Fala, estrategista! Tudo bem? Hoje traremos a primeira parte do nosso resumo de Administração para SEFAZ RJ.
Como é sabido, o estado do Rio de Janeiro se encontra em Regime de Recuperação Fiscal, que impõe algumas vedações a concursos. Porém, alguns concursos são excepcionados, como é o caso do concurso SEFAZ-RJ. Clique aqui e saiba tudo sobre o concurso e sobre o decreto que permite a instauração de procedimentos administrativos com vistas ao concurso SEFAZ RJ!
O último edital ficou a cargo da FCC e trouxe o seguinte programa de Administração:
Na parte de Administração foram incluídos também, no último edital, conteúdos de Administração Financeira e Orçamentária. Omitimos no conteúdo transcrito acima, por não fazerem parte da nossa disciplina.
Neste resumo, que será dividido em duas partes, buscaremos analisar os tópicos mais cobrados pela FCC, bem como sua forma de cobrança. Obviamente, é possível que não seja a FCC a banca a realizar o concurso. Porém, o conteúdo aqui apresentado servirá, também, para outras bancas.
Siga conosco os próximos tópicos do nosso resumo de Administração para SEFAZ RJ.
Tópico vital não apenas para o nosso resumo de Administração para SEFAZ RJ, mas para todas as provas de Administração. Também pode aparecer nos editais como “Teoria Geral da Administração” ou “Teorias Administrativas”.
Neste resumo, optamos por abordar a Teoria da Contingência, uma das mais cobradas pela FCC. Para um resumo mais completo, não deixe de ler o nosso Guia Definitivo de Teorias Administrativas para concursos. Dê especial ênfase, também, à Abordagem Clássica.
Vejamos como a FCC costuma cobrar a Teoria da Contingência.
AL-AP (2020)
“A principal ênfase da teoria administrativa denominada “Teoria da Contingência” recai na
A) execução das tarefas.
B) tecnologia.
C) estrutura.
D) relação interpessoal.
E) constituição dos grupos informais.”
O gabarito é a letra B. A Teoria Contingencial, como o próprio nome sugere, busca trabalhar com as mais diversas contingências, variáveis que interagem e influenciam o ambiente das organizações. Assim, para a teoria em questão, não há uma maneira ideal de administrar, tudo depende do ambiente e das variáveis.
Nesse sentido, ainda que não despreze as tarefas e a estrutura, além do ambiente, há grande ênfase na tecnologia. Isso porque a tecnologia representa um recurso fundamental para as organizações. Cada organização possui seus recursos tecnológicos e deles se utiliza para realizar suas atividades. Isso justifica o gabarito.
Indo mais fundo, a tecnologia pode ser conceituada como uma das variáveis dependentes. Estas variáveis são aquelas que estão incluídas no âmbito interno da organização. Já as variáveis independentes são as que se encontram no ambiente externo à organização.
Para Chiavenato, há uma relação funcional entre ambas as variáveis. Conforme o autor, estas relações funcionais entre as variáveis devem ser constantemente identificadas e ajustadas por parte das organizações.
Seguindo com o nosso resumo de Administração para SEFAZ RJ, falaremos sobre criatividade e inovação organizacional. Este tópico traz conceitos relacionados à mudança no âmbito das organizações, bem como à inovação e aplicação de melhores práticas na organização.
Para ilustrar a cobrança da FCC neste tópico, optamos por falar da ferramenta “Benchmarking”.
AL-AP (2020)
Ao comparar o processo de atendimento ao cidadão-usuário de uma Assembleia Legislativa com o processo de atendimento ao cliente de um banco comercial, utiliza-se o método de benchmarking conhecido como
A) Competitivo.
B) Funcional.
C) Interno.
D) Genérico.
E) Distintivo.
O gabarito é a letra D. Primeiramente, cabe dizer que o benchmarking pode ser conceituado como uma “avaliação comparativa“, uma ferramenta de gestão que consiste em analisar casos de sucesso nas organizações, buscando identificar seus pontos positivos e fatores críticos de sucesso. Para Chiavenato, trata-se de uma fonte inesgotável de ideias e experiências de outras organizações.
Já Sobral & Peci conceituam benchmarking como “um processo contínuo e sistemático que busca comparar práticas e métodos de trabalho de uma organização com os de outras empresas” (SOBRAL & PECI, 2013, p. 380).
Sobre os tipos de benchmarking, temos os seguintes:
Em mais um tópico do nosso resumo de Administração para SEFAZ RJ, a parte de modelos organizacionais engloba diversos conhecimentos. De início, sugerimos a leitura dos nossos Guias Definitivos de estruturas organizacionais para concursos e tipos de departamentalização para concursos, a fim de complementar o estudo.
Vejamos um exemplo de cobrança da banca sobre o assunto.
AL-AP (2020)
Ao planejar a estrutura organizacional, uma das variáveis refere-se a quem os indivíduos e os grupos se reportam. Essa variável consiste em estruturar a
A) especialização do trabalho.
B) departamentalização.
C) cadeia de comando.
D) centralização e descentralização.
E) formalização das regras.
O gabarito é a letra C. Perceba que a questão pede a variável que especifica as linhas de autoridade sobre os indivíduos. Isso só pode nos levar ao conceito de cadeia de comando, também chamada de “cadeia escalar”, que consiste em estabelecer as linhas de autoridade e subordinações dentro da organização.
Sobre as alternativas restantes, a especialização do trabalho consiste em estabelecer uma divisão do trabalho, buscando padronizar sua execução e tornar o colaborador especialista naquela tarefa. Já a departamentalização é o agrupamento das atividades da organização segundo determinados princípios (confira os detalhes no link sugerido no início deste tópico).
Seguindo, a centralização e a descentralização são características da estrutura que dizem respeito à tomada de decisões. Por fim, a formalização das regras consiste em buscar elaborar manuais e regulamentos com as regras existentes na organização.
Fechando o nosso resumo de Administração para SEFAZ RJ, falaremos sobre trabalho em equipe, que é considerado como a evolução do trabalho em grupo.
Traremos mais detalhes nos comentários da questão abaixo:
SPPREV (2019)
O bom desenvolvimento do trabalho em equipe no ambiente organizacional pressupõe:
I. eficácia no comportamento interpessoal dos servidores, com atitude cooperativa e de respeito mútuo.
II. composição homogênea da equipe, em termos de escolaridade e nível cultural, como forma de evitar a diversidade, que, nesse contexto, se mostra contraproducente.
III. hierarquia decisória, cabendo a um dos membros da equipe, necessariamente, o protagonismo nas discussões e a responsabilidade pelos resultados.
IV. objetividade, o que significa que os membros devem ser diretos em suas ações, sem perder tempo com especulações, e agir de forma imparcial, independente de preferências pessoais.
Está correto o que consta APENAS de
A) I, II e III.
B) I e II.
C) I e IV.
D) II e III.
E) II e IV.
O gabarito é a letra C. Sobre a afirmativa I, de fato, em uma equipe espera-se uma atitude cooperativa entre seus membros, sempre buscando os objetivos da equipe acima dos individuais.
A Afirmativa II erra quando afirma que a equipe deve ter composição homogênea. Na verdade, deve ser heterogênea, com diferentes habilidades complementares e diversidade.
Já na afirmativa III, o erro é falar em obrigatoriedade de hierarquia decisória. Nas equipes, é comum que a tomada de decisão seja realizada em conjunto, com todos os membros tendo o mesmo grau de colaboração no processo.
Por fim, a alternativa IV nos traz corretamente características de uma equipe.
Conclusão
Chegamos ao fim do nosso resumo de Administração para SEFAZ RJ. Utilize-o em complemento ao material teórico e à resolução de muitas questões sobre os temas aqui propostos.
Leia, também, os outros resumos propostos ao longo deste artigo, para complementação dos estudos.
Abraços e bons estudos!
Paulo Alvarenga
https://www.instagram.com/profpauloalvarenga/
Referências:
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor / Idalberto Chiavenato. – 2.ed. rev. e atualizada. – São Paulo : Saraiva, 2007.
SOBRAL, Filipe. PETA, Alkeci. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro / Filipe Sobral, Alketa Peci. – 2. ed. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
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