Auditores entregam cargos de chefia como forma de protesto
Auditores Fiscais do Trabalho entregam cargos de chefia como forma de protesto ao reajuste salarial dos policiais previsto no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2022.
De acordo com o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), mais de 100 cargos já foram entregues. Por isso, no dia 18 de janeiro está marcada uma mobilização por reajuste salarial a todas as categorias. O protesto dos auditores é para reajuste salarial a todas para todas as categorias.
O presidente do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), Rudinei Marques, defendeu que a greve se deve à necessidade de reajuste a todo o funcionalismo e não apenas aos policiais.
“Nós sabemos que os policiais tiveram assegurado um percentual de reposição. Eles também estão com salários congelados nesse período e a luta deles também é legítima”, afirmou Marques.
O PLOA 2022 aprovado no Congresso Nacional prevê R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial dos servidores da segurança pública, vinculados ao Ministério da Justiça. Além disso, também é discutido a reestruturação das carreiras.
Situação atual do concurso AFT
Segundo dados do Sinait, atualmente, apenas 2.091 Auditores-Fiscais do Trabalho estão na ativa, registrando um total de 1.553 cargos vagos.
Além disso, em reunião entre dirigentes da SINAIT e Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), foi apontada a necessidade de recomposição do orçamento da Fiscalização do Trabalho e de realização de concurso AFT.
O último certame para o cargo foi realizado em 2013, com oferta de apenas 100 vagas. A remuneração inicial do cargo é de R$ 21.029,09.
Preparamos um artigo completo com mais informações sobre o concurso AFT.
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