Tudo bem, pessoal, que tal falarmos um pouco sobre revisão para a o TJ-RJ? Encontrar a maneira correta de revisar seu conteúdo ao final do dia pode tanto aumentar a eficácia de seus estudos quanto melhorar seu aproveitamento de tempo. Especialmente nessa época de pós edital do TJ-RJ, é importante que aproveitemos ao máximo o estudo.
No post de hoje, vamos falar sobre os métodos mais comuns de revisão para a o TJ-RJ e explicar seus prós e contras. Cada um estuda em um ritmo diferente e tem coisas que funcionam para uma pessoa e não para outra; por isso, quando estiver estudando para a prova do TJ-RJ, experimente mais de uma técnica de revisão para a o TJ-RJ e veja quais funcionam melhor para você e para os assuntos que está revisando naquele dia. Dessa forma, poderá equilibrar a eficiência (aproveitamento do seu tempo) e a eficácia (quanto você consegue memorizar ao utilizar certo método).
Esse texto vai explicar um pouco sobre grifos, resumo do professor, resumo do aluno, leitura da lei seca, revisão de questões de concurso e vídeos/áudios e apresentar vantagens e desvantagens de cada uma dessas técnicas. Você pode usar diversas delas ao mesmo tempo ou técnicas diferentes para conteúdos diferentes; o importante é adaptar uma rotina de estudos que funcione para você.
Portanto, vamos dar uma olhada nas sete técnicas de revisão para a o TJ-RJ mais comuns e eficazes, além de quando usá-las e para quem elas são recomendadas:
Esse método consiste em grifar ou sublinhar as partes mais importantes no texto dado pelo professor ou encontrado na internet. Normalmente, esse texto didático já foi recomendado para estudo por ser excelente material, tratando do assunto de forma a incentivar o estudo.
Ao grifar as partes mais importantes, você sintetiza o texto original, facilitando futuras leituras e reduzindo o tempo que levará para cobrir o assunto. Além disso, cada um deve se tentar grifar principalmente os assuntos em que tem mais dificuldades, customizando suas futuras sessões de estudos. Melhor ainda se estiver grifando em um PDF, porque assim você poderá remover conteúdo conforme for entendendo mais e mais do assunto, ou então focar em algo que precisa reforçar.
Essa é uma forma de revisão para a o TJ-RJ que pode ser usada por todos, pois é simples e o conteúdo é ditado pela própria pessoa. No entanto, iniciantes tendem a grifar muita coisa, diminuindo a eficiência da revisão. Por isso é aconselhável que você grife, no máximo, 20% do texto e tente diminuir a quantidade de grifos conforme avança nos estudos e passa a dominar o material. Você pode ainda se utilizar de grifos em outros materiais de revisão para a o TJ-RJ, como em resumos e na lei seca.
Ótimo para alunos iniciantes, o resumo feito por um professor te ajuda a saber por onde começar a estudar, por ser escrito profissionalmente por aqueles que têm experiência em técnicas de estudo. Esse resumo é sucinto e cobre todo o conteúdo que pode vir a cair na prova do TJ-RJ, e é oferecido pelos professores do Estratégia.
Como forma de revisão, pode ser utilizado pelos alunos mais iniciantes, que ainda não têm confiança para grifar o mais importante, pois o professor já selecionou bem o conteúdo.
Mas justamente o que torna esse resumo eficiente para alunos com menos experiência pode torná-lo perda de tempo para estudantes mais avançados, justamente por cobrir todo o conteúdo, inclusive o mais fácil, que não precisa ser revisado de novo e de novo.
Dessa forma, você pode, futuramente, grifar as partes mais importantes desse resumo. Assim a releitura e revisão ficam mais eficientes, sem te fazer perder tempo com os assuntos mais fáceis.
Esse material é criado quando, ao estudar um assunto ou escutar uma aula, você vai anotando as informações mais importantes com suas próprias palavras. Esse método funciona muito bem para algumas pessoas (enquanto tem gente que não tem problema ao estudar só lendo ou escutando, algumas pessoas precisam escrever para memorizar conteúdo), mas tem seus pontos negativos. O principal é o tempo que demora para ser criado, comparado a outras técnicas de revisão, como grifar.
Além disso, existe certa controvérsia acerca de resumos do aluno ao estudar para provas do TJ porque elas cobram muito a literalidade da lei e o aluno pode se enganar caso tente reduzir o texto legal para seu resumo. Por isso se você for daqueles que precisa escrever para gravar um assunto, tome muito cuidado para não reescrever artigos ou qualquer legislação.
Assim, cabe a você individualmente decidir se vale a pena trocar a eficiência (material que consegue estudar por hora) pela eficácia (quantidade de material que você absorve), pois fazer resumos reduz, em muito, a quantidade de páginas por hora que você consegue revisar.
Outra dica é, caso você tenha feito resumos do material, se utilizar também da técnica do grifo para eliminar conteúdo desnecessário. Assim, você vai ganhando mais tempo conforme fica craque no assunto e pode revisar apenas o que precisar.
Em outras palavras, ler a legislação na íntegra. O ponto positivo de estudar a lei seca é que ela é concisa, sucinta (tornando sua leitura eficiente em questão de tempo). Entretanto, é necessário ter certa experiência, pois existe certa necessidade de saber quais artigos não estão em vigor, quais foram tacitamente revogados etc. Além disso, muito do que é cobrado é jurisprudencial e não pode ser encontrado na lei escrita (principalmente acerca de Direito Tributário).
Assim, ler a sei seca como método de revisão para a o TJ-RJ é recomendado para estudantes intermediários ou avançados, e não aqueles que estão começando no assunto.
Por si só, resolver questões de concursos passados é uma ótima maneira de estudar, por colocar o conteúdo da forma que ele será exigido. Muitas vezes, o aluno pode dominar o conteúdo teórico, mas tem dificuldade com a interpretação das questões ou com o palavreado usado. Dessa forma, estudar as questões é essencial.
Adicionando a essa metodologia, revisar as questões que você errou ou teve dificuldade para responder ajuda a gravar o assunto na memória, pois tendemos a lembrar mais dos erros, enquanto acertos podem passar batidos. Assim, focar nas questões e nos assuntos nos quais teve dificuldade ajuda a focar o estudo na parte mais necessária do conteúdo. E, ao avançar na compreensão do conteúdo, pode-se diminuir as questões erradas e aumentar sua eficiência e produtividade da sessão de estudo.
O lado ruim desse método é que alguns conteúdos podem não ser muito cobrados nas provas, então você não tem perguntas suficientes para fazer uma revisão para a o TJ-RJ completa, ou, pior ainda, pode não saber que está faltando conhecimento naquela área específica. E ainda existe variação na dificuldade das perguntas; você pode estar estudando pergunta muitos fáceis e terá dificuldade com bancas específicas, ou então perder tempo resolvendo perguntas muito difíceis.
Por isso esse método pode ser mais bem utilizado por alunos um pouco mais avançados, que já entendem a variação de dificuldade nas perguntas. Mas não ignore esse método se for iniciante, apenas não dependa totalmente em questões de concurso para sua revisão; alterne as técnicas para se adaptar ao seu ritmo.
Apesar de serem não recomendados por alguns coaches (por serem mais superficiais do que as outras formas de resumo e revisão de conteúdo), a maioria dos alunos gosta de se utilizar de mapas mentais. Um mapa mental se trata de um mapa visual de palavras chaves e conceitos, organizados de forma a irradiar de um conceito central e se ramificam em conceitos mais específicos, como os galhos de uma árvore.
Essa técnica funciona muito bem para pessoas altamente visuais, ou para alunos intermediários ou avançados que já endentem bem os conceitos e podem simplificá-los sem perder o sentido.
Por outro lado, a criação de um mapa mental pode ajudar a colocar alguns conceitos em perspectiva ou então quebrar a monotonia de uma sessão de estudos. É altamente recomendado para a organização de informações e conceitos (como assuntos se relacionam uns aos outros).
Apesar de vídeo aulas serem muito convenientes e estarem cada vez mais populares, você de estar atento ao tipo de aulas ou vídeos que está assistindo. Também não deixe vídeos ou áudio substituir outras formas de estudo.
Escutar sobre um conteúdo em um vídeo é uma técnica muito passiva, o que torna fácil você se desconcentrar e não prestar atenção. Além disso, a maioria dos vídeos não aproveitará bem seu tempo, por conta da superficialidade do conteúdo. Vídeos normalmente não permitem que você estude exatamente o que precisa, como as outras técnicas permitem.
A utilização de áudio pode ser útil em algumas situações, como quando você está dirigindo, na academia, lavando a louça etc., ou quando o aluno precisa descansar um pouco do estudo normal, mas esses devem ser sempre complementares e nunca substituir outras formas de estudo e revisão.
É legal lembrar que algumas pessoas gravam bem conteúdo lendo em voz alta ou então explicando para outras pessoas; se você for assim, pode tentar se gravar lendo ou explicando algo que tem dificuldade para ouvir depois na hora da revisão.
A melhor técnica é a que funciona melhor para você. Por isso tente usar técnicas diferentes, em conteúdos diferentes, e também misture e alterne técnicas. Quebrar a monotonia é importante no seu ciclo de estudo, pois uma mente fatigada não grava conteúdo tão bem.
Estudar para o TJ-RJ requer disciplina e horas de estudos diário, e a revisão é a forma de fechar o dia e reabsorver o conteúdo estudado, para gravar melhor as informações vistas.
Nesse texto tentamos explicar como certas técnicas funcionam melhor para cada tipo de estudante, mas não se deixe levar pelas nossas “categorias”; se a técnica parece que funcionaria para você, dê uma pesquisada mais a fundo e tente; só você pode criar a rotina de estudo mais eficaz e eficiente para você mesmo.
Se organize, separe seu tempo de estudar e tenha disciplina. Não se esqueça de comer e tomar água e tente se alongar de vez em quando. Bons estudos!
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