Organização dos estudos TJSP: identifique seu nível de preparação
Organização dos estudos para o TJSP: saiba como sistematizar seus estudos de acordo com seu nível de preparação!
Olá concurseiros, tudo bem? Foi publicado o edital do concurso do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para o cargo de Escrevente.
Se você está começando a estudar para concursos ou já vem estudando há um tempo, essa é uma ótima oportunidade de dar um gás na sua preparação rumo a sua aprovação. Para tanto, é necessário organizar os estudos e traçar uma estratégia eficiente durante esse período pós-edital para garantir seu nome na lista de classificados.
Essa organização vai depender do seu nível de preparação até aqui. Por isso, vamos dar dicas de organização dos estudos para o TJSP, para o concurseiro iniciante, para o intermediário e para o avançado, mostrando a forma mais eficiente de estudar de acordo com a bagagem de estudos para o certame.
Informações básicas
Banca: Vunesp
Cargo: Escrevente – nível médio
Inscrições: de 30 de julho a 2 de setembro
Prova: dia 31 de outubro
Etapas do concurso: Prova objetiva e prova prática de digitação.
O foco aqui não é propriamente uma análise do edital, mas dar dicas para a organização dos estudos para o TJSP. Para uma análise completa do edital, acesse o artigo ou assista ao vídeo:
Concurso TJSP: Análise do Edital!
Organização dos estudos para o TJSP de acordo com seu nível de preparação
A partir de agora, vamos entender a melhor forma de organização dos estudos para o concurso do TJSP no pós-edital!
Identifique seu nível de preparação
A organização dos estudos no pós-edital envolve uma preparação intensiva e focada, afinal, são pouco mais de 2 meses para ficar afiado em todo o conteúdo do edital.
Para tanto, é preciso ser realista e identificar qual o nível de preparação do candidato até o dia da publicação do edital, uma vez que as estratégias são diferentes para um concurseiro iniciante, intermediário ou avançado.
Concurseiro iniciante
Sabe-se que, atualmente, com a elevação do nível de cobrança nos concursos públicos e com a grande quantidade de concorrentes, fica quase impossível estudar com qualidade todo o conteúdo cobrado na prova iniciando os estudos com um edital publicado. Ocorre que, ainda assim, muitas pessoas só se atentam para os concursos nesse momento e acabam se frustrando com o resultado.
Apesar disso, ter um objetivo a curto prazo é uma ótima forma de se manter motivado, algo que é muito difícil para quem inicia os estudos sem uma prova iminente.
Então, mesmo começando os estudos do zero e sabendo que as chances de classificação são pequenas, esta é uma ótima oportunidade para quem vêm pensando em prestar concurso para a área de tribunais dar o passo inicial, já que o ritmo intenso de pós-edital pode ajudar o candidato a avançar rapidamente nas matérias e estar efetivamente preparado para as próximas provas que estão por vir.
Concursos para a área de tribunais são recorrentes e as disciplinas para esse tipo de concurso não costumam variar muito. Então, se você é um concurseiro iniciante, a dica é: estude pra valer para o TJSP! Isso fará muita diferença quando os próximos editais forem publicados e você sairá na frente dos demais candidatos.
Estratégias para um concurseiro iniciante
Ao iniciar o estudo para concursos, é interessante montar um ciclo de estudos pensando no custo benefício do estudo de cada disciplina. Isso porque, não é eficiente começar os estudos já inserindo muitas matérias no ciclo, o que gera confusão e dificuldade em reter o aprendizado. O ideal é começar a estudar com 6 a 8 disciplinas, dependendo do número de horas líquidas que se tem disponível no dia.
No momento da escolha das disciplinas a serem estudadas, o candidato deve fazer escolhas inteligentes. Se o objetivo é estudar para as próximas provas de concurso, há disciplinas que, via de regra, aparecem em todos os certames e costumam aparecer com o maior número de questões na prova.
É o caso de disciplinas como Português, Direito Administrativo, Constitucional, Processo Civil, Informática e Matemática/Raciocínio Lógico.
Ocorre que essas também são as matérias com maior conteúdo programático. Uma boa estratégia seria fazer a análise dos conteúdos mais incidentes em provas dentro de cada uma dessas disciplinas e fazer um estudo inicial focando apenas nesses pontos.
O edital do TJSP está disposto da seguinte forma:
Bloco | Questões | Disciplina |
Bloco I (Classificatório e eliminatório) | 24 | Língua Portuguesa |
Bloco II (Classificatório e eliminatório) | 40 | Conhecimentos em Direito |
Bloco III (Classificatório) | 36 | Conhecimentos gerais |
O Bloco de conhecimentos em Língua Português é composto por 24 questões, o Bloco de Conhecimentos Gerais é composto por 36 questões, sendo:
- 06 questões de Atualidades
- 06 questões de Matemática
- 10 questões de Raciocínio Lógico
- 14 questões de Informática
O Bloco de Conhecimentos em Direito é composto por 40 questões de Direito Penal, Direito Processual Penal, Direito Processual Civil, Direito Constitucional, Direito Administrativo e Normas da Corregedoria Geral de Justiça.
O edital não trouxe a divisão de questões dentro do Bloco de Direito, mas analisando as provas anteriores é possível ter uma ideia de como será essa divisão.
Para te auxiliar na escolha de qual matéria estudar, apresentamos a seguir uma APOSTA da distribuição de questões dos professores do Estratégia:
- 7 questões de Direito Penal
- 8 questões de Direito Processual Penal
- 8 questões de Direito Processual Civil
- 6 questões de Direito Constitucional
- 6 questões de Direito Administrativo
- 5 questões de Normas da Corregedoria Geral de Justiça
Lembrando que enquanto os Blocos I e II são classificatórios e eliminatórios, o Bloco III é apenas classificatório, o que significa que não há pontuação mínima exigida para este último. Entretanto, tendo em vista a altíssima concorrência dos concursos de Tribunais, vamos desconsiderar esse fato para a organização dos estudos, uma vez que cada ponto faz diferença para a aprovação do candidato.
Exemplo de Ciclo de Estudos
Uma pessoa que possui 4h30 de horas líquidas no seu dia para estudar, poderia montar seu ciclo da seguinte maneira:
DIA 1:
1H30 – Português
1H30 – Direito Administrativo
1H30 – Direito Processual Civil
DIA 2:
1H30 – Direito Constitucional
1H30 – Matemática/Raciocínio Lógico
1H30 – Informática
No dia 3 repete-se o processo do dia 1, no dia 4 repete-se o dia 2 e assim sucessivamente.
Se a pessoa possui mais ou menos horas por dia para estudar, deve aumentar ou diminuir as horas de estudo para cada disciplina, adequando a sua realidade.
À medida que o candidato for avançando nas disciplinas, ele vai perceber uma maior facilidade ou dificuldade em cada uma delas e então poderá adequar a carga horária de estudos de acordo com suas necessidades.
Por exemplo, se perceber que está caminhando para esgotar os PDFs de Português, mas que está avançando muito lentamente em Processo Civil, deve dedicar apenas 1h para Português e 2h para Processo Civil.
Se o candidato conseguir finalizar o estudo de algum conteúdo nesse percurso, deve diminuir a carga horária de estudos dessa disciplina e incluir outra no ciclo. Além disso, em disciplinas pequenas como Atualidades e Normas da Corregedoria Geral de Justiça, o candidato pode fazer a leitura das leis e PDFs quando estiver chegando próximo da prova.
Concurseiro intermediário
Essa é a pessoa que já vem estudando há um tempo e já finalizou entre 40% a 70% do edital. Provavelmente esse tipo de candidato vai conseguir chegar na prova com o edital esgotado e já vai ter visto repetidas vezes as matérias que já havia estudado, tendo grandes chances de ficar em uma boa colocação.
Estratégias para um concurseiro intermediário
Esse candidato também deve montar seu ciclo de maneira estratégica, pois são muitas matérias e a distribuição do tempo de estudos de cada uma deve variar de acordo com o nível de conhecimento.
Naturalmente, para as matérias que o estudante tem maior facilidade, é necessária uma carga horária menor, enquanto que para as matérias que terá o primeiro contato, é necessário dedicar mais tempo de estudo.
Além disso, se precisar escolher quais matérias insere no ciclo, por conta da falta de tempo, é preferível estudar primeiro as que têm um peso maior, e se der tempo inclui as demais. Ademais, na hora de revisar, deve se dar prioridade aos assuntos com maior incidência.
Supomos que a pessoa já finalizou ou está prestes a finalizar os PDFs de Língua Portuguesa, Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Processual Civil, Direito Processual Penal, mas nunca teve contato com as outras disciplinas.
É arriscado inserir todo esse conteúdo novo na sua carga horária de uma só vez. Então, analisando o custo benefício das matérias, ou seja, a relação entre quantidade de questões e tamanho do conteúdo, o recomendado é manter as disciplinas que já foram finalizadas no modo revisão, variando a carga horária de acordo com a facilidade ou dificuldade que se tenha nelas e incluiria 3 ou 4 matérias novas no ciclo.
À medida que o tempo for passando, se avançar nessas matérias, o candidato deve incluir as demais disciplinas, sempre estudando apenas os pontos com maior incidência.
Se o candidato conseguir finalizar o estudo de algum conteúdo nesse percurso, deve diminuir a carga horária de estudos dessa disciplina e incluir outra no ciclo. Além disso, em disciplinas, o candidato pode fazer a leitura das leis quando estiver chegando próximo a prova.
Concurseiro avançado
Essa é aquela pessoa que já começou a estudar a algum tempo, e já finalizou a leitura dos PDFs de praticamente todas as matérias, faltando, normalmente, a legislação específica daquele órgão.
Essa pessoa já finalizou ou está para finalizar o estudo da maior parte do conteúdo do concurso, com mais de 70% das disciplinas vistas pelo menos uma vez. Essa pessoa com certeza vai terminar o edital e o grande contato que terá com todas as disciplinas vai fazer aquele conteúdo se tornar um conhecimento fixado em sua memória. Ele deve se atentar às matérias que têm mais dificuldade e aos detalhes que devem ser “decorados” para lembrar de tudo na hora da prova.
Boa sorte!
Agora que você entendeu a melhor forma de organização dos estudos para o TJSP no pós edital, é hora de colocar as estratégias em prática!
Faltam pouco mais de dois meses até a data da prova e, por isso, é preciso realizar um estudo estratégico de reta final. Apesar do curto espaço de tempo, utilizando a organização a seu favor é possível ter um aproveitamento satisfatório no dia da prova.
Lembre-se que como tudo no mundo dos concursos, seu sucesso depende de estratégia, treino e revisão.
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Um forte abraço e até o próximo artigo!
Ana Luiza Tibúrcio.
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