Olá, pessoal, tudo bem? Neste artigo trataremos acerca dos concursos destinados às Câmaras Municipais e às Assembleias Legislativas, em especial, sobre como optar entre eles.
É muito comum, na preparação de alto nível para concursos públicos, que os concurseiros decidam focar em uma área específica.
Nesse sentido, alguns preferem dedicar-se aos concursos da área fiscal, outros aos da área de controle, aos da área policial etc.
Assim, a escolha da área direciona a preparação e é uma das principais (e mais importantes) decisões a serem enfrentadas pelo concurseiro.
Sobre isso, é importante esclarecer que a preparação para concursos de alto nível exige especialização. Salvo para os concurseiros que já se encontram em altíssimo nível, a migração constante entre áreas, em regra, prejudica e posterga a aprovação.
Ou seja, o mais recomendável, no que tange à preparação para concursos públicos, é que o aluno determine uma área de atuação.
Para isso, vários fatores são essenciais, a saber: remuneração pretendida, familiaridade com as atividades do cargo e aderência às disciplinas comumente exigidas nos concursos.
Portanto, o que se recomenda, em regra, é a escolha de uma área de atuação e não de um concurso específico.
Isso acontece porque, geralmente, dentro de uma mesma área, os concursos públicos gozam de similaridade quanto ao conteúdo programático. Bastante óbvio, não é mesmo?
Afinal, é razoável supor que, por serem os concursos policiais, por exemplo, destinados a prover cargos com atribuições similares de segurança pública, as disciplinas exigidas nos concursos públicos serão, em sua maioria, as mesmas.
Dessa forma, a lógica supracitada permeia todos os concursos públicos em nosso país, inclusive, os da área legislativa.
Assim, pode-se concluir que, apesar de existirem diferenças fundamentais entre os concursos destinados às Câmaras Municipais e às Assembleias Legislativas, a priori, não existe necessidade de optar entre eles, sendo plenamente possível o estudo de forma conciliada.
Conforme citado anteriormente, em regra, não há necessidade de optar entre concursos públicos para provimentos de cargos nas câmaras municipais e nas assembleias legislativas.
Ambos os concursos se destinam ao provimento de vagas no Poder Legislativo: municipal (no caso das Câmaras Municipais) e estadual (no caso das Assembleias Legislativas).
Assim, haja vista a similaridade de atribuições entre os cargos, os concursos para as Câmaras Municipais e para as Assembleias Legislativas podem ser agrupados na grande área dos concursos legislativos.
Ou seja, não há necessidade de prévia opção entre esses concursos no que tange a uma preparação de médio/longo prazo.
Portanto, é perfeitamente possível a preparação em alto nível para esses concursos públicos de forma simultânea.
Todavia, nesse caso, o que se recomenda, como um direcionador dos estudos, é priorizar, em vez de optar.
Em síntese, podemos indicar que o estudo em alto nível para concursos públicos exige direcionamento.
Conforme citado anteriormente, faz-se desnecessário optar, para fins de preparação, entre concursos destinados a prover cargos de Câmaras Municipais e de Assembleias Legislativas.
Todavia, a fim de otimizar o estudo e definir estratégias, a priorização é essencial.
Para isso, a primeira coisa a ser considerada consiste na escolha de um edital base para os estudos.
Nesse sentido, recomenda-se que o concurseiro defina um concurso recente da área legislativa, com amplitude razoável de conteúdos programáticos.
Ou seja, o objetivo é escolher um edital que possa direcionar a preparação para qualquer concurso da área escolhida.
Assim, no caso dos concursos para o legislativo estadual e municipal, a opção mais razoável é pelos editais de Assembleias Legislativas, especialmente aqueles de grandes bancas examinadoras (como FGV, FCC ou CEBRASPE), haja vista que, normalmente, contam com “maiores” exigências em termos de conteúdo programático.
Dessa forma, preparando-se por um edital com exigências “mais pesadas”, o aluno pode aproveitar os concursos menos exigentes que venham a surgir.
Além disso, em regra, os concursos públicos destinados às Assembleias Legislativas destinam-se a prover cargos com remunerações mais atrativas que os das Câmaras Municipais.
Por isso, as concorrências (relação candidato/vaga) para os certames de Assembleias Legislativas geralmente superam as concorrências para os certames das Câmaras Municipais.
Assim, priorizar a preparação focada naqueles em detrimento destes possibilita, em regra, um bom desempenho em ambos.
Diante do exposto, aprendemos que, em regra, para a preparação, não é necessário optar previamente entre os concursos de Assembleias Legislativas e de Câmaras Municipais. Assim, entende-se perfeitamente possível a conciliação.
Dessa forma, para os concurseiros de alto nível, recomenda-se a participação na maior quantidade possível de concursos públicos de sua área, até que ocorra a tão sonhada aprovação.
Porém, o que fazer que é imprescindível optar?
Não raras vezes, o concurseiro precisa optar entre concursos que ocorrem simultaneamente ou com um pequeno lapso temporal entre as datas de prova.
Nesse sentido, seja porque as provas irão ocorrer na mesma data, seja por limitações operacionais/financeiras que impossibilitam o deslocamento para diferentes localidades em curto intervalo de tempo, pode ser inevitável optar por um ou outro certame.
Sobre isso, cabe-nos esclarecer que não existe uma regra para proceder tal opção. Cabe apenas ao concurseiro, com base em suas prioridades e expectativas, realizar a opção mais adequada.
Apesar disso, algumas técnicas simples podem ser utilizadas para direcionar tal escolha, por exemplo, a construção de uma matriz em que serão elencados os pontos positivos e os negativos de cada certame em termos de quantidade de conteúdo programático estudado, aspecto geográfico, remuneração etc.
Dessa forma, pode-se proceder essa difícil opção com base em critérios objetivos.
Pessoal, tratamos neste artigo sobre como optar entre concursos de Câmaras Municipais e de Assembleias Legislativas.
Espero que tenham gostado deste conteúdo.
Até o próximo artigo.
Grande abraço.
Rafael Chaves
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