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Concurso APO / MPOG – ESAF – Prova de Economia resolvida

Olá caros(as) amigos(as),

Neste último domingo, foram aplicadas as provas objetivas do concurso APO / MPOG, banca ESAF. Neste artigo, vou comentar as questões da prova de Economia. Em outro post, comentarei as questões de Finanças Públicas.

O nível da prova de Economia foi tranquilo. Quem estudou bastante e resolveu muitas questões de concursos certamente foi recompensado com um ótimo percentual de acertos. Numa prova como essa, acredito que uma boa média de acertos para um candidato “top” seja algo acima dos 80%.

Só vislumbrei recurso em apenas uma questão. Acredito que faltou a banca colocar uma equação no enunciado da questão 36.

A banca cobrou bastante coisa dos modelos keynesiano, IS-LM e OA-DA. De forma surpreendente, praticamente nada foi cobrado dentro da enorme ementa de Economia do Setor Público. E dentro de Economia Brasileira, só caíram praticamente questões do Plano Real. Isso já era até previsível, mas não cair absolutamente nada dos outros períodos da nossa economia não deixa de ser surpreendente.

Seguem abaixo os comentários da prova de Economia:

21 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considerando o denominado modelo keynesiano simplificado, é incorreto afirmar que:

a) no equilíbrio, a demanda agregada efetiva é igual à demanda agregada planejada.

b) independente do nível dos investimentos e outros componentes da demanda, o equilíbrio estará sempre abaixo do pleno emprego.

c) no modelo, a dinâmica dos estoques explica, entre outros fatores, a estabilidade do equilíbrio.

d) quanto maior a propensão marginal a consumir, maior o multiplicador da renda.

e) um aumento de 100 unidades monetárias nos investimentos autônomos provoca uma variação maior do que 100 unidades monetárias na renda.

Comentários:

Questão tranquila. Na aula de Modelo Keynesiano Simplificado (Aula 09, pág. 6), vimos o seguinte:

“Então, para Keynes, o equilíbrio não acontecia necessariamente junto com o pleno emprego. Tal situação até poderia ocorrer, mas o mais provável é que a economia se equilibrasse mesmo com a existência de algum nível de desemprego.”

Assim, está incorreta a alternativa (B) devido ao uso da palavra sempre.

Gabarito: B

22 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considerando o modelo IS/LM sem os casos denominados clássico ou da armadilha da liquidez, é correto afirmar que:

a) tudo mais constante, o aumento dos recolhimentos compulsórios reduz a taxa de juros.

b) um aumento no nível geral de preços não altera o equilíbrio nos mercados de bens e monetário.

c) os investimentos não dependem da taxa de juros.

d) tudo mais constante, a compra de títulos públicos por parte do Banco Central reduz a taxa de juros.

e) um aumento na renda provocado por um aumento nos gastos públicos reduz a taxa de juros.

Comentários:

Outra questão tranquila. Agora, sobre o modelo IS-LM.

a) Incorreta. O aumento dos recolhimentos significa política monetária restritiva, o que desloca a LM para a esquerda, aumentando os juros.

b) Incorreta. O aumento no nível geral de preços faz a oferta real de moeda (M/P) cair, deslocando a LM para a esquerda, o que altera o equilíbrio no mercado monetário.

c) Incorreta. O único modelo em que os investimentos não dependem da taxa de juros é modelo keynesiano simplificado. Quando se trata do modelo IS-LM, os investimentos são inversamente relacionados à taxa de juros.

d) Correta. A compra de títulos públicos é política monetária expansiva, o que desloca a LM para a direita, reduzindo os juros.

e) Incorreta. O aumento dos gastos públicos desloca a IS para a direita, aumentando os juros.

Gabarito: D

23 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considere o modelo de oferta e demanda agregada, sendo a demanda agregada dada pelo modelo IS/LM e a oferta representada pela denominada “curva de oferta de Lucas”. Supondo flexibilidade de preços e salários, é correto afirmar que:

a) se a economia encontra-se no pleno emprego, o resultado final de uma política monetária expansionista será a inflação.

b) se a economia encontra-se no pleno emprego, uma política fiscal expansionista reduz a taxa de juros.

c) se a economia encontra-se abaixo do pleno emprego, uma política monetária expansionista resultará no crescimento do produto e na redução da inflação.

d) se a economia encontra-se acima do pleno emprego, uma política fiscal expansionista resultará na redução dos preços e do nível de atividade econômica.

e) no pleno emprego, reduções no crédito elevam o nível geral de preços.

Comentários:

A maior dificuldade desta questão era saber do que se trata a curva de oferta de Lucas. Na verdade, a curva de Lucas é exatamente o caso normal que tratamos em nosso curso. Apenas não identificamos como sendo a “curva de Lucas”. Não achamos que fosse relevante (a banca ainda não havia cobrado) colocar o nome do economista que a desenvolveu.

Então, a curva de oferta de Lucas é aquela positivamente inclinada, e tem a seguinte forma (descrita na página 14 da nossa aula 12):

Y = Yp + a(P – Pe)

Vamos à análise das alternativas:

a) Correta. Se a economia estiver em pleno emprego, que é o caso específico desta alternativa, usamos como referência uma curva de oferta vertical. Assim, quaisquer políticas expansionistas terão como consequência apenas inflação, se estivermos trabalhando com longo prazo.

b) Incorreta. A alternativa traz a consequência de uma política econômica sobre a taxa de juros. Neste caso, a ferramenta que usamos para a análise é o modelo IS-LM, pois é ele que nos dá resultados de políticas econômicas sobre a taxa de juros. No caso em análise, política fiscal expansionista aumenta a taxa de juros, pois a curva LS vai para a direita e para cima.

c) Incorreta. Uma política monetária expansionista desloca a curva DA para a direita, aumentando o produto e aumentando a inflação.

d) Incorreta. Acima do pleno emprego (ou no pleno emprego), políticas expansionistas não alteram o produto, ao mesmo tempo em que aumentam a inflação.

e) Incorreta. Redução de crédito é política monetária restritiva, o que reduz o nível geral de preços.

Gabarito: A

24 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considere o seguinte sistema de equações:

Y = C + I + G

C = Co + C1 .Y

I = Io – I1 .i

(M/P)d = Y – 20.i

em que Y = produto; C = consumo; Co = consumo autônomo; C1 um número entre zero e um; I = investimento; Io = investimento autônomo; I1 = um número maior do que zero; i = taxa de juros; G = gastos do governo; e (M/P)d = demanda por encaixes reais. Considerando que tanto o mercado de bens quanto o mercado monetário estão em equilíbrio, então, pode-se afirmar que:

a) um aumento em Io reduz a taxa de juros de equilíbrio do modelo.

b) mudanças em Co não alteram o equilíbrio do modelo.

c) aumentos nos gastos públicos elevam os investimentos privados.

d) quanto maior a renda provocada por uma política fiscal expansionista, menor será a taxa de juros de equilíbrio.

e) uma expansão da base monetária reduz a taxa de juros de equilíbrio do modelo.

Comentários:

Mais uma questão sobre o modelo IS-LM, onde a equação do Y representa o mercado de bens (curva IS), e a equação da (M/P)d representa o mercado monetário (curva LM).

a) Incorreta. Um aumento de Io aumenta o investimento, deslocando a curva IS para a direita. Isso faz com que a taxa de juros aumente.

b) Incorreta. Se qualquer variável mudar, o equilíbrio, em consequência, vai mudar.

c) Incorreta. O investimento privado (I) é uma variável que depende do investimento autônomo (Io) e da taxa de juros (i). Observe, portanto, que (I) não depende de (G). Qualquer que seja o valor de (G), o valor de (I) não será alterado, já que I=Io – I1.i (a equação mostra que I não se altera com G).

d) Incorreta. Uma política fiscal expansionista aumenta a taxa de juros.

e) Correta. A expansão da base monetária desloca a LM para a direita, reduzindo a taxa de juros.

Gabarito: E

25 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considerando o conceito do multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base monetária, é correto afirmar que:

a) em uma crise bancária, o multiplicador torna-se zero.

b) um aumento do coeficiente “papel moeda em poder do público/meios de pagamentos” reduz o coeficiente “depósitos à vista/meios de pagamentos”.

c) o valor do multiplicador independe do comportamento dos bancos.

d) se o multiplicador bancário for negativo, a base monetária será maior do que os meios de pagamentos.

e) o valor do multiplicador independe do comportamento das pessoas que têm acesso ao sistema bancário.

Comentários:

a) Absurda.

b) Correta. A alternativa trata dos coeficientes (c) e (d). Por definição, eles são coeficientes antagônicos. O (c) mostra o percentual de M1 que fica em poder das pessoas. O (d) mostra o percentual de M1 que fica em poder dos bancos.

Se um aumenta, o outro diminui.

Algebricamente, temos:

 

PMPP/M1 + DV/M1

(PMPP + DV)/M1

M1/M1=1

Assim,

c+d=1.

Ou seja, o aumento de um implica a redução do outro.

c) Incorreta. O comportamento dos bancos altera o coeficiente (r), que faz parte do multiplicador.

d) Incorreta. É impossível haver um multiplicador dos meios de pagamento negativo. Podemos ter, no mínimo, um multiplicador igual a 1, mas nunca inferior a 1 (muito menos um valor negativo).

e) Incorreta. O comportamento das pessoas define o valor dos coeficientes (c) e (d), interferindo, portanto, no valor do multiplicador.

Gabarito: B

26 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considerando os conceitos básicos em macroeconomia, é correto afirmar que:

a) a dívida pública não pode ser maior do que o déficit público nominal.

b) independente da renda enviada ou recebida do exterior, a dívida pública total do governo pode ser maior do que o Produto Nacional Bruto.

c) a poupança externa nunca pode ser negativa.

d) um aumento no valor nominal do PIB implica necessariamente em um aumento na renda real da economia.

e) O PIB nominal não é influenciado pela inflação já que se trata de uma medida de desempenho real da economia.

Comentários:

a) Incorreta. Absurda. Na verdade, as dívidas públicas dos países, em regra, são bem superiores aos déficits públicos.

b) Correta. Em termos econômicos, não há impedimentos para que um país tenha uma dívida superior a seu PNB. De fato, vários países hoje em dia possuem dívidas que ultrapassam seus PNB (Japão, Grécia, Portugual, EUA, etc).

c) Incorreta. Ela pode ser negativa, positiva ou nula.

d) Incorreta. Se a inflação aumentar em um percentual superior ao aumento do valor nominal do PIB, então, teremos uma queda da renda real da economia.

e) Incorreta. Na verdade, é o PIB real (e não o PIB nominal) que não é influenciado pela inflação.

Gabarito: B

27 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considere o conceito da taxa de câmbio entre o Real e o Dólar norte-americano, como adotado no Brasil. Considere ainda as atuais relações financeiras entre o Brasil e o resto do mundo. É então correto afirmar que:

a) se o Real se valorizar em relação ao Dólar, então ele deve necessariamente se valorizar em relação a todas as outras moedas conversíveis existentes no mundo atual.

b) no Brasil, desde a adoção do regime de metas de inflação, a variação da taxa de câmbio tem sido próxima à inflação externa.

c) após a adoção, no Brasil, do sistema de metas de inflação, a taxa de câmbio passa a não mais ser influenciada pela taxa de juros.

d) tudo mais constante, uma valorização do Dólar em relação ao Real traz incentivos para o aumento das importações pelo Brasil.

e) tudo mais constante, uma forte entrada de dólares no Brasil tende a valorizar o Real em relação ao Dólar.

Comentários:

a) Incorreta. O Real pode se valorizar perante o Dólar, mas pode se desvalorizar frente outras moedas. Economicamente, isso é plenamente possível.

b) Incorreta. O nexo de causa e efeito da alternativa é errado. O Brasil adota o regime de metas desde 1999. Desde então, já tivemos fortes desvalorizações (2002 e 2015, por exemplo). E elas não guardam relação com a inflação externa.

c) Incorreta. Após o regime de metas, em 1999, o Brasil a maior parte do tempo teve câmbio flutuante. Em tal regime, as taxas de juros têm impacto sobre a taxa de câmbio, já que provocam entrada ou saída de dólares.

d) Incorreta. Uma valorização do Dólar (ou desvalorização do Real) traz incentivos para a redução das importações pelo Brasil.

e) Correta. Uma forte entrada de dólares no Brasil tende a desvalorizar o Dólar (ou seja, tende a valorizar o Real).

Gabarito: E

28 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Comparando o Plano Real com o Plano Cruzado, é correto afirmar que:

a) ambos os planos se beneficiaram do grande fluxo financeiro internacional de curto prazo decorrente da desregulamentação financeira que começa no início dos anos 80.

b) durante a vigência dos planos, ambos os governos decretaram moratória das dívidas externa e interna.

c) em ambos os planos, foi adotado a denominada “âncora cambial”.

d) ambos os planos reconheciam a existência de um componente inercial na inflação brasileira.

e) em ambos os planos, houve a implantação de inúmeras medidas para conter o aumento dos salários na economia.

Comentários:

a) Incorreta. O Plano Cruzado não se beneficiou de nenhum grande fluxo financeiro internacional. Na verdade, foi o oposto. Os EUA aumentaram as taxas de juros na década de 1980, o que provocou fuga de capitais do mundo todo para os EUA. Portanto, a década de 1980 foi um período de fraco fluxo financeiro internacional para o Brasil.

b) Incorreta. Tivemos moratória apenas no Plano Cruzado (mais especificamente no Plano Cruzado II).

c) Incorreta. Apenas no Plano Real, foi adotada a âncora cambial. No Plano Cruzado, optou-se pelo congelamento de preços.

d) Correta. Ambos os planos consideravam a existência de inflação inercial. A diferença é que a equipe do Plano Cruzado considerou esse ser o principal motivo da nossa inflação. Já a equipe do Plano Real considerava que o gasto público em excesso era o principal motivo da inflação. Mas ambos levaram em conta o componente inercial das inflações.

e) Incorreta. No Plano Real, nada foi feito sobre controle de salários. No Plano Cruzado, foi introduzido um gatilho salarial, acionado toda vez que a inflação atingisse 20%.

Gabarito: D

29 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Os seguintes dados foram extraídos do Sistema de Contas Nacionais do Brasil, em unidades monetárias:

Rendimento misto bruto: 260.424

Excedente operacional bruto: 1.075.844

Remuneração dos empregados: 1.414.217

Impostos sobre a produção e a importação: 495.944

Subsídios à produção: 5.807

Rendas de propriedade enviadas ao resto do mundo: 83.459

Rendas de propriedade recebidas do resto do mundo: 18.165

Com base nestes dados, a Renda Nacional Bruta será de:

a) 2.312.112

b) 2.477.406

c) 3.175.328

d) 3.533.209

e) 3.357.823

Comentários:

Com os dados apresentados na questão, está tudo “no jeito” para acharmos o PIB (ou a RIB) usando a fórmula do Excedente Operacional Bruto:

EOB + RMB = RIB – RE – Imp + Sub

RIB = 3.240.622

Agora, vamos converter RIB em RNB:

RIB = RNB + RLEE (onde RLEE = REE – RRE)

RNB = 3.175.328

Gabarito: C

30 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considere:

A = Produto Interno Bruto

B= Remuneração dos empregados

C = Impostos sobre a produção e a importação

D = Subsídios à produção

E = Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto

É correto, então, afirmar que:

a) A = B + C – E

b) A = B + C – D

c) A = B – E

d) A – B + C – D = 0

e) A = B + C – D + E

Comentários:

Essa questão trata da mesma fórmula que foi necessária para resolver a questão 29. Portanto, quem sabia essa fórmula acertou duas questões. É a fórmula do EOB:

EOB + RMB = RIB – RE – Imp + Sub

E = A – B – C + D

A = E + B + C – D

Gabarito: E

31 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Em relação à curva de demanda agregada utilizada na análise macroeconômica, é correto dizer que:

a) ela pode ser deslocada pela política monetária.

b) pode ser obtida a partir da soma de todas as curvas de demanda individuais da sociedade.

c) sua posição independe das operações ativas do Banco Central.

d) é obtida a partir dos pressupostos de maximização de um consumidor individual.

e) pode ser deslocada pelo aumento nos custos das empresas.

Comentários:

a) Correta. A curva de DA pode ser deslocada pela política monetária e pela política fiscal (ou seja, ela é deslocada por alterações nos mercados de bens e monetário).

b) Incorreta. Se fosse Microeconomia, até poderíamos marcar como correta. Mas em Macro, a curva DA não é o somatório das demandas individuais. Em Micro, sim. Em Macro, não.

c) Incorreta. As operações (ativas e passivas) do BACEN deslocam a curva DA.

d) Incorreta. Mais uma vez, misturou Micro com Macro. Em Microeconomia, a curva de demanda do consumidor é obtida a partir do pressuposto de maximização de utilidade de um consumidor individual. Se fosse questão de Micro, estaria certa a alternativa.

e) Incorreta. Quem pode ser deslocada pelo aumento de custos das empresas é a curva de oferta agregada.

Gabarito: A

32 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considere a Curva de Phillips dada pela seguinte equação:

π = πe – ϵ (u – u*) em que

π = taxa de inflação corrente,

πe = taxa esperada de inflação,

ϵ uma constante positiva,

u = taxa de desemprego efetiva e

u* = taxa natural de desemprego.

Considerando que πe = φπt-1, sendo φ uma constante positiva, é correto afirmar que

a) se φ < 0, a trajetória da inflação será explosiva se u = u*.

b) a inflação não depende do nível de pleno emprego.

c) se π = πe , então a inflação será inercial se φ = 0.

d) se a economia estiver no pleno emprego, a trajetória da inflação dependerá do coeficiente φ.

e) quanto maior for ϵ, maior será o componente inercial da inflação.

Comentários:

Quando o enunciado, no final, fala que πe = φπ(t-1), ele está querendo dizer que a inflação esperada πe é igual à inflação de um período anterior (t – 1) multiplicada por uma constante positiva φ. Logicamente, se essa constante for maior que 1, isto quer dizer que a inflação esperada será maior que a inflação do período anterior (é a situação em que temos uma trajetória explosiva da inflação).

a) Incorreta. Se φ é menor que zero, não há perigo da trajetória da inflação ser explosiva. Nesta situação, a única hipótese de inflação acontecerá se a taxa de desemprego estiver abaixo da taxa natural. Aí, poderemos ter inflação, mas certamente não será explosiva.

b) Incorreta. A equação da inflação mostra que depende sim do nível de pleno emprego (que é a situação em que temos taxa natural de desemprego).

c) Incorreta. A inflação será inercial se φ for maior que zero. Apenas neste caso, a inflação esperada terá algum valor da inflação do período anterior, já que πe = φπ(t-1).

d) Correta. Se a economia estiver no pleno emprego, u = u*. Portanto, π = πe. Como πe = φπ(t-1), então, a inflação dependerá do coeficiente φ.

e) Incorreta. Quanto maior for ϵ, maior o componente de inflação de demanda.

Gabarito: D

33 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Em macroeconomia, o denominado “modelo clássico” foi popularizado nos livros textos a partir das seguintes relações:

i) uma função de produção que relaciona o produto da economia com o emprego da mão de obra;

ii) uma curva de oferta de trabalho, que depende do salário real;

iii) uma curva de demanda por trabalho, que também depende do salário real;

iv) uma equação que representa a teoria quantitativa da moeda;

v) uma equação que representa a igualdade entre poupança e investimento, que dependem da taxa de juros.

Nessa equação, também estão presentes os gastos e as receitas públicas. Considerando as hipóteses implícitas em cada uma dessas relações, é correto afirmar que:

a) uma política monetária expansionista eleva o nível de emprego, mas reduz o salário real.

b) uma política fiscal expansionista eleva o nível de emprego, mas reduz a taxa de juros.

c) se preços e salários são perfeitamente flexíveis, então o salário real e o nível de emprego serão determinados pelo mercado de trabalho e a economia estará no pleno emprego.

d) mesmo que os salários reais estejam acima do nível de equilíbrio, a identidade entre poupança e investimento garante o pleno emprego

e) um aumento na velocidade de circulação eleva o nível do produto da economia.

Comentários:

Durante o nosso curso, não formalizamos gráfica e matematicamente o modelo clássico, como alguns livros didáticos o fazem. Preferimos fazer uma abordagem ao longo das aulas, de forma contextualizada, mostrando no que a teoria clássica se diferencia do modelo keynesiano.

Apresentamos as características do modelo clássico na aula de modelo keynesiano simplificado, na aula de Moeda (TQM – Teoria Quantitativa da Moeda), IS-LM e OA-DA.

O que foi apresentado nas aulas não aborda tudo que a questão cobrou sobre o modelo clássico, mas é suficiente para resolver a questão. Vamos à análise das alternativas:

a) Incorreta. No modelo clássico, expansão da moeda (política monetária expansionista) provoca somente alteração no nível de preços (é o que diz a TQM).

b) Incorreta. No modelo clássico (equilíbrio em pleno emprego), políticas expansionistas não alteram o nível do produto. Além disso, uma política fiscal expansionista aumenta as taxas de juros.

c) Correta. O equilíbrio no modelo clássico ocorre no pleno emprego e isso acontece devido à premissa de preços e salários flexíveis (aula 09).

d) Incorreta. Se os salários reais estiverem acima do equilíbrio, teremos excesso de oferta de trabalho sobre a demanda por trabalho. Assim, haverá desemprego e, portanto, a economia não estará em equilíbrio.

e) Incorreta. Na TQM, ou na teoria clássica, a velocidade de circulação da moeda é considerada relativamente estável ou constante a curto prazo, já que depende de alguns parâmetros que se modificam lentamente, tais como hábitos da coletividade.

Gabarito: C

34 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Em relação ao Plano Real, é correto afirmar que

a) nos primeiros quatro anos do Plano, a taxa de juros foi mantida baixa e próxima à média do mercado financeiro internacional. O objetivo dessa estratégia foi manter o real desvalorizado no sentido de estimular as exportações brasileiras.

b) já em 1994, logo após o anúncio do Plano, foi implantado o sistema de metas de inflação, tendo a política monetária como principal instrumento para o controle dos preços.

c) o Plano se beneficiou de uma conjuntura internacional favorável: durante a década de 90, não houve nenhuma crise cambial ou bancária em países emergentes.

d) o único preço congelado durante os quatro primeiros anos do Plano Real foi a taxa de câmbio.

e) apesar de considerar a indexação como fator importante no processo inflacionário crônico brasileiro, o Plano não se utilizou de congelamento geral de preços e salários para reduzir a inflação no país.

Comentários:

a) Incorreta. Nos primeiros anos (e até hoje), as taxas de juros foram mantidas altas.

b) Incorreta. O sistema de metas foi implantado apenas em 1999.

c) Incorreta. Houve algumas crises cambiais que dificultaram a adoção do Plano (crise dos Tigres Asiáticos, crise do México e da Rússia).

d) Incorreta. A taxa de câmbio não foi congelada nos primeiros quatro anos do Plano Real.

e) Correta.

Gabarito: E

35 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Considere ainda que a função demanda seja dada por qd = 50 – p e o conceito de elasticidade-preço da demanda. Com base nessas informações, é correto afirmar que:

a) no ponto em que p = 25, Ep = 0

b) nos pontos em que p > 50, Ep > 0

c) considerando que nos pontos em que p é igual a zero, (Δqd /Δp) e Ep também serão iguais a zero

d) a variação da elasticidade dependerá dos valores de p e qd

e) no ponto em que p = 50, Ep = 1

Comentários:

O enunciado nos deu uma demanda linear, assunto amplamente trabalhado na aula 01 de nosso curso.

A elasticidade preço da demanda será zero quando p=0, e será infinita quando q=0.

Ou seja, Ep=0 quando qd=50 e p=0

Ep=infinito quando qd=0 e p=50

No ponto médio (p=25 e qd=25), temos Ep=1

Vamos às alternativas:

a) Incorreta. Quando p=25, Ep=1.

b) Incorreta. Quando p>50, tecnicamente, temos uma qd negativa (o que é impossível).

c) Incorreta. Quando p=0, Ep=0. No entanto, o valor de Δqd /Δp não é igual a zero. Essa derivada equivale a -1.

d) Correta. Na demanda linear, a elasticidade preço varia ao longo da curva. Ou seja, para cada combinação de valores de p e qd, temos diferentes valores de elasticidades.

e) Incorreta. No ponto em que p=25, Ep=1.

Gabarito: D

36 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Suponha Ep = (Δqd /Δp).(p/qd ) a elasticidade preço da demanda e Ey = (Δqd /Δy).(y/qd ) a elasticidade renda da demanda, em que Δqd = variação da quantidade demandada; Δp = variação no preço do bem; p = preço do bem; qd = quantidade demandada do bem; Δy = variação na renda; e y = renda do consumidor. Com base nessas informações, é correto afirmar que:

a) Ey pode ser negativa.

b) Ep pode ser positiva.

c) Ey não pode ser maior do que 1.

d) Ep não pode ser menor que zero.

e) Ep + Ey = q/y.

Comentários:

O enunciado da questão pareceu um pouco estranho. Parece que ficou faltando a banca nos dar a função demanda de que trata as elasticidades do texto.

Como a questão não forneceu nada, temos que analisar as alternativas com base em teoria comum:

a) Correta. De fato, podemos ter elasticidades renda com valores negativos.

b) Incorreta (pede-se alteração para “correta”). A elasticidade preço da demanda é, em regra, um número negativo, já que preço e quantidade demandada variam inversamente.

No entanto, se tivermos um bem de giffen, a elasticidade preço pode ser positiva. Se o enunciado nos tivesse fornecido uma equação da demanda (como a questão 35 forneceu), saberíamos com certeza se a Ep seria negativa ou positiva.

Como não temos a equação da demanda, é possível pensarmos na existência de uma Ep positiva, se o bem for de Giffen.

Assim sendo, pedimos que a questão seja anulada, por haver 02 alternativas corretas, face ao fato de o enunciado da questão nos ter omitido a equação da demanda. Nesse rumo, não é errado afirmarmos que “é possível” Ep ter um valor positivo. Não é provável, mas “é possível”. Por isso, a alternativa também está correta.

c) Incorreta. Elasticidades renda podem ser superiores a 01 unidade (neste caso, o bem é superior).

d) Incorreta. Em regra, Ep é menor que zero (valor negativo).

e) Incorreta. Sem a equação da demanda, é impossível saber se Ep + Ey = q/y.

Gabarito: A (pede-se a anulação da questão, pelo fato de a alternativa B também estar correta)

37 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Em relação ao monopólio, é correto afirmar que:

a) no longo prazo, uma empresa monopolista passa a fazer parte de um modelo de concorrência monopolística.

b) o preço do monopolista independe da elasticidade preço da demanda.

c) um monopolista maximiza o seu lucro produzindo uma quantidade em que o custo marginal é igual à receita marginal.

d) um monopolista maximizará lucro produzindo aquele produto em que o preço é igual ao custo marginal.

e) para o monopolista, a curva de demanda é sempre infinitamente elástica em relação ao preço.

Comentários:

Questão bastante tranquila, uma vez que a resposta correta estava ali, debaixo do nosso nariz (a letra C).

a) Incorreta. No longo prazo, o monopólio continua monopólio (sic).

b) Incorreta. O preço do monopolista (uma das expressões possíveis) é:

P = Cmg / (1 – (1/Epd))

Portanto, o preço depende sim da elasticidade preço da demanda.

c) Correta.

d) Incorreta. É a concorrência perfeita que maximiza lucro quando preço iguala o custo marginal.

e) Incorreta. Para o monopolista, a curva de demanda é negativamente inclinada. É para a firma competitiva que a curva de demanda será infinitamente elástica.

Gabarito: C

38 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Pode ser considerada como consequência da existência de problemas de informação assimétrica nos mercados:

a) a não existência de bens públicos.

b) o “problema do carona”.

c) a necessidade de patentes.

d) a ocorrência de externalidades positivas.

e) a existência de custos de transação nos contratos.

Comentários:

Essa questão também era simples, especialmente se resolvermos por exclusão.

Uma consequência das informações assimétricas é a existência de custos de transação nos contratos. São aquelas situações, por exemplo, em que os bons pagam pelos maus.

Isso ocorre em inúmeros exemplos (contratos de seguros de automóveis, de saúde, empréstimos bancários, etc).

Gabarito: E

39 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – Seja a seguinte curva de demanda:

Qd = (25.Y)/P

em que Qd = demanda; Y = renda; e P = o preço do bem.

Com base nessas informações, é correto afirmar que:

a) a elasticidade renda da demanda é igual a zero para a parte inelástica da curva.

b) a elasticidade preço da demanda é menor do que zero.

c) o bem é inferior.

d) se P = 30, a elasticidade renda da demanda será negativa.

e) é possível que P e Qd aumentem ao mesmo tempo, mesmo Y mantido constante.

Comentários:

Essa questão trata da função de demanda “tipo potência”, que vimos na nossa aula 01. Ela possui valores de elasticidades preço e renda da demanda constantes. Essa equação pode ser reescrita assim:

Qd = 25.Y.P-1

Apenas batendo o olho na equação, já sabemos os valores das elasticidades preço da demanda e da renda (os valores são constantes e equivalem aos respectivos expoentes das variáveis preço e renda na equação):

Epd = -1

Erd = 1

Assim,

a) Incorreta.

b) Correta.

c) Incorreta (o bem é normal).

d) Incorreta. A Epd é constante e vale -1.

e) Incorreta. P e Qd são inversamente relacionados. Se um aumenta, o outro diminui.

Gabarito: B

40 – (ESAF – Concurso Analista de Planejamento e Orçamento – APO / MPOG – 2015) – A década de 90 foi um período marcado pelo fim da inflação crônica e pelas reformas de mercado. Particularmente após 1994, foi adotada uma série de medidas para manter a estabilidade macroeconômica. Entre essas medidas, pode-se destacar:

a) a utilização da taxa de juros como instrumento de controle da taxa de câmbio.

b) a manutenção de taxas de juros reais negativas, particularmente entre 1994 e 1998, tendo como objetivo reduzir o custo financeiro das empresas.

c) a manutenção de um regime de câmbio flutuante durante toda a vigência do Plano Real.

d) o estabelecimento de controles de capitais internacionais tendo como objetivo reduzir a entrada de dólares no país.

e) a implementação de um forte ajuste fiscal que permitiu a queda na dívida pública e a obtenção de superávits primários durante toda a segunda metade da década de 90.

Comentários:

a) Correta. A taxa de juros teve forte influência no controle da inflação (até hoje, o regime de metas de inflação é centrado na utilização da taxa de juros como variável que flutua em respostas às pressões inflacionárias).

b) Incorreta. O Brasil não taxas de juros negativas (pelo contrário!).

c) Incorreta. Entre 1998 e 2000, tivemos um regime de bandas cambiais.

d) Incorreta. O objetivo de controles de capitais internacionais não têm como objetivo reduzir a entrada, mas sim reduzir a saída de dólares do país.

e) Incorreta. A dívida pública não caiu, mas sim aumentou durante esse período.

Gabarito: A

Concurso APO / MPOG – ESAF – Prova de Economia resolvida

Abraços,

Heber Carvalho

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Veja os comentários
  • Boa tade, professor, tudo bem? Seria possível comentar a questão de finanças públicas abaixo? 70- Os economistas denominam de “senhoriagem” o fluxo de criação nominal de base monetária ou passivo monetário do Banco Central do Brasil como forma de financiamento público “de graça”. Com relação à “senhoriagem”, não é correto afirmar o seguinte: a) é diferente do “imposto inflacionário”, que é o fluxo de aumento ou redução da base monetária em termos reais. b) não corrói o valor real da moeda de um país. c) sua receita de senhoriagem vai variar para mais com a diminuição da demanda por base monetária em termos reais. d) sua receita de senhoriagem vai variar para menos com o aumento do imposto infl acionário. e) pode ser alternativa aos países, sem custos, em relação ao endividamento público por meio de dívida fundada ou contratual.
    Izabela em 24/10/15 às 19:24
  • Professor Heber, Sou da área de TI, então se a pergunta for ingênua, me desculpe. A letra A da questão 40 fala sobre o uso da taxa de juros no controle da taxa de cambio. A sua explicação sobre o mesmo item fala da taxa de juros no controle da inflação. Não consegui entender como validar a alternativa a partir da sua explicação. Muito Obrigado, Alex
    Alex Lopes Pereira em 10/10/15 às 22:19
  • Porf. Heber, Na questão 40. A C também não estaria correta? Pois o regime de bandas cambiais, como citado por você na resposta, é um sistema de flutuante sujo, mas é flutuante, estou errado? Grato.
    Carlos em 09/10/15 às 19:39
  • Boa Tarde, Heber Particularmente economia é uma matéria que me causa muito esforço, mas tenho melhorado graças aos seus pdfs. Ainda estou longe de ser TOP mas acertar 11 questões nessa prova me deixou muito feliz ! Uma dúvida que talvez ainda seja básica, mas que talvez se conseguir entender seja o elo que esta faltando pra fechar o entendimento... na questão 23 alternativa C- diz "se a economia encontra-se abaixo do pleno emprego, uma politica monetária expansionista resultará na redução dos preços e do nível de atividade economica" . A minha dúvida e o meu erro na prova foi deslocar a curva LM (politica monetaria) ... porque desloca-se a IS e não a LM ??? Obrigada.
    Tania em 07/10/15 às 20:59
  • Estou no aguardo, Heber!
    Marcelo em 07/10/15 às 18:12
  • Professor, e os comentários da prova de finanças? O prazo para recurso está expirando. Obrigado.
    Roberto em 07/10/15 às 17:40
  • Heber parabéns pelo material! Fui muito bem, pode comentar esta questão 70 que o amigo postou? Eu fiquei com duvida na letra B senhoriagem não corrói o valor real da moeda?
    Davi em 07/10/15 às 17:02
  • Heber. Com relação à questão 40, não marquei letra "a" por achar que a taxa de juros é utilizada para controlar a INFLAÇÃO e não a TAXA DE CÂMBIO. Ao meu ver, a taxa de câmbio é uma consequência. Nos seus próprios comentários sobre a alternativa "a", você nem sequer citou o termo "taxa de câmbio", por exemplo, rs.
    Rafael em 06/10/15 às 20:35
  • Professor, obrigado pelas considerações. Se possível, gostaria que comentasse a seguinte alternativa da questão 65 (prova 4), que caiu em Administração Pública, pois acredito que seja também de Formação Econômica do Brasil. Diz a assertiva que "o desenvolvimentismo, em seu atual sentido, tem sido prática recorrente em quase todos os governos havidos no país desde a República Velha". Qual seria o erro dessa questão? Muito Obrigado!
    Bruno Caligaris em 06/10/15 às 18:21
  • Show Heber e Jetro! Faturei 18 questões matéria de economia grande parte com a ajuda de vc dois assim como do Geraldo Goes.... Gostaria de pedir para que vocês comentassem também essa questão abaixo da prova de Finança Públicas. Obrigado! 70- Os economistas denominam de “senhoriagem” o fluxo de criação nominal de base monetária ou passivo monetário do Banco Central do Brasil como forma de financiamento público “de graça”. Com relação à “senhoriagem”, não é correto afirmar o seguinte: a) é diferente do “imposto inflacionário”, que é o fluxo de aumento ou redução da base monetária em termos reais. b) não corrói o valor real da moeda de um país. c) sua receita de senhoriagem vai variar para mais com a diminuição da demanda por base monetária em termos reais. d) sua receita de senhoriagem vai variar para menos com o aumento do imposto infl acionário. e) pode ser alternativa aos países, sem custos, em relação ao endividamento público por meio de dívida fundada ou contratual.
    Marcelo em 06/10/15 às 17:08
    • Olá Marcelo! Show de bola. 18/20 é uma excelente nota. Amanhã, vamos colocar as questões de Finanças Públicas. Abs, Heber
      Coordenação em 06/10/15 às 17:41
  • Professor Heber, em relação à questão 38, não posso imaginar que as externalidades positivas possam ser decorrentes da assimetria de informação, haja vista que essa é toda situação em que um indivíduo possui mais informações que o outro numa relação econômica, o que ocasiona as chamadas falhas de mercado, das quais as externalidades fazem partem? Desse modo teríamos duas opções corretas ...
    Neto em 06/10/15 às 12:14
    • Olá Neto, Em regra, decorrem externalidades negativas (e não positivas) das informações assimétricas. Abs, Heber
      Coordenação em 06/10/15 às 17:44
  • Obrigado pelos comentários!!
    JPPF em 06/10/15 às 12:07
    • Valeu!
      Coordenação em 06/10/15 às 17:44
  • Professor, algum recurso para a prova de finanças públicas?
    caio em 06/10/15 às 11:26
    • Vamos comentar essa prova amanhã, Caio. Abs, Heber
      Coordenação em 06/10/15 às 17:44
  • Heber, vcs vão fazer preparação pra segunda fase? abraços
    Pamela em 06/10/15 às 10:34
    • Olá Pamela, Ainda estamos avaliando se conseguiremos lançar os cursos para a segunda fase. Abs, Heber
      Coordenação em 06/10/15 às 17:45
  • Muito boa a resolução Professor Heber. Vou entrar com recurso na questão 36, marquei letra B. Parabens!
    andre em 06/10/15 às 09:58
    • VAleu Andre!
      Coordenação em 06/10/15 às 17:45
  • Professor, quando você diz Candidato TOP, seria 80% em economia ou em toda prova? Qual percentual da prova vocês acreditam pra estar entre os 43 das vagas?
    Rose Souza em 06/10/15 às 09:42
    • Olá Rose, Eu me refiro a 80% na prova de Economia. ABs, Heber
      Coordenação em 06/10/15 às 17:46