Confira neste artigo um resumo sobre Classificação dos Solos, com foco no CNU.
Olá, amigos.
Tudo bom? Espero que sim.
O Concurso Público Nacional Unificado – CPNU ficará com as inscrições abertas entre os dias 19 de janeiro a 09 de fevereiro de 2024. A banca escolhida foi a Fundação Cesgranrio. No total, há 6.640 vagas imediatas disponíveis, distribuídas entre oito blocos temáticos. Com a única exceção do bloco 8, todas as oportunidades requerem qualificação de nível superior. Serão milhares de vagas, em diversos órgãos federais, com salário inicial variando de R$ 4.008,24 a R$ 22.921,71. As provas objetivas e discursivas, para todos os cargos e blocos, serão realizadas no dia 05 de maio (domingo).
No artigo de hoje, abordaremos uma visão geral sobre a Classificação dos Solos, tema que possivelmente será cobrado no Bloco 3, Eixo Temático 3 – Caracterização da Paisagem no Meio Rural.
Tendo em vista a relevância e abrangência do tema, é fundamental entender seus principais pontos para uma melhor organização dos estudos e compreensão completa da matéria.
Primeiramente, vejamos os tópicos que serão abordados:
Animados?
Vamos lá.
O SiBCS é um sistema que classifica os solos do Brasil de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas. Ele foi desenvolvido para atender às necessidades específicas do país, levando em consideração a diversidade de seus solos.
O SiBCS é dividido em seis níveis categóricos:
Dica! O SiBCS é um sistema aberto, e pode ser atualizado sempre que novas informações sobre os solos brasileiros forem obtidas.
A classificação dos solos é um processo que permite agrupar os solos com características semelhantes. Para isso, é necessário identificar os horizontes diagnósticos, que são camadas do solo com características físicas, químicas ou biológicas específicas.
Os horizontes diagnósticos são definidos de acordo com critérios específicos, como cor, textura, estrutura, mineralogia, conteúdo de matéria orgânica e presença de minerais secundários. A identificação dos horizontes diagnósticos é feita por meio de observações visuais, análises laboratoriais e interpretação de dados.
O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) agrupa os solos do Brasil em 13 grupos principais, chamados de ordens. Cada ordem é dividida em subordens, que são grupos menores com características mais específicas.
As ordens do SiBCS serão descritas a seguir.
São solos ricos em argila, com horizontes B textural ou argílico. Eles são encontrados em diversas regiões do Brasil, principalmente em áreas de relevo plano ou ondulado. Normalmente, são solos pobres em nutrientes, ácidos e com alto teor de alumínio.
São solos profundos e bem drenados, com coloração vermelha ou brunada, que são formados a partir de rochas basálticas ou ultrabásicas. Eles apresentam um horizonte B nítico, que é caracterizado por um alto teor de argila, cerosidade e estrutura em blocos ou prismática. A argila do horizonte B nítico é de atividade baixa, o que significa que ela não é facilmente solúvel em água.
São solos com um horizonte B textural, que é caracterizado por um alto teor de argila. No entanto, a argila presente neste horizonte é de alta atividade, o que significa que ela é facilmente solúvel em água. Isso torna os Luvissolos solos férteis, com alta saturação por bases.
São solos planos, com horizonte A e B textural ou incipiente. Eles são encontrados em diversas regiões do Brasil, principalmente em áreas de planícies litorâneas e áreas de baixada.
São solos profundos e bem drenados, que são formados em climas tropicais e subtropicais. Eles são caracterizados por um horizonte B latossólico, que é formado pelo intemperismo intenso de rochas silicatadas. Esse horizonte é caracterizado por um alto teor de óxidos de ferro e alumínio, e um baixo teor de bases e sílica.
São solos tropicais que se formam em regiões sujeitas a ciclos alternados de inundação e seca. Caracterizam-se pelo acúmulo de ferro em concreções, como plintita e petroplintita, resultando em horizontes específicos e permeabilidade limitada. Esses solos apresentam acidez elevada, baixa fertilidade natural e atividade reduzida na fração argila
São solos ácidos, com baixos teores de bases trocáveis, que apresentam um horizonte espódico, caracterizado por um alto teor de matéria orgânica, principalmente de húmus, e de óxidos de ferro e alumínio. Esse horizonte é tipicamente claro, arenoso e lavado de matéria orgânica e certos minerais, como ferro e alumínio. Abaixo do horizonte espódico, encontra-se uma camada mais escura e enriquecida chamada horizonte B.
São solos com horizonte glei, que é caracterizado por uma coloração cinza-azulada ou esverdeada, devido à presença de ferro e manganês reduzidos. Esse horizonte ocorre em áreas com afloramento de água subterrânea, que pode levar à redução de ferro e manganês.
São solos formados a partir de acumulação de matéria orgânica, como turfa ou mangue. Eles são encontrados em áreas úmidas, como pântanos, brejos e manguezais. Os Organossolos são ácidos, com baixos teores de bases trocáveis e de nutrientes.
São solos ricos em matéria orgânica, com alto teor de carbono orgânico, e com pH neutro ou alcalino. Os Chernossolos são solos férteis, com alta capacidade de troca de cátions e altos teores de nutrientes.
São solos com horizonte vértico, que é caracterizado por um alto teor de argila expansiva, que pode causar expansão e contração do solo quando exposto a mudanças de umidade.
São solos com grande diversidade de origem e composição, o que resulta em uma ampla variação de características químicas e físicas. Além disso, esses solos apresentam desenvolvimento incipiente, com horizontes pouco diferenciados.
São solos jovens, pouco desenvolvidos, frequentemente associados a processos recentes de sedimentação ou atividade vulcânica.
Chegamos ao final do nosso artigo com um resumo sobre o tema Classificação dos Solos. Esperamos que as informações aqui sejam úteis para sua preparação.
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Bons estudos a todos e até a próxima!
CNU – Concurso Nacional Unificado (Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas) Conhecimentos Específicos – Eixo Temático 3 – Caracterização da Paisagem no Meio Rural – 2024 (Pós-Edital).
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