Olá Pessoal! Inicialmente, garanto que serei breve e objetivo em meu relato.
Meu nome é Marcio Araujo, tenho 36 anos, casado, carioca, Engenheiro de Produção formado pela UFF – RJ… e o que realmente interessa : Agente Fiscal de Rendas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (mais conhecido como Fiscal do ICMS SP) há 3 anos.
Quer saber motivo do destaque no “realmente interessa”? Simples, assim que tomamos posse, foi divulgado no jornal do nosso sindicato, um panorama geral de quem eram os aprovados: os novos fiscais vieram de 24 Estados diferentes; possuíam graduação em humanas, exatas, biomédicas; colegas com menos de 25 anos de idade e outros com mais de 50. Já nas primeiras conversas, percebemos que foram aprovados casados, solteiros; com ou sem filhos; de faculdades públicas ou privadas; e por aí vai… ou seja, não há um estereótipo para um aprovado em concurso público, diferente do que eu imaginava quando comecei a estudar. Minha idade, profissão, formação, estado civil não seria o determinante, ajudaria e atrapalharia como qualquer outra característica pessoal.
Bom, para não fugir do tema proposto, vamos à trajetória:
Trabalhei por 10 anos na iniciativa privada, a maior parte em uma grande empresa da área de combustíveis e lubrificantes, adorava o que fazia, o ambiente, os amigos, colegas e tudo mais, porém, assim como a maioria dos profissionais, me perguntava até quando duraria minha energia para o alcance das metas, viagens e o mais importante: a dura realidade de demissões que em diversas ocasiões, independiam das competências dos profissionais. No mês de Junho/2012 tomo minha decisão mais difícil, abandonar minha carreira para estudar (e tentar tocar algum negócio próprio, ideia rapidamente removida). Aqui, faço uma observação, dedicação exclusiva ao concurso NÃO é condição primordial para aprovação, milhares de exemplos não faltam.
Tornei-me então oficialmente um concurseiro, confesso que tinha um certo incômodo com esse “status”, mas já não havia volta. Começo meu curso presencial, me sentindo completamente perdido… Na sala de aula era Vade Mecum, livro, apostila, post it pra tudo quanto é lado (pra não ficar pra trás, levava isso tudo também), ouvia nomes de professores famosos, cursos que iriam começar e histórias sobre quantas questões faltaram para o sucesso em concursos anteriores. Pensei comigo, vou demorar décadas só pra entender como isso funciona. Não hesitei em conversar como meus amigos já aprovados, fui ao limite da paciência deles, esmiucei os detalhes que fizeram a diferença para aprovação.
Em Julho/2012 abre o edital para a Receita Federal, passo o dia inteiro montando meu ciclo de estudo para fechar as matérias de Analista até Setembro/2012, exatamente isso, 2 meses, nunca imaginei o poder que tem um edital na praça … Foco em alguns assuntos, “desfoco” em outros… e a princípio parece que funcionou… vamos para a segunda fase, lá no finalzinho da lista, mas vamos… Prova discursiva em Outubro/2012… agora complicou, e complicou mesmo… me limitei a estudar as matérias exigidas, sabia bem o tema, mas não sabia fazer prova discursiva, estudei de forma errada, sabia o conteúdo mas não o transformei em resultado, percebi que não bastava só estudar, era preciso saber estudar! Errei inúmeras vírgulas, e em cada erro, mais distante ficava a vaga. Uma coisa era certa, não estava ainda preparado para concursos da área fiscal, momento de acertar o ciclo, abusar dos exercícios conforme avançava nas matérias e OTIMIZAR meu tempo.
Na primeira semana de Janeiro/2013 foi lançado o já esperado edital para Fiscal do ICMS-SP. Dessa vez faria diferente, minha formação em Engenharia de Produção e experiência em trabalhos anteriores, me ajudariam. A prova estava marcada para Março/2013, tinha que ser o mais simples e objetivo possível. Pensei e EXECUTEI como fazia com os projetos que nos eram passados, sempre com prazos extremamente apertados e que tinham de ser concluídos com perfeição.
Basicamente, essa foi minha receita:
Defino como essencial para a minha aprovação, as análises que fazia do meu rendimento com o estudo. Estudar não é sinônimo de sofrer, existem alternativas para a desmotivação e métodos para auxílio na fixação do conteúdo, o mais importante é não se enganar, encarar o que está errado e ajustar o que for necessário.
Bom, acho que o momento agora não é mais para falar sobre mim, gostaríamos de participar da sua história, compartilhar os momentos difíceis e principalmente comemorarmos suas conquistas!
Tenho muito orgulho de fazer parte da equipe de Coaches do Estratégia Concursos e fico à disposição!!
Um forte Abraço!
Marcio Araujo
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