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CNU registra mais de 400 mil inscritos para cotas raciais

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou nesta quinta-feira, 21 de março, que mais de 400 mil pessoas se inscreveram para cotas raciais no Concurso Nacional Unificado (CNU).

O quantitativo exato foi de 420.793 solicitações para os 2.144 milhões de inscritos no famoso “Enem dos Concursos”. Lembrando os interessados puderam se inscrever até o dia 9 de fevereiro.

“Esse número não apenas demonstra a busca por oportunidades de ascensão profissional, mas também reflete a necessidade de políticas afirmativas para garantir a representatividade e a diversidade étnico-racial nos órgãos públicos”, afirmou José Celso Cardoso, secretário de Gestão de Pessoas do Ministério da Gestão.

Como funcionam as vagas reservadas para cotas?

Vale lembrar que os candidatos inscritos nas cotas concorrem, simultaneamente, às vagas reservadas e também aquelas de ampla concorrência. 

Isto é, uma vez preenchidas todas as vagas reservadas, o candidato inscrito em cota que tenha nota suficiente para ser aprovado no grupo de ampla concorrência passa automaticamente a se classificar neste mesmo grupo.

CNU: mais de 400 mil pessoas inscritas para cotas raciais
CNU: mais de 400 mil pessoas inscritas para cotas raciais

Como surgiram as cotas raciais em concursos?

As cotas raciais foram instituídas através da Lei n° 12.990/2014, que trata de uma política de ação afirmativa que prevê a reserva de vagas em concursos públicos federais.

Essa lei surgiu após inúmeros estudos realizados comprovando que há uma discrepância entre o percentual de negros no serviço público federal comparado à população geral do país. 

“Ao analisarmos a realidade da população negra no Brasil, fica evidente a importância de iniciativas que combatam a discriminação e promovam a equidade de oportunidades”, defendeu José Celso.

De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao censo demográfico de 2022, cerca de 92,1 milhões de pessoas (ou 45,3% da população do país) se declararam pardas.

Foi a primeira vez, desde 1991, que esse grupo predominou. “Queremos um serviço público que reflita a diversidade da população brasileira e por isso o CPNU respeitou as legislações vigentes em relação às cotas e acrescentou, pela primeira vez, cotas também para indígenas”, explicou o secretário.

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