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Polícia Civil do DF abre investigação por suspeita de fraude no Concurso AGU; malote teria sido violado

O Concurso AGU traz cada dia uma novidade polêmica em seu andamento. Agora, foi aberta uma investigação pela Polícia Civil do Distrito Federal, após denúncias realizadas pelos candidatos ao certame da Advocacia-Geral da União, onde informam a violação de um dos pacotes de provas.

De acordo com as informações divulgadas pelo jornal G1, os candidatos informaram que havia, em um dos pacotes de prova, um rasgo considerável (aproximadamente 15 cm) e um dos cadernos de prova, de cor azul, estava com um “vinco”.

A equipe do Estratégia Concursos tentou contato junto à organizadora do certame, IDECAN, mas não obteve retorno até a divulgação destas informações.

Em resposta ao site de notícias G1, quando questionado sobre os boletins de ocorrência e a fraude no Concurso AGU, a banca se posicionou da seguinte forma:

“Quanto ao caso levantando de um suposto pacote de prova que chegou em sala de aula aberto, isso não se configura como a verdade dos fatos. O que de fato ocorreu é que, em uma única sala, das centenas aplicadas em todo país, um saco de material de execução aparentemente chegou com uma pequena fissura.

Os sacos são invioláveis, lacrados e ainda são acondicionados dentro de malotes que, também, contêm lacres e cadeados e esses chegaram intactos ao local de prova. Tiveram seus respectivos termos de abertura acompanhados de forma pública e vistoriados pela organização e com presença testemunhal de candidatos, tudo transcrito em termo assinado aferindo que se encontravam lacrados, conforme procedimento repassado à equipe de fiscais e organizadores.

O que é difícil, mas não impossível, é que os sacos acondicionados nos malotes, face ao peso de uns sobre os outros e ao próprio manuseio dos malotes, sofram algum tipo de fissura ou mesmo rasgos, mas isso não compromete o sigilo, pois, mesmo assim, chegam em malotes lacrados e, por consequência, inviolados.

O procedimento adotado para abertura desses pacotes de prova, como de fato foi, é a abertura na presença de candidatos; procedimento esses realizado não só para os sacos de provas, como para os malotes que os acondicionam, que também são e estavam lacrados e inviolados.

Tanto os fiscais quantos os organizadores têm a recomendação de se ater a todas as regras pertinentes ao Edital, e de serem extremamente solícitos e educados com os candidatos, visando à execução do certame.

A equipe de fiscais e coordenadores são orientados a manter a tranquilidade e a boa ordem nos locais de prova, visando a permitir que os candidatos realizem suas provas, para assim não terem nenhum prejuízo. Na ocorrência de quaisquer questionamentos, também orientam os candidatos no sentido de que executem suas provas e utilizem os meios próprios que acharem convenientes em momento oportuno.

A Organizadora, até o momento, ainda não foi comunicada oficialmente sobre os boletins registrados. Tão logo seja, tomará as medidas necessárias para esclarecer por fim essa questão, de forma tão farta quanto a ora narrada.

Por fim, enfatizamos que fora um caso pontual, não restando dúvida de que não foi quebrado o sigilo e a segurança do processo, muito embora, alguns candidatos possam, se sentirem por bem, questionar esse fato pontual, que não configura, ressaltamos, nenhum tipo de ilegalidade que desabone o processo.”

Nossa equipe está em busca de novas informações sobre o andamento deste certame e atualizaremos esta matéria com novidades em breve!

Polêmicas do Concurso AGU

Na última segunda-feira, (10) a Advocacia Geral da União (AGU), divulgou um comunicado informando que as provas do concurso aplicadas para cinco cargos no domingo, (9), foram canceladas e serão remarcadas. Isso por conta dos atrasos na entrega dos malotes de provas, nas seguintes cidades: Rio de Janeiro, Cuiabá, Florianópolis e São Luís.

Os candidatos aos cargos de Administrador, Arquivista, Contador e Técnico em Assuntos Educacionais, foram os afetados na parte da manhã. No período da tarde, apenas o cargo de Técnico em Comunicação Social registrou problemas que culminaram no cancelamento da prova e remarcação da mesma.

O atraso impediu a realização dos exames nessas localidades. Dentre os cargos que tiveram provas aplicadas no último domingo, apenas os candidatos aos cargos de Analista Técnico-Administrativo e Bibliotecário prestaram as provas dentro da normalidade, sem nenhum imprevisto.

Para saber mais sobre o cancelamento das provas, CLIQUE AQUI e acompanhe.

 

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Veja os comentários
  • Fico impressionado da AGU ainda permitir que o IDECAN marque nova data para provas, eu gastei em torno de R$ 500,00 para viajar para BH, além de tempo e dinheiro perdidos, não confio nesta banca para tentar novamente. Além do risco de novamente ocorrer atrasos em cidades, esta suspeita de fraudes já mancharam todo o concurso. Vergonha nacional!!!
    Fabiano Santos em 14/12/18 às 12:58
  • Na minha sala aconteceu coisas bem estranhas também: a fiscal de sala colocou o celular dela para carregar em cima da mesa de uma candidata, depois que outro candidato questionou (a prova já tinha começado) a fiscal foi lá e tirou, passados 5 minutos o celular da fiscal tocou dentro de sala, achei muito estranho, porque o outro fiscal também não tomou nenhum posicionamento.
    Magda Fagundes em 14/12/18 às 07:57
  • O concurso já está manchado. Que segurança existe de agora em diante? A banca perdeu a pouca credibilidade que já tinha.
    Diogo Maia de Carvalho em 12/12/18 às 17:47
  • Boa tarde prezados. No RJ, onde ocorreu a aplicação das provas, na cidade Universitária - UFRJ - Letras, os itens citados chegaram com 8 minutos de atraso e estavam apenas em um saco plástico branco. Quando foram abertas, mesmo com acompanhamento de alguns candidatos era possível visualizar a facilidade de abrir o pacote. Os fiscais foram questionados no momento sobre isso e inclusive sobre o atraso mas apenas consideraram o atraso e nada mais, sem sequer fornecer mais esclarecimentos.
    Marlon Silva em 12/12/18 às 17:21
  • No último concurso do TRE-Ba, realizado em Salvador-Ba, no Campus da Universidade Católica, no bairro da Federação, em uma sala de aula foi constatado que um dos envelopes com provas chegou à sala de aula já aberto. Um grupo de 15 pessoas (a maioria mulheres e mais dois homens) protestaram veementemente e exigiram a presa de um delegado da Polícia Federal, que estava presente na instituição de ensino. A coordenadora do Cebraspe tentou negar que tenha ocorrido uma fraude com o envelope das provas. As 15 pessoas que questionaram e protestaram pelo ilícito dos envelopes abertos antes de chegar às sala onde seria realizada a prova, foram conduzidas a uma outra sala e mantidas sob vigilância, com segurança do Cebraspe na porta para que ninguém pudesse sair e ir ao Fórum Rui Barbosa, em buscar de uma.liminar para suspender a prova naquela sala. Infelizmente o que percebemos são as organizadores de concursos públicos envolvidas em fraudes, como já ocorreu com o Cebraspe.
    Benedicto Mascarenhas em 12/12/18 às 17:10
  • Na minha sala nao foi soliciatado a assinatura de nenhum cabdidato para abrir o pacote de provas, achei isso super estranho . Me pareceu que o envelooe ja chegou aberto o fiscal de sala ja foi distribuindo.
    Aline Leal em 12/12/18 às 15:36
  • Alguém sabe dizer por qual motivo o portal de recursos no site da IDECAN não foi aberto?
    Luiz Dias Caldas em 12/12/18 às 14:50
  • Assim que está. Civil? A polícia federal que deveria ficar em cima dessas fraudes.
    lu em 12/12/18 às 10:53
    • Olá, as ocorrências e denúncias foram feitas na 5ª DP da Civl e eles abriram investigação. A Polícia Federal também investigará o acontecido. Bons estudos!
      Natália Scarano em 12/12/18 às 11:03