As carreiras da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), vinculada ao Ministério dos Povos Indígenas, irão passar por uma reestruturação, com direito a reajuste salarial.
Tais mudanças são parte de um acordo firmado na última terça-feira, 31 de outubro, entre representantes do Ministério da Gestão e Inovação e dos servidores públicos federais.
O acordo prevê a criação do Plano Especial de Cargos da Funai e da carreira Indigenista, que será composta por dois cargos: Especialista em Indigenismo e Técnico em Indigenismo.
Vale frisar que, antes do acordo, as nomenclaturas dos dois cargos eram outras. O primeiro era chamado de Indigenista Especializado, e o segundo cargo, Agente em Indigenismo.
A nova carreira terá natureza transversal, adstrita à política indigenista, tendo a Funai como órgão supervisor, e as atribuições dos dois cargos vão ser mantidas.
A estrutura remuneratória das carreiras da Funai foi reformulada por meio de uma nova tabela salarial, tomando como referência os cargos do meio ambiente, o que implica uma atualização progressiva anual, a partir de janeiro de 2024, concluindo-se em janeiro de 2026.
Ao final do período, os cargos de nível superior terão reajuste de até 64%. Já os cargos de nível intermediário e auxiliar, receberão cerca de 10%, visto que já possuem uma estrutura remuneratória mais valorizada.
Ademais, é importante lembrar que o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) confirmou a participação da FUNAI no Concurso Nacional Unificado.
Além de estar devidamente autorizado, o concurso para a Fundação Nacional do Índio já possui uma comissão organizadora formada. Serão mais de 500 vagas distribuídas em cargos de níveis médio e superior.
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