Foi preso na última quarta-feira, 15 de setembro de 2021, o suspeito de fraudar as provas do concurso público da Polícia Militar de Alagoas (PM AL).
Para quem não está por dentro dos últimos acontecimentos, um homem foi preso por desacato à autoridade em Maceió, mas o que chamou a atenção dos policiais que atenderam a ocorrência foi o fato de o homem não possuir a escolaridade mínima exigida para ingresso à carreira, que é nível médio completo, e ter afirmado que foi um dos aprovados no certame.
Diante das evidências de fraude, uma Ação Popular, movida pelo advogado José Moura Neto (conhecido pelos casos da PF e PRF) e protocolada no Tribunal de Justiça do Estado, pediu a suspensão imediata das atividades. Na Ação, ainda ressaltou falhas cometidas pelo Cebraspe em outros certames recentes.
Em decisão liminar, assinada pelo juiz Geraldo Tenório Silveira Júnior, da 31ª Vara Cível da Capital – Fazenda Pública Estadual e Juizado da Fazenda Pública Adjunto, foi acatado o pedido do advogado José Moura e determinada a suspensão do concurso até decisão de mérito. Veja alguns pontos da liminar da Justiça:
Após a decisão da Justiça, o secretário de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio de Alagoas, Fabrício Marques, anunciou, em live nas redes sociais, a suspensão provisória das atividades do concurso público da Polícia Militar.
“Vamos aguardar de duas a três semanas para que a investigação se desenvolva de fato e apure as denúncias de possíveis irregularidades nas provas”, informou Marques.
São ofertadas 1.060 vagas, distribuídas entre os cargos de Soldado e Oficial, ambos de nível médio. Os salários variam de R$ 4.250,06 e R$ 8.099,94, respectivamente, após o curso de formação. No total, foram registradas 67.884 inscrições, sendo 61.455 para Soldado Combatente e 6.429 para Oficial Combatente.
Para mais detalhes sobre o concurso PM AL, cujo suspeito de fraudar o certame foi preso, acesse o link abaixo. Preparamos um artigo completo para você!