Vamos aprender neste artigo o que é sujeito, bem como as suas diferentes classificações.
Preparados? Vamos lá!
As orações são formadas, basicamente, pelo sujeito e pelo predicado.
O sujeito é elemento da oração que estabelece a relação de concordância com o verbo, realizando ou sofrendo a ação verbal. Em outras palavras, é o termo sobre o qual se declara algo.
Por sua vez, o predicado é tudo aquilo que não é o sujeito.
Vamos exemplificar:
Quem está praticando a ação verbal? Ou seja, quem faltou à aula? Foi o sujeito “O aluno”.
Simples, não é mesmo?
Iremos agora analisar os seus diferentes tipos, podendo ser Simples, Composto, Indeterminado, Oculto e Inexistente.
Não se assuste no primeiro momento, pois iremos explicar da melhor maneira para o seu entendimento.
Entretanto, antes de analisarmos os seus diferentes tipos, é importante aprendermos o conceito de Núcleo do Sujeito, o qual é o termo principal do sujeito. No exemplo acima, o termo principal do sujeito “O aluno” é “aluno”, sendo, assim, o seu núcleo.
Dito isto, vamos agora analisar cada um dos seus diferentes tipos.
É aquele que possui apenas um núcleo. Um exemplo deste tipo de sujeito está na oração citada anteriormente, em que o seu núcleo é “aluno”, ou seja, é apenas um termo.
Vamos a outros exemplos:
Ela irá ao cinema. / Minha esposa não voltará hoje. / O carro não está bom.
O sujeito composto, por sua vez, é o que possui mais de um núcleo. Vamos exemplificar:
Maria e eu não iremos ao parque.
O carro e a moto são excelentes meios de transporte.
Perceba que na primeira oração o sujeito é “Maria e eu”, o qual possui dois núcleos: “Maria” e “eu”.
De maneira similar, temos a segunda oração, com os núcleos “carro” e “moto”.
Porém, e se o sujeito estiver no plural, como na situação abaixo:
Nós iremos ao restaurante.
Veja que o núcleo é apenas “Nós”, ou seja, há apenas um núcleo, assim, ele é simples, e não composto.
É aquele que não está expresso na oração, mas existe, ou seja, ele está oculto, podendo ser identificado de acordo com o contexto.
Exemplos:
Iremos ao cinema amanhã.
Perceba que não há sujeito expresso na oração acima, mas você sabe que ele existe, podendo ser deduzido, pelo verbo, sendo o pronome “Nós” (Nós iremos ao cinema amanhã).
Como o próprio nome já diz, ele não pode ser determinado, uma vez que não se sabe quem praticou ou sofreu a ação verbal.
Ele pode ser observado em três casos:
Em orações com verbo na 3º pessoa do plural:
Roubaram a minha casa semana passada.
Quem roubou? É possível identificar a pessoa que praticou a ação pelo contexto acima? Não, não podemos.
Em orações com a partícula “se”:
Aluga-se esta casa.
Quem está alugando a casa? Não se sabe.
Com verbo no infinitivo pessoal:
Ingerir remédios em excesso pode fazer mal à saúde.
Este tipo ocorre nas chamadas orações sem sujeito. Ele ocorre em três situações:
Verbo “haver” no sentido de existir
Há dois cachorros na calçada.
O verbo haver no sentido de existir é impessoal, não havendo sujeito para ele. Assim, tudo que há após o verbo é complemento verbal.
Fenômenos da natureza:
Nevou na minha casa ontem.
Ventou todos os dias da semana passada.
Está chovendo bastante.
Veja que não há nenhum termo sofrendo ou praticando a ação verbal. Assim, não há sujeito na oração.
Tempo decorrido:
Faz dois meses que espero por notícias do meu pai.
Quem faz? Ninguém faz. Não há ninguém praticando ou sofrendo a ação verbal.
Bom pessoal! Finalizamos o nosso artigo. Esperamos que tenham gostado.
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