Atualidades na área da Saúde: A glicosemia para diabetes 1 determinada por um bafômetro (etilômetro modificado para diabetes). Prof. Wagner Bertolini
Olá meus queridos alunos.
Pesquisando informações sobre a diabetes tipo 1, após descobrir recentemente que minha filhinha de 9 anos é portadora, encontro esta notícia altamente motivadora e agora é ficar na espera.
Muitos tratamentos apresentam baixa adesão ou alta desistencia em função de algumas características destes. Entre estas posso citar a repetição de dosagens (que levam muitos ao desâmino e esquecimento de tomar com pontualidade o medicamento), se o método é invasivo (no caso da diabetes minha filha tem que se furar para determinar a dosagem deglicose por volta de 5 vezes por dia, além de ter que tomar dois diferentes tipos de insulina, um hormânio, por umas 3 vezes ao dia), se é dolorido, etc…
Então, uma descoberta como esta não cura a doença, mas,traz alívio e uma grande ajuda em permanecer com a medicação. Imagino o quanto deve ser ruim para uma criança ter que se furar todos os dias e peloresto da vida. Vejo a coragem com que minha filha encara o tratamento, apesar de ter sido diagnosticada há menos de um mês.
Por isto, veja a importância de se conhecer a Química, a Física e a Medicina. Aliados, trazem conforto, esperança, diminuição de custos (cada fita dosadora custa por volta de R$2,00, a insulina uns R$ 200,00 por mês….Então, para pessoas com condições financeiras complicadas a falta de dinheiro leva muitos pais ou dependentes da insulina a comprarem comida e desistem de comprar o medicamento.
E a diabetes é uma enfermidade meio que silenciosa no seu início e, se diagnosticada tardiamente leva o paciente a complicações de saúde consideráveis, am alguns casos.
Além das restrições alimentares um diabético pode ter complicações cardíacas, renais, circulatórias, visual, etc.
Em situações mais extremadas os casos de amputação por necrose de membros inferiores é sempre uma das necessidades ou consequência.
Vamos à boa nova?
Grupo estuda 'bafômetro' para detectar diabete 1
12/02/2017
O objetivo era criar um sensor para detectar gases tóxicos, mas um grupo de pesquisadores brasileiros, franceses e espanhóis acabou desenvolvendo um modelo de "bafômetro" para livrar os pacientes com diabete das incômodas picadas no dedo para verificar o índice de glicemia no sangue. O projeto teve início em 2014 e, com os aprimoramentos previstos e testes clínicos, pode se tornar uma realidade em quatro anos.
O dispositivo consegue detectar o nível de glicemia no paciente por meio da acetona presente no hálito dele. Segundo Luis Fernando da Silva, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a acetona é exalada no hálito de todas as pessoas, mas aparece em maior quantidade nas pessoas com diabete. "O paciente com diabete tem um nível de acetona maior do que o de uma pessoa saudável. É quase o dobro."
A ideia é que o dispositivo seja confeccionado como uma espécie de "bafômetro". "Ele forneceria o nível de diabete sem a necessidade de um exame invasivo", ressalta. Segundo o professor, o dispositivo utiliza o composto tungstato de prata, que é sensível à acetona.
Aprimoramento. O pesquisador, que integra o Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais – núcleo ligado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) -, diz que, embora o protótipo tenha se mostrado eficiente para detectar a substância mesmo em pequenas quantidades, ainda precisa de aprimoramentos. "Estamos estudando a vida média (do aparelho) e, até chegar à população, pode demorar em torno de quatro anos. Estamos pesquisando também materiais para ter uma ação melhor no caso de diabete."
O grupo é formado por pesquisadores da UFSCar, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual do Piauí (UEP), Universitat Jaume I (Castellón, Espanha) e da Aix-Marseille Université (Marseille, França).
Grande abraço
Prof Wagner Bertolini
Professor do Estratégia Concursos
Professor do Estratégia ENEM
Perito Criminal em SP.
Pai de uma criança diabética tipo 1.