Este artigo, BACEN: Tipos de Inflação, aborda os diversos tipos de inflação e suas terminologias. O objetivo é ser uma breve revisão para sua prova do BACEN (Banco Central do Brasil).
Em geral, inflação é definido como o aumento continuado, permanente e generalizado dos níveis de preços em uma economia.
O aumento de preços, para que possa ser considerado o fenômeno inflação, tem que atender cumulativamente a 2 requisitos:
Permanente: a elevação dos preços ocorre, seja diária ou semanalmente, e a expectativa é de que vai continuar ocorrendo persistentemente;
Generalizado: a elevação dos preços tem que atingir todos os produtos e serviços de uma economia de forma geral
A inflação de demanda ocorre quando a demanda agregada supera a oferta agregada por bens e serviços.
Em outras palavras, refere-se ao excesso de procura de produtos e serviços pelos consumidores em relação à produção disponível de bens e serviços pelas empresas na economia.
É aquela estória: quando tem muita gente procurando algo escasso, o preço sobe. E a economia que não produza de um modo geral os bens e serviços na quantidade suficiente que as pessoas querem comprar.
A inflação de custos ocorre quando aumento do custo de produção é repassado aos preços para o consumidor.
Em regra, dependem de um mercado concentrado, assim, quanto maior a concentração do mercado (menor concorrência), mais os empresários possuem o poder de repassar o aumento dos custos para os preços finais.
Em outras palavras, pode-se dizer que a Inflação de custos tem suas causas nas condições de oferta de bens e serviços na economia.
Assim, o nível da demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos fatores importantes aumentam, levando à retração da oferta e provocando um aumento dos preços de mercado.
Esse tipo de inflação é tem sua cauda no efeito psicológico dos agentes, quando acreditam na elevação dos níveis de preço e agem de tal modo que a inflação de fato se concretize.
Em outras palavras, está relacionada às expectativas dos agentes e sua memória inflacionária. Assim, pode-se ser exemplificada em economias com preços indexados.
Pode-se dizer ainda que é a aquela em que a inflação presente é uma função da inflação passada.
A inflação cuja causa é monetária, como o próprio nome sugere vem da emissão de moeda/meios de pagamentos, é causada pelo crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado pelo crescimento da produção.
Basicamente é a emissão exagerada e até certo ponto descontrolada de moeda por parte do governo.
Dentro deste contexto a inflação da moeda é estreitamente relacionada com a inflação de demanda, pois quando o governo pratica a emissão de moeda (aumentando a base monetária) cria na população, a curto prazo, a ideia do aumento do poder aquisitivo.
Pode ocorrer quando os preços não sobem ou sobem pouco devido às medidas governamentais de contenção como tabelamento de preços, racionamento, geralmente ordenada por medidas estatais.
Ocorre pela elevação dos custos de produção, porém, ao contrário da inflação de custo é causada pela configuração da infraestrutura existente no local (estradas, transporte, energia entre outros), que afetam os custos dos processos de produção, distribuição e fornecimento.
É muito importante falar do sistema de Metas no combate à inflação.
O sistema de metas de inflação no Brasil começa em 1999. Nesse sistema o CMN (Conselho Monetário Nacional) define a meta e a execução fica por conta do Banco Central do Brasil. Nessa execução a persecução usualmente flutua numa banda (acima e abaixo do centro) e é visto de forma aceitável.
Assim, para alcançar a meta estabelecida, muitas vezes pelo Governo, o BC deve utilizar todos os instrumentos possíveis como a taxa de juros, o crescimento da base monetária entre outros.
Outro tema que despenca em provas.
É muito comum aparecerem questões de prova sobre inflação mencionado dois economistas e suas teorias: Phillips e Fisher.
A chamada “curva de phillips” é um conceito da economia, mais especificamente da macroeconomia que relaciona inflação com desemprego. Através desta análise pode-se ver como se relacionam estes dois conceitos.
A teoria desenvolvida por Phillips dizia que a relação da inflação e da taxa de desemprego são inversamente proporcionais, ou seja, quando cresce a inflação (preços) cai a taxa de desemprego.
Esta teoria foi comprovada a partir da análise de curto período das taxas de inflação e desemprego no Reino Unido no período que ia de 1957 a 1961 e posteriormente analisando curtos períodos das mesmas informações nos EUA pode-se comprovar o funcionamento desta teoria.
No entanto, posteriormente, economistas ao analisarem mais profundamente perceberam que não é uma regra geral, que esta relação só se aplica desta forma quando a taxa de inflação está a cima do esperado, sendo que, a médio prazo, esta taxa superior acaba sendo a taxa esperada invalidando esta relação.
Verificou-se que a relação correta se dava entre a taxa de desemprego e a variação em si da taxa de inflação.
Finalizando o artigo, é importante ressaltar que a recomendação é fazer muitas questões para fixar todos os conceitos contidos aqui.
Espero que tenham gostado do artigo.
Bons estudos
Professor Cliffer Mello
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