 22 candidatos por vaga;

tivemos 78 candidatos disputando as 2 vagas para candidatos com deficiência, com uma demanda de 39 candidatos por vaga;

tivemos 648 candidatos disputando as 6 vagas para negros, com uma demanda de 108 candidatos por vaga.


 

Concurso Diplomacia – Requisitos Básicos

Para assumir o cargo de Terceiro Secretário na Carreira de Diplomata o candidato tem que cumprir requisitos básico, a saber:

– ter sido aprovado no concurso;

– ser brasileiro nato;

– estar em gozo dos direitos políticos;

– estar em dia com as obrigações do Serviço Militar (candidato do sexo masculino);

– estar em dia com as obrigações eleitorais;

– diploma de nível superior;

– idade mínima de 18 anos;

– apresentar aptidão física e mental para exercer o cargo.


Concurso Diplomacia – Terceiro Secretário – Atribuições do Cargo

Os servidores da carreira de Diplomata são incumbidos de atividades de natureza diplomática e consular, em seus aspectos específicos de representação, negociação, informação e proteção de interesses brasileiros no campo internacional.

Os ocupantes de cargo da carreira de Diplomata estão sujeitos à observância estrita das normas que regem o funcionamento do Ministério das Relações Exteriores e do Serviço Exterior Brasileiro (SEB).

Adiante, seguem exemplos do perfil profissional desejado para o servidor da carreira de Diplomata:

– hierarquia e disciplina;
– mérito, dedicação e estudo;
– disposição em servir no exterior, respeitando as leis, os usos e os costumes dos países onde servir;
– discrição na vida pública e na vida privada;
– como representante da sociedade e do Estado brasileiro no campo internacional, capacidade e disposição em resolver conflitos e enfrentar situações adversas e inesperadas, na defesa dos interesses do Brasil e de seus cidadãos no exterior.


Quando será o próximo Concurso Diplomacia?

O Concurso de Admissão à Carreira de Diplomata vem sendo realizado anulamente desde 1946. O último edital foi lançado em meados de 2016. O próximo poderá acontecer em meados de 2017.


Existe limite de idade no Concurso Diplomacia?

O limite mínimo é 18 anos e o máximo é 70 anos (idade-limite para permanência no serviço público brasileiro).


No Concurso Diplomacia há curso de formação?

Sim, há curso de formação. O curso de formação é obrigatório para o recém-empossado terceiro-secretário. Ele tem duração de 3 (três) ou 4 (quatro) semestres e carga horária integral. Durante o último semestre do curso, o terceiro-secretário aluno do IRBr frequenta aulas pela manhã e cumpre estágio durante o período vespertino numa das áreas da Secretaria de Estado das Relações Exteriores oferecidas, onde terá a oportunidade de conviver com seus colegas mais antigos e familiarizar-se com a dinâmica do Serviço Exterior Brasileiro. Ao término do curso, o terceiro-secretário egresso do IRBr é lotado numa Unidade específica da Secretaria de Estado, onde passa a cumprir expediente e trabalha em tempo integral. A partir de então, ao acumular requisitos, o diplomata pode vir a ser promovido à classe imediatamente superior à sua.


O que eu estudarei no curso de formação?

No último curso de formação do concurso Diplomacia, a grade curricular compreendeu as disciplinas listadas abaixo. No entanto, as disciplinas podem variar de um ano para outro, conforme o perfil dos alunos, dos professores e de acordo com as diretrizes da política externa brasileira.

♦ Cerimonial e Protocolo

♦ Desenvolvimento Sustentável

♦ Diplomacia Consular

♦ Diplomacia e Promoção Comercial

♦ Direito Internacional Público

♦ Direitos Humanos e Temas Sociais

♦ Economia I e II

♦ História da América do Sul

♦ História da Política Externa Brasileira

♦ Linguagem Diplomática I e II

♦ Módulos profissionalizantes

♦ Organização e Métodos de Trabalho do MRE

♦ Organizações Econômicas Internacionais e Contenciosos

♦ Organizações Políticas Internacionais

♦ Orientação Profissional

♦ Planejamento Diplomático

♦ Política Internacional e Política Externa Brasileira I e II

♦ Técnicas de Negociação

♦ Teoria das Relações Internacionais

♦ Teoria Geral do Estado e Direito da Integração

♦ Visões do Brasil I e II

♦ Árabe, Chinês ou Russo I, II e III

♦ Espanhol I, II e III

♦ Francês I, II e III

♦ Inglês I, II e III

 


No curso de formação do Concurso Diplomacia  há  salário?

O aluno do curso de formação do concurso Diplomacia recebe subsídio de terceiro-secretário. O valor do subsídio, em janeiro de 2017, é de R$ 16.935,40.


Como é a vida de um diplomata?

O diplomata é um servidor público federal, funcionário do Ministério das Relações Exteriores.

O Ministério das Relações Exteriores é um órgão da administração pública federal incumbido de auxiliar o Presidente da República na formulação e execução da política externa.

Ao longo de sua carreira, o diplomata poderá trabalhar nas mais diversas áreas no Brasil (em Brasília ou nos escritórios de representação regional) e no exterior (em embaixadas, consulados ou missões junto a organismos internacionais).

O diplomata atua, assim, onde quer que o interesse nacional tenha expressão internacional.


Onde trabalha o diplomata? No Brasil? No exterior?

O diplomata pode trabalhar no Brasil e trabalhar no exterior. 

Embora o tempo de permanência no Brasil e no exterior varie em função da carreira de cada um, é provável que o diplomata passe, em média, metade de sua vida profissional no exterior.

Por exemplo, para a promoção a ministro de primeira classe (embaixador), são necessários ao diplomata pelo menos 20 anos de carreira, dentre os quais 10 anos de experiência no exterior.

A mudança é constante: a permanência em cada lugar varia, em média, de 2 a 3 anos.


Como é o trabalho do diplomata no Brasil?

O diplomata pode trabalhar em Brasília ou em um dos escritórios de representação regional do Ministério das Relações Exteriores (Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Manaus, Recife).

Em Brasília há, de modo geral, quatro áreas de trabalho: a geográfica, a temática, a consular e a administrativa:

Geográfica: o diplomata é responsável por acompanhar os acontecimentos políticos, econômicos e sociais de países de determinada região ou continente, mantendo contato com as missões brasileiras nesses países e suas embaixadas no Brasil.

Temática, negociações e multilateral: o diplomata acompanha a evolução e a negociação de temas da agenda internacional (meio ambiente, direitos humanos etc.), auxilia a traçar as diretrizes e a executar a promoção comercial ou cultural e trabalha diretamente nas negociações de integração regional.

Consular: o diplomata presta apoio às representações consulares para a proteção dos cidadãos brasileiros no exterior.

Administrativa: o diplomata trabalha na administração do Ministério e na gestão dos postos no exterior. É responsável, dentre outros, por administrar as finanças, o pessoal, licitações e contratos, a manutenção do patrimônio do Itamaraty e acompanhar a administração das missões brasileiras no exterior.


 

Como é o trabalho do diplomata no exterior?

No exterior, o diplomata trabalha numa representação, chamada de posto no exterior. Essa representação é organizada de acordo com as relações do Brasil com o país onde está a representação. 

Há cinco setores de trabalho que são comuns às missões no exterior, mas cuja intensidade e prioridade variam de acordo com o país:

a) Político: monitorar e relatar à Secretaria de Estado das Relações Exteriores (Brasília) a conjuntura política, econômica e social do país em que se encontra, auxiliando no processo de decisão sobre política externa;

b) Comercial: promover os interesses comerciais do Brasil no mundo, prestando apoio aos exportadores brasileiros na promoção de seus produtos e serviços no exterior;

c) Consular: prover assistência e proteção aos cidadãos brasileiros que se encontram no exterior, por meio dos consulados-gerais, consulados, vice-consulados e setores consulares das embaixadas e escritórios de representação;

d) Cultural: divulgar a cultura e os valores brasileiros no país em que se encontra, trabalhando em conjunto com a mídia, formadores de opinião e produtores culturais locais;

e) Administrativo: gerenciar os postos no exterior, cuidando desde a manutenção do patrimônio até o planejamento orçamentário-financeiro.


Qual o salário do diplomata no exterior?

No exterior, os diplomatas são remunerados de acordo com o custo de vida do país para o qual foram designados.

Além da remuneração, eles recebem de ajuda de custo e auxílio-moradia que cobrem parcialmente as despesas com mudança e habitação.


Os diplomatas têm direito a plano de saúde? 

Todos os funcionários do Serviço Exterior Brasileiro têm direito a seguro-saúde. O Plano Complementar de Assistência Médica do Serviço Exterior Brasileiro (PCAMSE) cobre parte das despesas com tratamentos de saúde realizados pelos servidores, bem como por seus dependentes e pensionistas.

O PCAMSE não funciona como um plano de saúde nos moldes existentes no Brasil. Esse plano permite, na maioria dos casos, a livre escolha de médicos, hospitais e estabelecimentos de saúde, no Brasil ou no exterior, mediante o custeio direto, por parte do segurado, de suas despesas médicas, para posterior envio de pedido de reembolso à seguradora, a qual reembolsará, conforme o caso, parte ou a totalidade das despesas.

Os servidores do Itamaraty podem fazer opção pela inscrição no PCAMSE ou pela adesão ao seguro da GEAP – Fundação de Seguridade Social, que presta serviços de saúde exclusivamente no Brasil.


Raio-X Completo Concurso Diplomacia

Abaixo, os professores  Heber Carvalho e Filipe Martins fazem um Raio-X do Concurso Diplomacia.

https://youtu.be/h3tk9dQcyfE



diplomaciaCursos p/ Concurso Diplomata

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Edital Esquematizado do Concurso Diplomata 2016

Adiante, você tem o edital esquematizado do último concurso Diplomacia 2016 com uma visão item a item das disciplinas do edital.

Ao final do Edital Esquematizado, você pode baixar uma tabela EXCEL para controlar seus estudos.


LÍNGUA PORTUGUESA (Primeira e Segunda Fases)

1 Língua portuguesa: modalidade culta usada contemporaneamente no Brasil.

1.1 Sistema gráfico: ortografia, acentuação e pontuação; legibilidade.

1.2 Morfossintaxe.

1.3 Semântica.

1.4 Vocabulário.

2 Leitura e produção de textos.

2.1 Compreensão, interpretação e análise crítica de textos escritos em língua portuguesa.

2.2 Conhecimentos de linguística, literatura e estilística: funções da linguagem; níveis de linguagem; variação linguística; gêneros e estilos textuais; textos literários e não literários; denotação e conotação; figuras de linguagem; estrutura textual.

 2.3 Redação de textos dissertativos dotados de fundamentação conceitual e factual, consistência argumentativa, progressão temática e referencial, coerência, objetividade, precisão, clareza, concisão, coesão textual e correção gramatical.

2.3.1 Defeitos de conteúdo: descontextualização, generalização, simplismo, obviedade, paráfrase, cópia, tautologia, contradição.

2.3.2 Vícios de linguagem e estilo: ruptura de registro linguístico, coloquialismo, barbarismo, anacronismo, rebuscamento, redundância e linguagem estereotipada.


HISTÓRIA DO BRASIL (Primeira e Terceira Fases)

1 O período colonial.

1.1 A configuração territorial da América Portuguesa.

1.2 O Tratado de Madri e Alexandre de Gusmão.

2 O processo de independência.

2.1 Movimentos emancipacionistas.

2.2 A situação política e econômica europeia.

2.3 O Brasil sede do Estado monárquico português.

2.4 A influência das ideias liberais e sua recepção no Brasil.

2.5 A política externa.

2.6 O Constitucionalismo português e a independência do Brasil.

3 O Primeiro Reinado (1822-1831).

3.1 A Constituição de 1824.

3.2 Quadro político interno.

3.3 Política exterior do Primeiro Reinado.

4 A Regência (1831-1840).

4.1 Centralização versus descentralização: reformas institucionais.

4.2 O Ato Adicional de 1834 e revoltas provinciais.

4.3 A dimensão externa.

5 O Segundo Reinado (1840-1889).

5.1 O Estado centralizado; mudanças institucionais; os partidos políticos e o sistema eleitoral; a questão da unidade territorial.

5.2 Política externa: as relações com a Europa e os Estados Unidos da América; questões com a Inglaterra; a Guerra do Paraguai.

5.3 A questão da escravidão.

5.4 Crise do Estado Monárquico.

5.5 As questões religiosa, militar e abolicionista.

5.6 Sociedade e cultura: população, estrutura social, vida acadêmica, científica e literária.

5.7 Economia: a agroexportação; a expansão econômica e o trabalho assalariado; as políticas econômico-financeiras; a política alfandegária e suas consequências.

6 A Primeira República (1889-1930).

6.1 A proclamação da República e os governos militares.

6.2 A Constituição de 1891.

6.3 O regime oligárquico: a “política dos estados”; coronelismo; sistema eleitoral; sistema partidário; a hegemonia de São Paulo e Minas Gerais.

6.4 A economia agroexportadora.

6.5 A crise dos anos 20 do século XX: tenentismo e revoltas.

6.6 A Revolução de 1930.

6.7 A política externa: a obra de Rio Branco; o pan-americanismo; a II Conferência de Paz da Haia (1907); o Brasil e a Grande Guerra de 1914; o Brasil na Liga das Nações.

6.8 Sociedade e cultura: o Modernismo.

7 A Era Vargas (1930-1945).

7.1 O processo político e o quadro econômico financeiro.

7.2 A Constituição de 1934.

7.3 A Constituição de 1937: o Estado Novo.

7.4 O contexto internacional dos anos 1930 e 1940; o Brasil e a Segunda Guerra Mundial.

7.5 Industrialização e legislação trabalhista.

7.6 Sociedade e cultura.

8 A República Liberal (1945-1964).

8.1 A nova ordem política: os partidos políticos e eleições; a Constituição de 1946.

8.2 Industrialização e urbanização.

8.3 Política externa: relações com os EUA; a Guerra Fria; a “Operação Pan-Americana”; a “política externa independente”; o Brasil na ONU; o Brasil no Rio da Prata; o Brasil e a expulsão de Cuba na OEA.

8.4 Sociedade e cultura.

9 O Regime Militar (1964-1985).

9.1 A Constituição de 1967 e as modificações de 1969.

9.2 O processo de transição política.

9.3 A economia.

9.4 Política externa: relações com os EUA; o “pragmatismo responsável”; relações com a América Latina, relações com a África; o Brasil na ONU.

9.5 Sociedade e cultura.

10 O processo democrático a partir de 1985.

10.1 A Constituição de 1988.

10.2 Partidos políticos e eleições.

10.3 Transformações econômicas.

10.4 Impactos da globalização.

10.5 Mudanças sociais.

10.6 Manifestações culturais.

10.7 Evolução da política externa.

10.8 MERCOSUL.

10.9 O Brasil na ONU.


HISTÓRIA MUNDIAL (Primeira Fase)

1 Estruturas e ideias econômicas.

1.1 Da Revolução Industrial ao capitalismo organizado: séculos XVIII a XX.

1.2 Características gerais e principais fases do desenvolvimento capitalista (desde aproximadamente 1780).

1.3 Principais ideias econômicas: da fisiocracia ao liberalismo.

1.4 Marxismo.

1.5 As crises e os mecanismos anticrise: a Crise de 1929 e o “New Deal”.

1.6 A prosperidade no segundo pós-guerra.

1.7 O “Welfare State” e sua crise.

1.8 O Pós-Fordismo e a acumulação flexível.

2 Revoluções.

2.1 As revoluções burguesas.

2.2 Processos de independência na América; militarismo e caudilhismo.

2.3 Conceitos e características gerais das revoluções contemporâneas.

2.4 Anarquismo.

2.5 Socialismo.

2.6 Revoluções no século XX: Rússia e China.

2.7 Revoluções na América Latina: os casos do México e de Cuba.

3 As relações internacionais.

3.1 Modelos e interpretações.

3.2 O Concerto Europeu e sua crise (1815-1918): do Congresso de Viena à Santa Aliança e à Quádrupla Aliança, os pontos de ruptura, os sistemas de Bismarck, as Alianças e a diplomacia secreta.

3.3 As rivalidades coloniais.

3.4 A questão balcânica (incluindo antecedentes e desenvolvimento recente).

3.5 Causas da Primeira Guerra Mundial.

3.6 Os 14 pontos de Wilson.

3.7 A Paz de Versalhes e a ordem mundial resultante (1919-1939).

3.8 A Liga das Nações.

3.9 As causas da Segunda Guerra Mundial.

3.10 As conferências de Moscou, Teerã, Ialta, Potsdam e São Francisco e a ordem mundial decorrente.

3.11 Bretton Woods.

3.12 O Plano Marshall.

3.13 A Organização das Nações Unidas.

3.14 A Guerra Fria: a noção de bipolaridade (de Truman a Nixon).

3.15 Os conflitos localizados.

3.16 A “détente”.

3.17 A “segunda Guerra Fria” (Reagan-Bush).

3.18 A crise e a desagregação do bloco soviético.

4 Colonialismo, imperialismo, políticas de dominação.

4.1 O fim do colonialismo do Antigo Regime.

4.2 A nova expansão europeia.

4.3 Os debates acerca da natureza do Imperialismo.

4.4 A partilha da África e da Ásia.

4.5 O processo de dominação e a reação na Índia, China e Japão.

4.6 A descolonização.

4.7 A Conferência de Bandung.

4.8 O Não-Alinhamento.

4.9 O conceito de Terceiro Mundo.

5 A evolução política e econômica nas Américas.

5.1 A expansão territorial nos EUA.

5.2 A Guerra de Secessão.

5.3 A constituição das identidades nacionais e dos Estados na América Latina.

5.4 A doutrina Monroe e sua aplicação.

5.5 A política externa dos EUA na América Latina.

5.6 O Pan-Americanismo.

5.7 A OEA e o Tratado do Rio de Janeiro.

5.8 As experiências de integração nas Américas.

6 Ideias e regimes políticos.

6.1 Grandes correntes ideológicas da política no século XIX: liberalismo e nacionalismo.

6.2 A construção dos Estados nacionais: a Alemanha e a Itália.

6.3 Grandes correntes ideológicas da política no século XX: democracia, fascismo, comunismo.

6.4 Ditaduras e regimes fascistas.

6.5 O novo nacionalismo e a questão do fundamentalismo contemporâneo.

6.6 O liberalismo no século XX.

7 A vida cultural.

7.1 O movimento romântico.

7.2 A cultura do imperialismo.

7.3 As vanguardas europeias.

7.4 O modernismo.

7.5 A pós-modernidade.


POLÍTICA INTERNACIONAL (Primeira e Terceira Fases)

1 Relações internacionais: conceitos básicos, atores, processos, instituições e principais paradigmas teóricos.

2 A política externa brasileira: evolução desde 1945, principais vertentes e linhas de ação.

3 O Brasil e a América do Sul.

3.1 Integração na América do Sul.

3.2 O MERCOSUL: origens do processo de integração no Cone Sul.

3.3 Objetivos, características e estágio atual de integração.

3.4 A Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA).

3.5 A União Sul-Americana de Nações: objetivos e estrutura.

3.6 O Conselho de Defesa da América do Sul.

4 A política externa argentina; a Argentina e o Brasil.

5 A política externa norte-americana e relações com o Brasil.

6 Relações do Brasil com os demais países do hemisfério.

7 A Política externa francesa e relações com o Brasil.

8 Política externa inglesa e relações com o Brasil.

9 Política externa alemã e relações com o Brasil.

10 A União Europeia e o Brasil.

11 Política externa russa e relações com o Brasil.

12 A África e o Brasil.

13 A política externa da China, da Índia e do Japão; relações com o Brasil.

14 Oriente Médio: a questão palestina; Iraque; Irã.

15 A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

16 A agenda internacional e o Brasil:

16.1 O multilateralismo de dimensão universal: a ONU; as Conferências Internacionais; os órgãos multilaterais.

16.2 Desenvolvimento.

16.3 Pobreza e ações de combate à fome.

16.4 Meio ambiente.

16.5 Direitos Humanos.

16.6 Comércio internacional e Organização Mundial do Comércio (OMC).

16.7 Sistema financeiro internacional.

16.8 Desarmamento e não-proliferação.

16.9 Terrorismo.

16.10 Narcotráfico.

16.11 A reforma das Nações Unidas.

17 O Brasil e o sistema interamericano.

18 O Brasil e a formação dos blocos econômicos.

19 A dimensão da segurança na política exterior do Brasil.

20 O Brasil e as coalizões internacionais: o G-20, o IBAS e o BRIC.

21 O Brasil e a cooperação sul-sul.


LÍNGUA INGLESA (Primeira e Terceira Fases)

Primeira Fase:

1 Compreensão de textos escritos em língua inglesa.

2 Itens gramaticais relevantes para compreensão dos conteúdos semânticos.

Terceira Fase:

1 Redação em língua inglesa: expressão em nível avançado; domínio da gramática; qualidade e propriedade no emprego da linguagem; organização e desenvolvimento de ideias.

2 Versão do Português para o Inglês: fidelidade ao texto-fonte; respeito à qualidade e ao registro do texto-fonte; correção morfossintática e lexical.

3 Tradução do Inglês para o Português: fidelidade ao texto-fonte; respeito à qualidade e ao registro do texto-fonte; correção morfossintática e lexical.

4 Resumo: capacidade de síntese e de reelaboração em Inglês correto.


GEOGRAFIA (Primeira e Terceira Fases)

1 História da Geografia:

1.1 Expansão colonial e pensamento geográfico.

1.2 A Geografia moderna e a questão nacional na Europa.

1.3 As principais correntes metodológicas da Geografia.

2 A Geografia da População.

2.1 Distribuição espacial da população no Brasil e no mundo.

2.2 Os grandes movimentos migratórios internacionais e intranacionais.

2.3 Dinâmica populacional e indicadores da qualidade de vida das populações.

3 Geografia Econômica.

3.1 Globalização e divisão internacional do trabalho.

3.2 Formação e estrutura dos blocos econômicos internacionais.

3.3 Energia, logística e re-ordenamento territorial pós-fordista.

3.4 Disparidades regionais e planejamento no Brasil.

4 Geografia Agrária.

4.1 Distribuição geográfica da agricultura e pecuária mundiais.

4.2 Estruturação e funcionamento do agronegócio no Brasil e no mundo.

4.3 Estrutura fundiária, uso da terra e relações de produção no campo brasileiro.

5 Geografia Urbana.

5.1 Processo de urbanização e formação de redes de cidades.

5.2 Conurbação, metropolização e cidades-mundiais.

5.3 Dinâmica intraurbana das metrópoles brasileiras.

5.4 O papel das cidades médias na modernização do Brasil.

6 Geografia Política.

6.1 Teorias geopolíticas e poder mundial.

6.2 Temas clássicos da Geografia Política: as fronteiras e as formas de apropriação política do espaço.

6.3 Relações Estado e território.

6.4 Formação territorial do Brasil.

7 Geografia e gestão ambiental.

7.1 O meio ambiente nas relações internacionais: avanços conceituais e institucionais.

7.2 Macro divisão natural do espaço brasileiro: biomas, domínios e ecossistemas

7.3 Política e gestão ambiental no Brasil.


NOÇÕES DE ECONOMIA (Primeira e Terceira Fases)

1 Microeconomia.

1.1 Demanda do Consumidor.

1.1.1 Preferências.

1.1.2 Equilíbrio do consumidor.

1.1.3 Curva de demanda.

1.1.4 Elasticidade-preço e elasticidade-renda.

1.2 Oferta do Produtor.

1.2.1 Fatores de produção.

1.2.2 Função de produção.

1.2.3 Elasticidade-preço da oferta.

1.2.4 Rendimentos de fator.

1.2.5 Rendimentos de escala.

1.2.6 Custos de produção.

1.3 Concorrência perfeita, monopólio e oligopólio.

1.3.1 Comportamento das empresas.

1.3.2 Determinação de preços e quantidades de equilíbrio.

2 Macroeconomia.

2.1 Contabilidade Nacional.

2.1.1 Os conceitos de renda e produto.

2.1.2 Produto e renda das empresas e das famílias.

2.1.3 Gastos e receitas do governo.

2.1.4 Balanço de pagamentos: a conta de transações correntes, a conta de capital, o conceito de déficit e superávit.

2.1.5 Contas Nacionais do Brasil.

2.1.6 Conceito de deflator implícito da renda.

2.1.7 Números índices, tabela de relações insumo-produto.

2.1.8 Conceitos alternativos de déficit público.

2.2 Determinação da renda, do produto e dos preços.

2.2.1 Oferta e demanda agregadas.

2.2.2 Consumo, investimento, poupança e gasto do governo.

2.2.3 Exportação e importação.

2.2.4 Objetivos e instrumentos de política fiscal.

2.3 Teoria monetária.

2.3.1 Funções da moeda.

2.3.2 Criação e distribuição de moeda.

2.3.3 Oferta da moeda e mecanismos de controle.

2.3.4 Procura da moeda.

2.3.5 Papel do Banco Central.

2.3.6 Objetivos e instrumentos de política monetária.

2.3.7 Moeda e preços no longo prazo.

2.3.8 Sistema bancário e intermediação financeira no Brasil.

2.4 Emprego e renda.

2.4.1 Determinação do nível de emprego.

2.4.2 Indicadores do mercado de trabalho.

2.4.3 Distribuição de renda no Brasil.

3 Economia internacional.

3.1 Teorias clássicas do comércio.

3.1.1 Vantagens absolutas e comparativas.

3.1.2 Pensamento neoclássico.

3.2 A crítica de Prebisch e da Cepal.

3.2.1 Deterioração dos termos de troca.

3.3 Macroeconomia aberta.

3.3.1 Os fluxos internacionais de bens e capital.

3.3.2 Regimes de câmbio.

3.3.3 Taxa de câmbio nominal e real.

3.3.4 A relação câmbio-juros.

3.4 Comércio internacional.

3.4.1 Efeitos de tarifas, quotas e outros instrumentos de política governamental.

3.4.2 Principais características do comércio internacional ao longo das décadas.

3.4.3 Sistema multilateral de comércio: origem e evolução.

3.4.4 As rodadas negociadores do GATT.

3.4.5 A Rodada Uruguai.

3.4.6 A Rodada Doha.

3.5 Política comercial brasileira.

3.5.1 Negociações comerciais regionais.

3.5.2 Integração econômica na América do Sul.

3.5.3 Protecionismo e liberalização.

3.6 Sistema financeiro internacional.

3.6.1 Padrão-ouro.

3.6.2 Padrão dólar-ouro.

3.6.3 Fim da conversibilidade.

3.6.4 Crises econômico-financeiras nos últimos 20 anos.

3.6.5 Governança internacional e os novos atores estatais e não-estatais.

3.6.6 Características dos fluxos financeiros internacionais.

4 História econômica brasileira.

4.1 A economia brasileira no Século XIX.

4.1.1 A economia cafeeira.

4.2 Primeira República.

4.2.1 Políticas econômicas e evolução da economia brasileira

4.2.2 Crescimento industrial.

4.2.3 Políticas de valorização do café.

4.3 A Industrialização Brasileira no Período 1930-1945.

4.3.1 Industrialização restringida.

4.3.2 Substituição de importações.

4.4 A década de 1950.

4.4.1 O Plano de Metas.

4.4.2 O pós-guerra e a Nova Fase de Industrialização.

5 O Período 1962-1967.

5.1 A desaceleração no crescimento.

5.2 Reformas no sistema fiscal e financeiro.

5.3 Políticas antiinflacionárias.

5.4 Política salarial.

6 A retomada do crescimento 1968-1973: a desaceleração e o segundo PND.

7 A crise dos anos oitenta.

7.1 A interrupção do financiamento externo e as políticas de ajuste.

7.2 Aceleração inflacionária e os planos de combate à inflação.

7.3 O debate sobre a natureza da inflação no Brasil.

8 Economia Brasileira nos anos noventa.

8.1 Abertura comercial e financeira.

8.2 A indústria, a inflação e o balanço de pagamentos.

8.3 A estabilidade econômica.

9 A economia brasileira na última década.

9.1 Avanços e desafios.

9.2 Pensamento econômico e desenvolvimentismo no Brasil.

9.3 A visão de Celso Furtado.


NOÇÕES DE DIREITO E DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO (Primeira e Terceira Fases)

I – Noções de direito e ordenamento jurídico brasileiro.

1 Normas jurídicas.

1.1 Características básicas.

1.2 Hierarquia.

2 Constituição: conceito, classificações, primado da Constituição, controle de constitucionalidade das leis e dos atos normativos.

3 Fatos e atos jurídicos.

3.1 Elementos, classificação e vícios do ato e do negócio jurídico.

3.2 Personalidade jurídica no Direito Brasileiro.

4 Estado: características, elementos, soberania, formas de Estado, confederação, república e monarquia, sistemas de governo (presidencialista e parlamentarista), estado democrático de direito.

5 Organização dos poderes no Direito Brasileiro.

6 Processo legislativo brasileiro.

7 Princípios, direitos e garantias fundamentais da Constituição Federal de 1988 (CF/1988).

8 Noções de organização do Estado na CF/1988.

8.1 Competências da União, dos Estados membros e dos municípios.

8.2 Características do Distrito Federal.

9 Atividade administrativa do Estado brasileiro: princípios constitucionais da administração pública e dos servidores públicos, controle de legalidade dos atos da Administração.

10 Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro.

II – Direito internacional público.

1 Caráter jurídico do Direito Internacional Público (DIP).

1.1 Fundamento de validade da norma jurídica internacional; DIP e direito interno; DIP e direito internacional privado (Lei de Introdução ao Código Civil).

2 Fontes do DIP.

2.1 Estatuto da Corte Internacional de Justiça (artigo 38).

2.2 Atos unilaterais do Estado.

2.3 Decisões de organizações internacionais.

2.4 Normas imperativas (jus cogens).

3 Sujeitos do DIP.

3.1 Estados: conceito; requisitos; território; população (nacionalidade, condição jurídica do estrangeiro, deportação, expulsão e extradição).

3.2 Governo e capacidade de entrar em relações com os demais Estados.

3.3 Surgimento e reconhecimento (de Estado e de governo).

3.4 Sucessão.

3.5 Responsabilidade internacional.

3.6 Jurisdição e imunidade de jurisdição.

3.7 Diplomatas e cônsules: privilégios e imunidades.

3.8 Organizações internacionais: definição, elementos constitutivos, classificação, personalidade jurídica.

3.9 Organização das Nações Unidas (ONU).

3.10 Santa Sé e Estado da Cidade do Vaticano.

3.11 Indivíduo.

4 Solução pacífica de controvérsias internacionais (artigo 33 da Carta da ONU).

4.1 Meios diplomáticos, políticos e jurisdicionais (arbitragem e tribunais internacionais).

5 Direito internacional dos direitos humanos.

5.1 Proteção (âmbito internacional e regional).

5.2 Tribunais internacionais.

5.3 Direito internacional humanitário.

5.4 Direito do refugiado.

6 Direito da integração.

6.1 Noções gerais.

6.2 MERCOSUL e União Europeia: gênese, estrutura institucional, solução de controvérsias.

7 Direito do comércio internacional.

7.1 Conhecimentos elementares.

7.2 Organização Mundial do Comércio gênese, estrutura institucional, solução de controvérsias. 8 Cooperação jurídica internacional em matéria penal.


LÍNGUA ESPANHOLA (Terceira Fase)

1 A prova será preparada para usuário avançado em língua espanhola com competência ampla da língua em um registro culto.

2 O exame consta de compreensão de textos escritos em língua espanhola e a resposta a diversas questões compostas de itens para julgamento do tipo certo ou errado.


LÍNGUA FRANCESA (Terceira Fase)

1 A prova consistirá de questões de cultura francófona, interpretação, compreensão, gramática, vocabulário e ortografia relativas a textos ou trechos de textos literários e jornalísticos em língua francesa.


diplomacia

Diplomacia – Edital Esquematizado

Clique no link para baixar uma tabela com o edital esquematizado item a item das disciplinas do último concurso Diplomacia. Essa tabela poderá ajudá-lo no controle dos estudos. 

Tabela Edital Esquematizado Concurso Diplomacia



diplomacia

Ficha Técnica – Concurso Diplomacia

♦Informações do Concurso Anterior

Ano: 2016

Edital: Edital Concurso Diplomacia 2016

Banca: Instituto Rio BrancoCespe

♦Informações do Próximo Concurso

Data prevista: 2017

Vagas: a definir

Lotações: Brasil e Exterior

Remuneração inicial: R$ 16.935,40

Escolaridade: diploma de nível superior em qualquer área

Análise do edital: Raio-X do Concurso Diplomacia


Bons Estudos.

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Veja os comentários
  • Oi gente, gostaria de saber se é possível trabalhar como diplomata sempre em um único posto. Por exemplo, eu quero trabalhar apenas em Salvador, não quero ir para outro estado e também não quero trabalhar no exterior. Será que é possível ou os diplomatas, independente de onde traalhem, estão sempre viajando?
    Calila em 07/05/20 às 09:36
  • Quando as línguas estrangeiras forem incluídas, quais serão as condições para adquiri-las para quem já tiver comprado o pacote?
    Marcelo em 16/01/17 às 16:22
    • Olá Marcelo,

      Para quem adquiriu o pacote previamente à inclusão das línguas estrangeiras, essas serão acrescentadas gratuitamente para esses alunos.

      Abs,

      Heber

      Coordenação em 16/01/17 às 19:22
  • No pacote de estudos não estão incluídas as línguas estrangeiras?
    MARCELO em 16/01/17 às 14:45
    • Olá Marcelo,

      Ainda estamos negociando com esses professores. Assim que conseguirmos fechar, essas matérias serão incluídas no Pacote.

      Abs, Heber

      Coordenação em 16/01/17 às 15:26
  • tenho que ser fluente na lingua inglesa?
    leonardo lucena em 16/01/17 às 10:48
    • Olá Leonardo,

      Não é necessário ser fluente em conversação (não há prova oral). Mas há que se ter um ótimo domínio do texto. As discursivas em Inglês exigem um ótimo domínio da língua escrita.

      Abs,

      Heber

      Coordenação em 16/01/17 às 15:27
  • Professor Heber, na sua opinião este é o concurso mais difícil de passar do Brasil? Digo, o conteúdo é gigantesco e há muitas fases para conseguir a aprovação.
    Ronald em 16/01/17 às 08:41
    • Olá Ronaldo,

      Depende muito. Ele pode ser difícil se o candidato tiver muitas dificuldades com o domínio escrito do Inglês e do Português (a maior parte dos pontos vem das fases discursivas). Mas, em termos de conteúdo a ser estudado, a matéria não é tão imensa quanto nos concursos da Área Fiscal, por exemplo. É menos conteúdo, mas é necessário sabê-lo com mais profundidade.

      Abs, Heber

      Coordenação em 16/01/17 às 15:29