Boletim CACD #8: as principais notícias da semana relacionadas à Diplomacia (clipping)
Índice de Notícias
Governo britânico admite abandonar negociações com a União Europeia
Irã acusa EUA de espalhar ‘medo’ por coronavírus
Italianos esvaziam prateleiras de supermercados por medo de coronavírus
Ministério corrige informação e diz que Moro não pediu Lei de Segurança Nacional para Lula
China vai flexibilizar política monetária em resposta a coronavírus
Bolsas dos EUA têm 4º dia consecutivo de perdas com temor de efeitos do coronavírus
Avanço do coronavírus derrubou Bolsas pelo mundo na segunda-feira
Ministros se reúnem para discutir ações de combate ao novo coronavírus
País tem 182 casos suspeitos do novo coronavírus
EUA e talibãs assinam acordo e tropas devem deixar o Afeganistão
Quem é Roger Stone, amigo condenado à prisão que Trump defende publicamente
Grande aposta de Biden, Carolina do Sul realiza primária democrata neste sábado
Se coronavírus é menos fatal que outras epidemias, por que assusta tanto o mercado?
(23/02/2020) Globo – Leia na íntegra
Governo britânico admite abandonar negociações com a União Europeia
O governo britânico admite abandonar as negociações com a União Europeia (UE) para um acordo pós-Brexit se não houver progressos até junho, diz um documento publicado hoje (27) com a posição do Reino Unido.
O documento de 40 páginas estabelece a posição inicial do Reino Unido para as negociações de um acordo comercial com a UE, que começam na próxima semana, afirma o empenho em “trabalhar de maneira rápida e determinada” até junho, quando está marcada uma cúpula de alto nível para avaliar os progressos.
“O governo espera que, até lá, o esboço geral de um acordo esteja claro e possa ser finalizado rapidamente em setembro. Se esse não for o caso na reunião de junho, o governo vai ter de decidir se a atenção do Reino Unido deve se afastar das negociações e se concentrar apenas em continuar os preparativos internos para sair do período de transição de maneira ordenada”, diz o documento.
(28/02/2020) Agência Brasil, por Heloisa Cristaldo – Leia na íntegra
Irã acusa EUA de espalhar ‘medo’ por coronavírus
Teerã, 26 Fev 2020 (AFP) – O Irã acusou os Estados Unidos, nesta quarta-feira (26), de propagar “o medo” sobre o novo coronavírus, cujo balanço local é de 19 mortos, o maior fora da China, com novos casos detectados em todo país. O porta-voz do Ministério da Saúde, Kianushe Jahanpour, afirmou que a situação “melhora”, embora tenha pedido aos iranianos que limitem seus deslocamentos. Jahanpour anunciou a morte de outras quatro pessoas e de 44 novos contágios nas últimas 24 horas, o que eleva para 140 o número de pessoas infectadas. Entre elas, está o vice-ministro da Saúde, Iraj Harirchi.
(26/02/2020) Agência Brasil, por Rafael Vilela – Leia na íntegra
Italianos esvaziam prateleiras de supermercados por medo de coronavírus
Com receio de um aumento do surto do coronavírus, italianos em Milão e no restante da região de Lombardia têm esvaziado as prateleiras dos supermercados, relata a mídia local. Alguns dos itens mais procurados são máscaras para o rosto, luvas descartáveis, álcool em gel e água. No entanto, produtos processados e frutas frescas também têm desaparecido dos supermercados, comprados por quem teme um toque de recolher como em Wuhan, epicentro do vírus na China, e uma limitação da circulação de pessoas.
(24/02/2020) G1 – Leia na íntegra
Ministério corrige informação e diz que Moro não pediu Lei de Segurança Nacional para Lula
O Ministério da Justiça informou nesta segunda-feira (24) que errou na semana passada quando disse que foi aberto um inquérito por determinação do ministro da Justiça, Sérgio Moro, com base na Lei de Segurança Nacional.
O inquérito, que tramita em sigilo, investiga o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por suposto crime de calúnia ou difamação contra o presidente Jair Bolsonaro.
Em novembro do ano passado, Lula afirmou que “não é possível que um país do tamanho do Brasil tenha o desprazer de ter no governo um miliciano”.
((24/02/2020) UOL – Leia na íntegra
China vai flexibilizar política monetária em resposta a coronavírus
O Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) vai flexibilizar sua política monetária e injetar liquidez no mercado para encorajar o crédito e auxiliar a economia do país a se fortalecer em meio aos impactos econômicos do surto de coronavírus, afirmou Chen Yulu, um dos vice-presidentes da autoridade monetária chinesa, durante coletiva de imprensa de autoridades da área econômica nesta segunda-feira. O PBoC também estuda reduzir os compulsórios bancários para liberar mais recursos para empréstimos a empresas com dificuldades, disse Chen. O BC chinês considera, ainda, permitir que os três grandes bancos estatais do país criem políticas para auxiliar pequenas manufaturas, exportadoras e criadores de porcos, setores que sofreram mais com os efeitos do coronavírus.
((25/02/2020) G1 – Leia na íntegra
Bolsas dos EUA têm 4º dia consecutivo de perdas com temor de efeitos do coronavírus
Os três principais índices acionários norte-americanos tiveram seu quarto dia de perdas nesta terça-feira (25). O Dow Jones Industrial Average caiu 3,15%, para 27.080 pontos. O S&P 500 recuou 3,03%, para 3.128 pontos, e o Nasdaq Composite perdeu 2,77%, para 8.965 pontos.
As bolsas chegaram a abrir em alta nesta terça, mas voltaram rapidamente para o terreno negativo, na esteira do tombo da segunda, quando o S&P 500 e o Dow Industrials registraram a pior sessão em dois anos devido a preocupações com a disseminação mundial do coronavírus.
(25/02/2020) UOL – Leia na íntegra
Avanço do coronavírus derrubou Bolsas pelo mundo na segunda-feira
A segunda-feira, 24, foi de forte estresse nos mercados financeiros internacionais. O avanço do novo coronavírus na Itália (onde foram registradas sete mortes), na Coreia do Sul (com também sete mortes confirmadas) e no Irã mostra que a doença já não está mais circunscrita aos limites da China. E a avaliação é de que, se essa propagação começar a crescer, os efeitos na economia global podem ser catastróficos. “O coronavírus pode até estar desacelerando na China continental, mas o grande salto registrado no fim de semana em vários países deve provocar reavaliações nas estimativas de crescimento global em 2020”, disse Ryan Detrick, estrategista sênior da gestora LPL Financial. “Poderemos ver uma rápida diminuição dos lucros e das perspectivas de crescimento.”
(26/02/2020) UOL – Leia na íntegra
Ministros se reúnem para discutir ações de combate ao novo coronavírus
O governo federal deve lançar, nas próximas semanas, uma campanha nacional de esclarecimento sobre o novo coronavírus (Covid-19), informou hoje (26) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ele e outros oito ministros participaram de uma reunião, no Palácio do Planalto, para tratar das ações para o enfrentamento à síndrome respiratória, que teve um primeiro caso de infecção confirmado no Brasil. Foi também a primeira reunião interministerial comandada pelo novo ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto. O presidente Jair Bolsonaro, que retornou a Brasília nesta quarta-feira, após tirar uns dias de descanso no carnaval, não participou da reunião. Ele retoma sua agenda normal a partir de amanhã (27).
(27/02/2020) BBC, por Ricardo Senra – Leia na íntegra
País tem 182 casos suspeitos do novo coronavírus
O Ministério da Saúde informou nesta sexta-feira (28) que realizará uma campanha publicitária para reduzir o risco de transmissão do novo coronavírus. Segundo a pasta, o foco da ação será nos hábitos de higiene e nas precauções sobre contato físico entre as pessoas.
O custo previsto da ação é de R$ 10 milhões e será veiculado em Internet, rádio e televisão. A campanha já começa a ser veiculada nesta sexta-feira (29).
O ministério informou ainda que existem 182 casos considerados suspeitos de coronavírus no Brasil. Até agora, 71 casos já foram descartados e um caso confirmado em São Paulo.
(29/02/2020) Agência Brasil – Leia na íntegra
EUA e talibãs assinam acordo e tropas devem deixar o Afeganistão
Os Estados Unidos e os representantes dos talibãs assinaram hoje (29), no Qatar, um acordo de paz histórico para o Afeganistão. Este pode ser o ponto final num conflito que já dura há 18 anos.
Para além do fim dos combates, durante os próximos 14 meses será concluída a retirada dos soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e dos Estados Unidos.
Essa retirada fica, no entanto, pendente do respeito dos talibãs pelo acordo e do seu compromisso de combater o terrorismo. O secretário da Defesa americano, Mark Esper, afirmou que os Estados Unidos “não hesitarão em anular o acordo” se este for desrespeitado.
(15/02/2020) BBC – Leia na íntegra
Quem é Roger Stone, amigo condenado à prisão que Trump defende publicamente
O caso se tornou um escândalo nos EUA não só por Stone ser o sexto assessor de Trump condenado criminalmente em meio à investigação sobre conspiração entre sua campanha e a Rússia, mas por causa da interferência direta do presidente americano para aliviar a condenação do amigo e aliado.
Inicialmente, os promotores responsáveis pelo caso haviam recomendado à Justiça uma pena de sete a nove anos — a pena padrão, pela legislação, para crimes como o dele.
No Twitter, porém, Trump disse que a recomendação de sentença era “muito horrível e injusta”. “Não posso permitir essa condução errada da Justiça”, escreveu.
(29/02/2020) G1 – Leia na íntegra
Grande aposta de Biden, Carolina do Sul realiza primária democrata neste sábado
Grande aposta de Joe Biden para a revitalização de sua candidatura, a Carolina do Sul realiza neste sábado (29) suas primárias do Partido Democrata. E o ex-vice-presidente tem motivos para otimismo. A mais recente pesquisa no estado aponta que ele deve conquistar uma vitória tranquila, após resultados decepcionantes nos três estados anteriores (veja abaixo).
Segundo um levantamento da Monmouth University, divulgado na quinta-feira (27), Biden tem 36% das intenções de voto, muito à frente de Bernie Sanders, com 16%, Tom Steyer, com 15%, e os demais candidatos, todos com apenas um dígito: Elizabeth Warren, 8%; Pete Buttigieg, 6%; e Amy Klobuchar, 4%
(29/02/2020) BBC, por Ligia Guimarães – Leia na íntegra
Se coronavírus é menos fatal que outras epidemias, por que assusta tanto o mercado?
É justamente a incerteza — baseada no fato de que até agora não se sabe por quanto tempo e como o vírus irá atrapalhar a atividade das pessoas, das empresas e das economias — a principal fonte do desagrado que leva as bolsas a caírem no mundo todo e o dólar a subir em muitos países.
No Brasil, empresas já começam a sentir os efeitos do congestionamento do sistema portuário chinês, que está praticamente parado por causa do coronavírus. A LG Electronics do Brasil, por exemplo, informou nesta semana que poderá suspender em março a produção de celulares em sua fábrica de Taubaté, porque não está recebendo muitos componentes chineses necessários à fabricação.
Além disso, uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) com 50 empresas e divulgada no dia 21 de fevereiro apontou que 57% das entrevistadas já apresentavam problemas no recebimento de materiais, componentes e insumos provenientes da China — mais do que na pesquisa anterior, feita duas semanas antes.