Fala, Concurseiro. Professor Bruno Bezerra por aqui!
Dá um frio na barriga só em pensar que está perto de uma prova muito importante para nossa vida, não é?
É normal um nervosismo quando estamos próximo de concurso para o qual tanto nos dedicamos, mas temos que controlá-lo e ter uma boa estratégia de prova para que não joguemos tudo por água abaixo.
É comum surgirem dúvidas como as seguintes:
Para que você não tenha mais dúvidas, vou contar os 10 passos que você deve seguir para fazer uma excelente prova da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Antes de começar as dicas, saliento que é fundamental você conhecer o estilo da FGV. Então, durante a preparação, faça milhares de questões da banca para entender de quais assuntos ela mais gosta e como costuma cobrar esse conhecimento.
Você vai perceber que ela gosta de questões inteligentes, que exigem a compreensão do conteúdo, e não simplesmente o decoreba. Assim, busque entender bem os assuntos estudados, não se atendo apenas à memorização.
Agora, vamos às dicas.
É muito comum bons alunos não irem bem na prova porque falta tempo para resolver todas as questões.
Um dos fatores que leva a isso é perder tempo, no início da prova, com questões grandes e difíceis. O ruim é que no final terão questões fáceis, que você resolveria, mas não teve tempo nem de ler.
Por isso, quando começar a prova, você não deve perder tempo com questões muito grandes/difíceis/com muitos cálculos (que você não resolva rapidamente). Deixe-as para o final, se sobrar tempo.
Assim, você garante o seguinte:
Depois que tiver passado por toda a prova, resolvendo as questões fáceis e média, se sobrar tempo, você volta até as questões que pulou.
Às vezes, imaginamos que começar a prova pelas matérias mais difíceis ou que menos temos conhecimento vai ajudar a conseguir resolver essas questões.
Na verdade, se você fizer isso, corre um sério risco de se deparar com muitas questões que não sabe e acabar por ficar mais nervoso ainda, levando por vezes ao desespero.
Assim, recomendo que comece a prova por uma matéria cujo conteúdo você tenha mais conhecimento, que assim você ganhará mais confiança naqueles primeiros minutos, nos quais a tensão é maior.
Dentre as disciplinas que você mais domina, opte por iniciar pelas que têm um maior peso na prova, que assim garantirá mais pontos.
Muitas questões da prova trazem textos enormes, que não precisam ser lidos, só para “roubar” seu tempo. É importante que você só leia o texto se for necessário.
Então, comece a resolução dos exercícios pela leitura do “comando” e das alternativas. Fazendo isso, você saberá se será preciso ler o texto.
Quando for necessário, ainda assim você vai ler somente a parte do texto que trata das alternativas.
Veja 9 sacadas para resolver questões mais rapidamente.
Muitas questões trazem cascas de banana que acabam nos derrubando. Nessas situações, embora saibamos o conteúdo, acabamos errando.
Para minimizar esses erros por pegadinhas ou falta de atenção, resolva os exercícios marcando as palavras-chave, que ajudam a definir o gabarito, além de certos vocábulos como NÃO, INCORRETA, SOMENTE, EXCETO, APENAS, NUNCA.
Sabe aquele momento em que você olha para uma questão e parece que não consegue mais entender nada?
Passar 4 ou 5 horas de forma altamente concentrada resolvendo prova é um teste de resistência física e mental.
É natural que depois de um tempo (no meu caso, era por volta de 1h10) você comece a cansar, o que acaba reduzindo sua concentração e o seu foco. Nesse momento, é provável que sua compreensão esteja reduzida, ficando mais suscetível a erros.
Quando essa desconcentração chegar, faça uma pausa! Nesse momento, você pode aproveitar para ir ao banheiro ou simplesmente tomar uma água e comer um chocolate. Desligue-se da prova.
Essa pausa é fundamental para que recupere o poder de atenção e concentração e consiga novamente resolver as questões de forma eficiente.
Você pode pensar o seguinte: “Ah, Bruno, é muito fácil dizer para ficar tranquilo. Quero ver na hora da prova”.
É verdade, não é fácil manter a frieza, mas você deve se preparar para isso.
Por mais que você tenha estudado muito e esteja bem preparado, a banca pode fazer uma prova muito difícil, que terá várias questões que você não saberá responder. Isso acontece!
Então, vá para a prova com a seguinte mentalidade: “por mais que eu esteja bem preparado e opte por começar pela matéria que eu mais sei, a banca pode colocar questões muito difíceis, que não saberei responder”.
E quando isso acontecer, você já sabe o que fazer: vá pulando as questões difíceis no início da prova, conforme falado no tópico de número 1.
Em suma, sua mentalidade deve ser a seguinte:
“Por mais que eu tenha estudado, pode vir uma prova muito difícil. Para que eu consiga resolver pelo menos as questões fáceis, tenho que permanecer de cabeça fria”.
No final da prova, é comum surgir a dúvida sobre o gabarito de uma questão que você já resolveu.
Na maioria das vezes, quando você está em dúvida e altera o gabarito, você erra.
Quando marcou a alternativa, seu subconsciente foi buscar aquela informação em um local bem distante em sua memória.
No final da prova, já de cabeça cansada, você tenta ser racional e começa a duvidar daquele item. É nesse momento que você altera a alternativa e erra a questão.
Então, salvo se você tem certeza de que marcou a resposta errada, não altere o gabarito que já marcara anteriormente.
Se na sua prova tiver questão subjetiva no mesmo horário da prova subjetiva, recomendo que leia o tema das questões dissertativas assim que receber a prova.
A sequência que recomendo é a seguinte:
Imagine se você abrir a prova e não souber nem por qual matéria vai começar! Isso já vai fazê-lo perder minutos preciosos definindo o que fazer.
Então, trace sua estratégia de prova traçada pelo menos no dia anterior. Pegue todas as dicas aqui relacionadas e monte sua estratégia.
De preferência, treine e valide sua estratégia em simulados, pois terá uma noção real da quantidade de tempo necessária para fazer as questões objetivas, discursivas, marcação de gabarito na folha resposta.
Além disso, treine todos os tópicos aqui tratados, como as pausas de descanso, a forma de resolver as questões, a atenção para as pegadinhas etc. Isso vai evitar que cometa erros bobos no grande dia.
Muitos candidatos colocam um fardo tão pesado sobre as costas (obrigação de aprovação), que no momento da prova têm um apagão. Fica impossível manter a tranquilidade. E isso vai acabar prejudicando.
Ser aprovado ou não foge ao seu controle. Praticamente a única coisa que consegue controlar nessa vida dos concursos é sentar e estudar. Essa é a parte que você pode fazer e controlar.
O restante, inclusive sua aprovação, será consequência disso. Então, não coloque o peso de obrigatoriedade sobre seus ombros.
Tenha o seguinte pensamento: “Eu fiz o melhor melhor. A aprovação vai ser consequência”
Bruno Bezerra – Professor e Coach do Estratégia Concursos
Se quiser sacadas diárias de estudo, siga no instagram: @profbrunobezerra