Âncoras mentais: Livre-se das crenças limitadoras!
Vamos começar com um exercício: Quais são suas âncoras mentais?
Aposto que assim, de supetão, você não tem uma resposta. Mas já sabe do que estou falando, não é mesmo? Todos nós vamos juntando âncoras ao longo da vida, e quanto mais juntamos, mais pesada fica nossa caminhada. Arrastá-las por aí não é tarefa fácil.
Lembra daquele dia em que seu pai ou mãe, no calor do momento, lhe disse que você é preguiçoso (a), ou que tem dificuldade em matemática ou português? Ou que seu irmão era mais inteligente do que você? Lembra de algum adulto que lhe questionou porque raios você não poderia ser mais como o Joãozinho ou como a Mariazinha?
Lembra da professora do colégio? Aquela que te disse uma vez que você era tão indisciplinado e desatento que nunca seria alguém na vida?
E daquele dia em que você foi apresentar um trabalho na frente da turma toda, travou ou gaguejou um pouco. Os segundos que se seguiram até que pudesse retomar sua apresentação não só pareceram uma eternidade como te fazem crer – até hoje! – que não fala bem em público.
E na faculdade? Como esquecer daquela pessoa especial que te esnobou por você não ser a pessoa mais bem-sucedida, bonita ou descolada do mundo naquela época? Você se sentiu a última das criaturas, né? E aquela pessoa invejosa que nunca suportou te ver brilhar em nada e lhe disse que você deveria parar de se iludir e se conformar que as coisas nunca mudariam para melhor? Não podemos esquecer de alguns parentes mais abastados, que sempre lhe trataram como um “pobre coitado (a)”, um fracassado (a). Dói, né?
E o amigo do trabalho, que te classificou como incompetente só para criar intrigas e tentar te deixar mal com o chefe (para que o figura pudesse ser o destaque do local)?
E os vizinhos fofoqueiros? Nossa… é muito chato saber que dizem que você é uma pessoa encostada, que “deu errado” na vida, falhou e “diz que estuda, mas nunca passa em nada”?
Quando somos crianças (ou mesmo adultos sem muito filtro mental), absorvemos comentários assim como verdades absolutas. Inquestionáveis. Cada situação como as citadas contaminam a imagem que temos de nós mesmos. Deturpam a visão que temos das nossas potencialidades. Vamos murchando com o tempo. Ficamos acuados, com medo de nos expor, com medo de tentar o novo. Com medo até do sucesso e da felicidade. Questionamos nosso grau de merecimento. Ficamos com vergonha de nós mesmos.
Cada comentário desses que você acreditou virou uma âncora na sua cabeça, na sua alma, no seu coração. E sabe o que acontece? Você começa a sonhar menos, querer menos, achar que merece menos. Consequentemente, passa a se esforçar menos! Isso mesmo! Se acha que não vai conseguir realizar seus sonhos e que – se por um milagre conseguir – não o merecerá, para que vai se esforçar ? Por que dará o seu melhor?
Garanto que você NEM CONHECE o seu melhor. Nunca o viu, pois achou que nem existisse. Dentro de você está a SUA MELHOR VERSÃO! Creia em mim.
VOCÊ PODE, DEVE E MERECE CONHECER E SER SUA MELHOR VERSÃO.
Para isso, o autoconhecimento é o caminho!
Quantas âncoras você coleciona? Identifique todas. Lembre de cada uma delas, de quando surgiram em sua mente. Esse processo é bem dolorido.
Depois, ressignifique o evento que gerou a âncora. Reinterprete com seus olhos de adulto. Reconte a história de forma POSITIVA.
Antes que você me pergunte como fazer isso, te digo: COMECE FINGINDO!
É isso mesmo!
Acha que é preguiçoso? Reconte a história mentalmente com outro final. Um desfecho em que você não seja preguiçoso. No começo, pode ser difícil e parecer meio forçado. É assim mesmo! Finja que não é preguiçoso (a), devagar, desmemoriado (a), desconcentrado (a), fracassado (a), reprovado (a) _____________ (Insira aqui sua âncora!).
Comece a agir de modo diferente. Seja proativo, atento, motivado. Ande e sente-se de modo ereto, como quem tem controle sobre a própria vida.
TIRE O PODER DE QUEM AJUDOU A CRIAR SUA ÂNCORA E EMPODERE-SE!
O “teatro” para você mesmo logo começará a ficar mais e mais confortável. A âncora ficará no chão, para trás, e você caminhará LIVRE para ser quem quiser ser. Não sentirá mais que estará fingindo ser melhor do que é. Perceberá que sempre foi assim, mas que tudo isso estava abafado dentro de você. Sentirá MUITO MAIS LEVEZA nos seus dias.
Peço, de coração, que reflitam sobre o que falei e que apliquem o que disse. E – não se esqueçam – de me escrever para contar os resultados que notarão. Pois certamente notarão. E em breve.
Bons estudos, pessoal!
Gabi
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