Estrategianos, tudo em paz?
Aqui é o Professor Raphael Reis. Para quem ainda não me conhece, fica aqui uma breve apresentação: sou Professor do Estratégia Concursos desde 2016 e leciono os seguintes conteúdos: Redação (macroestrutura), História, Filosofia e Sociologia. Fiz minha graduação em História (UFJF), especialização em Políticas Públicas e Gestão Social (UFJF) e mestrado em Sociologia da Educação (UFJF).
Nos últimos anos tenho me especializado na parte de macroestrutura da
redação. Ao perceber que a grande dificuldade dos candidatos é desenvolver argumentos bem fundamentados, criei o curso inédito e inovador de Ciências Humanas para Redação, que já atendeu milhares de alunos e têm contribuído decisivamente para a melhoria das notas. Sou autor do e-book 15 conceitos para mandar bem na redação da FCC.
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Pois bem, quem acompanhou os dois artigos artigos abaixo fez a redação de olhos fechados! No primeiro,
temas de redação para a Fuvest, a minha primeira aposta foi a importância dos museus que, necessariamente, perpassa pela relação entre passado-presente, memória e identidade, ou seja, esse seria um bom caminho argumentativo. Além desse artigo, publiquei outro falando especificamente sobre memória e o Museu Nacional (confira
AQUI)
-Mas, afinal, professor, quais são as possibilidades argumentativas para esse tema?
-São várias! Seguem algumas possibilidades:
- Defender que a realidade social (presente) só é compreensível à medida que se conhece o passado.
- Defender que museus e centros de memória são espaços de transmissão do conhecimento acumulado, os quais enfatizam a relação presente-passado. Nesse sentido, para exercer o direito à cultura, à educação e à cidadania é imprescindível o acesso ao passado, porque o presente é constituído pelo passado, formando a memória coletiva e a identidade nacional.
- Citar o incêndio que acometeu o Museu Nacional é uma boa exemplificação para defender o descaso que há por parte das autoridades políticas e da própria sociedade civil com o seu passado e presente, com a memória coletiva e com a identidade nacional.
- Exemplificar um caso concreto de como o presente pode ser melhor compreendido a partir do estudo do passado. Um bom exemplo é o Cais do Valongo (RJ), espaço de memória sobre a escravidão que por muito tempo fiou “apagado”, sendo descoberto recentemente após as escavações nas obras de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro, em 2011.
- O candidato (a) poderia citar o filósofo Karl Marx que afirmava que “é necessário conhecer o passado para compreender o presente e modificar o futuro”.
- O candidato (a) poderia citar o historiador Jacques Le Goff para fazer relações críticas de como algumas memórias são apagadas como, por exemplo, a dos operários, porque lembrar requer relações de poder.
- O candidato (a) poderia citar o conceito de Violência Simbólica do sociólogo Pierre Bourdieu para mostrar o que parte da sociedade quer lembrar e impor aos demais grupos como lembranças legítimas.
- O candidato (a) poderia citar a antropóloga e historiadora Lilia Shwarcz, que reflete como a deturpação do passado pode gerar governos autoritários.
É isso aí, pessoal! Espero que tenham mandado muito bem!
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