Aprenda neste artigo conceitos fundamentais relacionados à Computação em Nuvem para a Sefaz SE.
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No artigo de hoje, abordaremos a Computação em Nuvem, também bastante conhecida por seu termo em inglês Cloud Computing. No edital, esse tema está presente na disciplina Noções de Informática. Vamos lá!
Atualmente, a Computação em Nuvem, ou simplesmente “a Nuvem”, representa um grande mercado em franco crescimento. Isso ocorre, pois, através dela, é possível que pequenos negócios e até mesmo desenvolvedores individuais tenham acesso a um enorme poder computacional. Antes dessa tecnologia, isso só era possível para grandes empresas, capazes de investir nos hardwares necessários.
A Nuvem é ainda capaz de disponibilizar seu poder computacional a preços bastante acessíveis, graças à sua lógica de economia sob demanda, ou seja: os clientes não pagam o tempo todo por todos os recursos que estão disponíveis, e sim por aqueles que eles estão efetivamente utilizando.
A importância da Nuvem está também em seu papel de suporte a outras tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial, Blockchain e Big Data. Todas elas trabalham com uma quantidade massiva de dados, portanto precisam de uma capacidade de armazenamento e um poder computacional, que, muitas vezes, só podem ser oferecidos pela Nuvem.
A Computação em Nuvem pode ser definida como a entrega sob demanda de recursos computacionais, através da Internet. Nesse contexto, o termo recursos computacionais é bem abrangente e pode se referir a servidores, aplicativos, armazenamento, bancos de dados, rede, software e serviços de análise e inteligência.
Para reforçar essas ideias, é interessante conhecer a definição do National Institute of Standards and Technology (NIST): Computação em Nuvem é um modelo que permite o acesso conveniente e sob demanda de um conjunto compartilhado de recursos computacionais configuráveis, que pode ser rapidamente provisionado e liberado com o mínimo esforço ou interação.
A Computação em Nuvem possui cinco características essenciais, que serão detalhadas a seguir.
Essa característica significa que é possível acessar os recursos de que o usuário necessita, tais como capacidade de armazenamento e poder de processamento, usando uma única interface, sem qualquer interação humana com os provedores de serviço que estão por trás da plataforma.
O acesso amplo à rede consiste na possibilidade de acessar os recursos da Nuvem via Internet, através de mecanismos padrão e de plataformas como os smart phones, tablets, laptops ou estações de trabalho do tipo desktop.
Essa característica é o que dá aos provedores economia de escala, que, por sua vez, é repassada aos clientes, tornando a Nuvem bastante atrativa em termos de eficiência de custo.
Usando um modelo multilocatário, os recursos computacionais oferecidos são agrupados para atender a vários consumidores. Para tanto, os recursos são dinamicamente atribuídos e redistribuídos, de acordo com a demanda, sem que os consumidores precisem se preocupar com a localização física de origem.
A quarta característica implica que o cliente pode acessar mais recursos à medida que for necessário e, da mesma forma, dispensá-los quando não forem mais úteis, justamente pelo fato de os recursos serem elasticamente provisionados e liberados.
Um Serviço Medido é aquele em que seu uso é monitorado, medido e relatado de forma transparente para o usuário, com base na efetiva utilização. Assim, é possível que o usuário pague apenas pelo que foi consumido e amplie sua demanda à medida que avança em suas operações.
Dessa forma, a Computação em Nuvem transformou a utilização da tecnologia em um serviço, revolucionando o modo como o mundo consome serviços computacionais e tornando-os mais eficientes em termos de custos.
Devido à flexibilidade e escalabilidade oferecidas, as organizações estão usando serviços da Nuvem para permitir que suas equipes configurem ambientes de teste e desenvolvimento mais rapidamente, ajudando a criar novos aplicativos com mais rapidez. Com isso, as organizações tornam-se mais ágeis para responderem às mudanças em seus mercados.
Os modelos de implantação indicam onde a infraestrutura reside, quem a possui e a gerencia e como os recursos e serviços de nuvem são disponibilizados aos usuários. Os três modelos de implantação de nuvem são: Nuvem Pública, Nuvem Privada e Nuvem Híbrida.
Em um modelo de Nuvem Pública, os usuários obtêm acesso a servidores, armazenamento, rede, segurança e aplicativos na forma de serviços fornecidos por provedores de serviços de Nuvem pela Internet.
Nesse modelo, o fornecedor possui, gerencia, provisiona e mantém a infraestrutura, alugando-a aos clientes por uma taxa de assinatura ou baseada no uso.
As Nuvens Públicas são muito vantajosas em termos de custos, pois o provedor arca com todas as despesas de capital, operacionais e de manutenção da infraestrutura e das instalações em que estão hospedadas.
Por outro lado, o usuário não tem nenhum controle sobre o ambiente computacional, e está sujeito ao desempenho e segurança da infraestrutura do provedor. Existem vários provedores de nuvem pública no mercado hoje, como Amazon Web Services, Microsoft Azure, IBM Cloud, e Google Cloud Platform.
Nuvem Privada é uma infraestrutura de nuvem provisionada para uso exclusivo por uma única organização composta por vários consumidores, que podem ser, por exemplo, as diferentes unidades de negócios dentro da própria organização.
Ela pode ser gerenciada e operada pela própria organização ou por terceiros e pode existir dentro ou fora das instalações.
Uma Nuvem Privada é um ambiente virtualizado, modelado para trazer os benefícios de uma plataforma de Nuvem Pública sem as desvantagens de uma plataforma pública aberta e compartilhada.
As organizações podem optar por esse modelo por vários motivos, incluindo: a propriedade de aplicativos que oferecem vantagens competitivas exclusivas; preocupações regulatórias ou de segurança; manejo de dados sensíveis, altamente confidenciais e sujeitos a regulamentações governamentais ou do setor.
A Nuvem Híbrida é um ambiente de computação que conecta a Nuvem Privada local de uma organização a uma Nuvem Pública de terceiros, tornando-as uma única infraestrutura flexível para executar os aplicativos e cargas de trabalho da organização.
A combinação de recursos de Nuvem Pública e Privada oferece às organizações a flexibilidade de escolher a nuvem ideal para cada situação, pois as cargas de trabalho podem ser deslocadas livremente entre as duas nuvens conforme as necessidades mudam.
As organizações podem optar por executar processos críticos, sensíveis ou altamente regulamentados na infraestrutura de Nuvem Privada, deixando as utilizações menos críticas do negócio para a Nuvem Pública.
Os três principais tipos de serviço disponíveis na Nuvem são: Infrastructure as a Service, Platform as a Service, and Software as a Service. A imagem abaixo ilustra esses tipos na forma de uma pirâmide.
Do topo para a base da pirâmide, há um crescimento da complexidade, em termos de conhecimento e gerenciamento que o usuário precisa ter com relação aos recursos da rede. No sentido contrário, aumenta-se a facilidade de uso para o usuário final, pois a abstração da estrutura da rede permite que o usuário foque mais na sua aplicação de negócio.
O IaaS consiste em um conjunto de recursos de armazenamento e de rede de computação que foram virtualizados por um fornecedor para que outros usuários possam acessá-los e configurá-los da maneira que desejarem. Tipicamente, o usuário de tal serviço será um administrador de sistemas ou de Tecnologia da Informação (TI). E como isso funciona?
O provedor da Nuvem hospeda os componentes de infraestrutura tradicionalmente presentes em um centro de processamento de dados, ou data center local, bem como uma camada de virtualização, necessária para a abstração dos componentes físicos.
Na maioria dos modelos de IaaS, os usuários finais não interagem diretamente com a infraestrutura física, mas a experimentam como um serviço fornecido.
Em tal ambiente, os clientes podem provisionar máquinas virtuais de acordo com sua necessidade, configurando o sistema operacional de preferência, tamanho de memória e capacidade de processamento. Nessas máquinas, eles podem instalar aplicativos, softwares, implantar middlewares e executar cargas de trabalho.
PaaS é um modelo de computação em nuvem que oferece aos clientes uma plataforma completa para desenvolver, implantar, gerenciar e executar aplicativos criados por eles ou adquiridos de terceiros.
O provedor de PaaS hospeda em seu data center tudo que é necessário para a aplicação: servidores, redes, armazenamento, sistema operacional, ambiente de tempo de execução, bases de dados e outras ferramentas. Além disso, ele é responsável também pela instalação, configuração e operação da infraestrutura da aplicação.
Ao usuário, que normalmente é um desenvolvedor, resta apenas a responsabilidade pelo código da aplicação e sua manutenção. Isso é bastante conveniente, pois elimina a complexidade associada à implantação de aplicativos.
Para efeito comparativo, no IaaS, o provedor é responsável pelo acesso a recursos computacionais brutos; sendo assim, o usuário cuidava da plataforma e da aplicação de software.
Já com o PaaS, o provedor entrega e gerencia completamente a infraestrutura da plataforma, de modo que os detalhes do ambiente são transparentes para os usuários. Assim, pode-se dizer que ela oferece um nível maior de abstração.
SaaS é um serviço da Nuvem que fornece aos usuários acesso a um software baseado em nuvem de um provedor de serviços. Os fornecedores mantêm servidores, bases de dados e o código da aplicação. Além disso, também controlam o acesso, incluindo aspectos de segurança, disponibilidade e desempenho.
Como resultado, os usuários acessam uma aplicação que reside em uma rede remota, e a utilizam sem precisar se preocupar em instalar, manter e atualizar a infraestrutura de que ela necessita. Esse é o serviço mais próximo dos usuários comuns.
Nota-se que processos de negócio muito importantes atualmente são baseados em SaaS, como e-mail e ambientes colaborativos, a exemplo do Office 365 da Microsoft e do Gmail, do Google. Os usuários pagam pelo uso do serviço através do modelo de assinaturas, ao invés do tradicional modelo de aquisição de licenças.
E assim finalizamos mais um artigo. Espero que tenham gostado!
Lara Dourado
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