Classificação dos Solos: Resumo CNU
Confira neste artigo um resumo sobre Classificação dos Solos, com foco no CNU.
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No artigo de hoje, abordaremos uma visão geral sobre a Classificação dos Solos, tema que possivelmente será cobrado no Bloco 3, Eixo Temático 3 – Caracterização da Paisagem no Meio Rural.
Tendo em vista a relevância e abrangência do tema, é fundamental entender seus principais pontos para uma melhor organização dos estudos e compreensão completa da matéria.
Primeiramente, vejamos os tópicos que serão abordados:
- Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS);
- Horizontes diagnósticos;
- Ordens do SiBCS;
- Tipos de Solos
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Vamos lá.
Sistema Brasileiro de Classificação dos Solos (SiBCS)
O SiBCS é um sistema que classifica os solos do Brasil de acordo com suas características físicas, químicas e biológicas. Ele foi desenvolvido para atender às necessidades específicas do país, levando em consideração a diversidade de seus solos.
O SiBCS é dividido em seis níveis categóricos:
- Ordem: nível mais abrangente, que agrupa os solos com características semelhantes;
- Subordem: nível intermediário, que subdivide as ordens em grupos com características ainda mais específicas;
- Grande Grupo: nível mais específico, que divide as subordens em grupos ainda menores;
- Subgrupo: nível ainda mais específico, que divide os grandes grupos em grupos menores;
- Família: nível muito específico, que divide os subgrupos em grupos ainda menores;
- Série: nível mais específico, que identifica solos com características muito semelhantes.
Dica! O SiBCS é um sistema aberto, e pode ser atualizado sempre que novas informações sobre os solos brasileiros forem obtidas.
Horizontes diagnósticos
A classificação dos solos é um processo que permite agrupar os solos com características semelhantes. Para isso, é necessário identificar os horizontes diagnósticos, que são camadas do solo com características físicas, químicas ou biológicas específicas.
Os horizontes diagnósticos são definidos de acordo com critérios específicos, como cor, textura, estrutura, mineralogia, conteúdo de matéria orgânica e presença de minerais secundários. A identificação dos horizontes diagnósticos é feita por meio de observações visuais, análises laboratoriais e interpretação de dados.
Ordens do SiBCS – Classificação dos Solos
O Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (SiBCS) agrupa os solos do Brasil em 13 grupos principais, chamados de ordens. Cada ordem é dividida em subordens, que são grupos menores com características mais específicas.
As ordens do SiBCS serão descritas a seguir.
Argissolos – Classificação dos Solos
São solos ricos em argila, com horizontes B textural ou argílico. Eles são encontrados em diversas regiões do Brasil, principalmente em áreas de relevo plano ou ondulado. Normalmente, são solos pobres em nutrientes, ácidos e com alto teor de alumínio.
Nitossolos
São solos profundos e bem drenados, com coloração vermelha ou brunada, que são formados a partir de rochas basálticas ou ultrabásicas. Eles apresentam um horizonte B nítico, que é caracterizado por um alto teor de argila, cerosidade e estrutura em blocos ou prismática. A argila do horizonte B nítico é de atividade baixa, o que significa que ela não é facilmente solúvel em água.
Luvissolos – Classificação dos Solos
São solos com um horizonte B textural, que é caracterizado por um alto teor de argila. No entanto, a argila presente neste horizonte é de alta atividade, o que significa que ela é facilmente solúvel em água. Isso torna os Luvissolos solos férteis, com alta saturação por bases.
Planossolos
São solos planos, com horizonte A e B textural ou incipiente. Eles são encontrados em diversas regiões do Brasil, principalmente em áreas de planícies litorâneas e áreas de baixada.
Latossolos
São solos profundos e bem drenados, que são formados em climas tropicais e subtropicais. Eles são caracterizados por um horizonte B latossólico, que é formado pelo intemperismo intenso de rochas silicatadas. Esse horizonte é caracterizado por um alto teor de óxidos de ferro e alumínio, e um baixo teor de bases e sílica.
Plintossolos – Classificação dos Solos
São solos tropicais que se formam em regiões sujeitas a ciclos alternados de inundação e seca. Caracterizam-se pelo acúmulo de ferro em concreções, como plintita e petroplintita, resultando em horizontes específicos e permeabilidade limitada. Esses solos apresentam acidez elevada, baixa fertilidade natural e atividade reduzida na fração argila
Espodossolos
São solos ácidos, com baixos teores de bases trocáveis, que apresentam um horizonte espódico, caracterizado por um alto teor de matéria orgânica, principalmente de húmus, e de óxidos de ferro e alumínio. Esse horizonte é tipicamente claro, arenoso e lavado de matéria orgânica e certos minerais, como ferro e alumínio. Abaixo do horizonte espódico, encontra-se uma camada mais escura e enriquecida chamada horizonte B.
Gleissolos
São solos com horizonte glei, que é caracterizado por uma coloração cinza-azulada ou esverdeada, devido à presença de ferro e manganês reduzidos. Esse horizonte ocorre em áreas com afloramento de água subterrânea, que pode levar à redução de ferro e manganês.
Organossolos – Classificação dos Solos
São solos formados a partir de acumulação de matéria orgânica, como turfa ou mangue. Eles são encontrados em áreas úmidas, como pântanos, brejos e manguezais. Os Organossolos são ácidos, com baixos teores de bases trocáveis e de nutrientes.
Chernossolos
São solos ricos em matéria orgânica, com alto teor de carbono orgânico, e com pH neutro ou alcalino. Os Chernossolos são solos férteis, com alta capacidade de troca de cátions e altos teores de nutrientes.
Vertissolos
São solos com horizonte vértico, que é caracterizado por um alto teor de argila expansiva, que pode causar expansão e contração do solo quando exposto a mudanças de umidade.
Cambissolos
São solos com grande diversidade de origem e composição, o que resulta em uma ampla variação de características químicas e físicas. Além disso, esses solos apresentam desenvolvimento incipiente, com horizontes pouco diferenciados.
Neossolos
São solos jovens, pouco desenvolvidos, frequentemente associados a processos recentes de sedimentação ou atividade vulcânica.
Conclusão – Classificação dos Solos
Chegamos ao final do nosso artigo com um resumo sobre o tema Classificação dos Solos. Esperamos que as informações aqui sejam úteis para sua preparação.
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Bons estudos a todos e até a próxima!
Referências Bibliográficas: Classificação dos Solos
CNU – Concurso Nacional Unificado (Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas) Conhecimentos Específicos – Eixo Temático 3 – Caracterização da Paisagem no Meio Rural – 2024 (Pós-Edital).
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