Ciclo Hidrológico: Resumo CNU

Confira neste artigo um resumo sobre o Ciclo Hidrológico, com foco no CNU.

Olá, amigos.

Tudo bom? Espero que sim.

O Concurso Público Nacional Unificado – CNU ficará com as inscrições abertas entre os dias 19 de janeiro a 09 de fevereiro de 2024. A banca escolhida foi a Fundação Cesgranrio. No total, há 6.640 vagas imediatas disponíveis, distribuídas entre oito blocos temáticos. Com a única exceção do bloco 8, todas as oportunidades requerem qualificação de nível superior. Serão milhares de vagas, em diversos órgãos federais, com salário inicial variando de R$ 4.008,24 a R$ 22.921,71. As provas objetivas e discursivas, para todos os cargos e blocos, serão realizadas no dia 05 de maio (domingo).

No artigo de hoje, abordaremos uma visão geral sobre o Ciclo Hidrológico, tema que possivelmente será cobrado no Bloco 3, Caracterização da Paisagem no Meio Rural.

Tendo em vista a relevância e abrangência do tema, é fundamental entender seus principais pontos para uma melhor organização dos estudos e compreensão completa da matéria.

Primeiramente, vejamos os tópicos que serão abordados:

Ciclo Hidrológico;
Precipitação;
Interceptação e Evapotranspiração;
Infiltração;
Percolação;
Escoamento Superficial.

Animados?

Vamos lá.

Ciclo Hidrológico

A água é um recurso essencial para a vida na Terra. Ela circula pelo planeta de forma contínua, em um ciclo que envolve os oceanos, a atmosfera e a superfície terrestre.

Esse ciclo é chamado de ciclo hidrológico. Ele é impulsionado por diversos fatores, incluindo:

Energia solar: o calor do sol aquece a superfície terrestre, provocando a evaporação da água.
Força da gravidade: a gravidade atrai as moléculas de água para a Terra, onde elas se condensam e formam as nuvens.
Movimento de rotação da Terra: o movimento da Terra faz com que as nuvens se movimentem e as chuvas ocorram em diferentes partes do planeta.

Dica! O Ciclo Hidrológico é essencial para a vida na Terra, pois garante o suprimento de água para os seres vivos, ajuda a regular o clima e contribui para a formação de paisagens.

Precipitação

A precipitação é a queda de água da atmosfera para a superfície da Terra. Ela é responsável pela realimentação dos reservatórios de água e é influenciada por diversos fatores, como a latitude, a altitude e a proximidade de oceanos.

Os principais tipos de precipitação são:

Precipitação frontal/ciclônica: ocorre quando duas massas de ar de características distintas se encontram.
Precipitação convectiva: ocorre quando o ar quente e úmido da superfície sobe, devido à diferença de temperatura com o ar mais frio da atmosfera.
Precipitação orográfica: ocorre quando uma massa de ar é obrigada a subir por uma barreira natural, como uma montanha.

Interceptação e Evapotranspiração

A interceptação é a retenção da água da precipitação pelas plantas e outros objetos na superfície do solo.

Já a evapotranspiração é o processo de conversão da água líquida em vapor. É a soma da evaporação e da transpiração. Alguns fatores influenciam a intensidade da evapotranspiração:

Temperatura;
Umidade relativa do ar;
Ventos;
Salinidade.

Se liga! A evapotranspiração pode ser medida por instrumentos chamados evaporímetros, evaporômetros ou atmômetros.

Infiltração – Ciclo Hidrológico

A infiltração é o processo de penetração da água no solo. Ela ocorre quando a água da precipitação não é evaporada ou transpirada.

A infiltração ocorre em três fases:

Intercâmbio: a água fica próxima à superfície do solo, sujeita a evaporação ou transpiração.
Descida: a água desce verticalmente pelas camadas de solo até atingir uma camada impermeável.
Circulação: a água acumulada começa a constituir os lençóis subterrâneos.

Os lençóis subterrâneos são divididos em dois tipos:

Lençol freático: à superfície do lençol freático está livre e sujeita à pressão atmosférica.
Lençol cativo: o lençol cativo está situado entre duas camadas impermeáveis, o que lhe confere maior pressão do que a atmosférica.

A região do solo onde ocorre a infiltração pode ser dividida em duas zonas:

Zona de aeração (ou vadosa): os poros do solo são parcialmente preenchidos com água.
Zona de saturação: os poros do solo são completamente preenchidos com água.

Percolação

A percolação é o processo de movimento da água no solo, a partir da zona de aeração até a zona de saturação. A água que percola pode alimentar os lençóis subterrâneos,

Os lençóis subterrâneos podem ser classificados de acordo com sua capacidade de se manter ao longo do tempo:

Corpos de água efêmeros: existem apenas durante ou imediatamente após períodos de precipitação.
Corpos de água intermitentes: escoam durante as estações de chuvas e ficam secos nas estações de estiagem.
Corpos de água perenes: contêm água durante todo o tempo.

Os rios também podem contribuir para os lençóis subterrâneos, ou ser alimentados por eles.

Rios influentes: perdem água para os lençóis subterrâneos.
Rios efluentes: recebem água dos lençóis subterrâneos.

Dica! As águas subterrâneas são mais permanentes do que as águas superficiais.

Escoamento Superficial – Ciclo Hidrológico

Quando a taxa de precipitação é maior do que a taxa de infiltração, a água que não consegue infiltrar escoa sobre a superfície do solo. Esse escoamento pode ser dividido em duas categorias:

Escoamento superficial propriamente dito: é o escoamento que ocorre sobre a superfície do solo, sem infiltração.
Escoamento subsuperficial: é o escoamento que ocorre na zona de saturação do solo, mas ainda não chegou ao lençol freático.

Se liga! O escoamento superficial pode provocar problemas como enchentes, erosão e assoreamento.

Conclusão – Ciclo Hidrológico

Chegamos ao final do nosso artigo com um resumo sobre o tema Ciclo Hidrológico. Esperamos que as informações aqui sejam úteis para sua preparação.

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Bons estudos a todos e até a próxima!

Referências Bibliográficas: Ciclo Hidrológico

CNU – Concurso Nacional Unificado (Bloco 3 – Ambiental, Agrário e Biológicas) Conhecimentos Específicos – Eixo Temático 3 – Caracterização da Paisagem no Meio Rural – 2024 (Pós-Edital).