O concurso para Auditor-Fiscal do Trabalho (AFT) voltou a ser pauta durante uma reunião realizada na última semana entre o presidente do SINAIT, Bob Machado, a diretora da entidade, Rosa Jorge, e o secretário da Inspeção do Trabalho, Luiz Felipe Brandão Mello.
De acordo com informações divulgadas pelo Sindicato, o encontro pautou-se acerca do certame, assim como regulamentação do Bônus de Eficiência e Produtividade, além de outros importantes assuntos.
Para o presidente do SINAIT, a realização de concurso para o cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho é de extrema urgência, uma vez que existe um déficit muito alto no quadro atual de servidores.
“Atualmente a carreira conta com 1.949 Auditores na ativa, registrando um total de 1.685 cargos vagos. Uma das principais razões desse déficit é que, por lei, a carreira com 3.644 cargos, registra em média, todos os anos, a aposentadoria de cerca de 130 Auditores. Somado a isso, desde 2013 não é realizado concurso público para preencher esses cargos vagos”, confirmou o Bob.
Ademais, a diretora da entidade, Rosa Jorge, enfatizou que o número representa o menor quadro funcional dos últimos 33 anos.
A redução vem se agravando desde 2009, ano em que o número total de Auditores-Fiscais do Trabalho na ativa era de 3.113, o que corresponde a uma queda de 36% no número de servidores efetivos no cargo até este ano.
“A redução significa uma perda irreparável para o país, uma vez que, a categoria, é responsável pela fiscalização da legislação trabalhista, de segurança e saúde no trabalho; no incremento da receita do governo federal ao fiscalizar o depósito do FGTS, cujos recursos financiam obras de saneamento, habitação e mobilidade urbana, gerando milhares de empregos para o Brasil”.
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