Critérios para definição do FOCO (em tempos de “surra” de editais)
Oi, genteeee! Com 1 dia de atraso das minhas habituais postagens… mas cheguei! :)
Se não tem edital, pânico! Se tem um monte… bom, pânico também, né colega? Definir bem o foco é CRUCIAL para obter resultados expressivos. Dessa forma, segue uma listinha de critérios para ajudar com a sua indecisão! :)
QUANTO À PROVA:
a) Periodicidade: Caso seu sonho seja um certame específico, é importante que você tenha uma noção da frequência média de provas do cargo que almeja. Há provas anuais (ex: Diplomacia), provas que ocorrem – em média – a cada 02 anos ou 03 anos (Ex: Receita Federal) e provas que demoram mais tempo para acontecer. Pesquise antes de decidir.
b) Disciplinas cobradas: Se você pretende prestar provas para a área fiscal, não deve ter muitas restrições às disciplinas de cálculo como raciocínio lógico, estatística, matemática financeira e contabilidade. Se vai tentar prova para a Diplomacia, deve ter afinidade com línguas, já que fará provas de Português, Inglês, Espanhol e Francês. Caso queira fazer prova com foco em disciplinas afetas à área de sua graduação, é importante escolher um certame que ofereça vagas para áreas específicas (fique atento: concursos assim tendem a oferecer poucas vagas e a ser mais esporádicos). As disciplinas também têm ligação com o cargo. Se não gostar da maior parte das disciplinas do seu certame, é provável que não vá se apaixonar pela função que exercerá caso seja aprovado.
c) Grau de dificuldade: Em regra, quanto mais alta a remuneração, mais complexa é a prova. O grau de dificuldade diz muito sobre o nível de preparação dos concorrentes e a forma de cobrança nas questões. Além disso, a quantidade de disciplinas cobradas é um fator a ser pensado (apesar de que estou vendo muuuitas disciplinas até nas provas ditas “mais simples”).
QUANTO AO CARGO:
a) Função exercida: De nada adianta ser aprovado em um excelente concurso, com ótima remuneração, se você detestar sua função. Tenha certeza de que irá gostar do seu dia a dia no órgão escolhido. Que tal visitá-lo e conversar com quem trabalha lá?
b) Carga horária: Há órgãos com carga horária de 8 horas, 7 horas corridas e de 6 horas. Compare as remunerações dos cargos que despertam seu interesse com base na remuneração por hora! Há quem prefira trabalhar menos horas e ter mais tempo livre. Há quem preze uma remuneração mais elevada. Pese bem o que é mais importante para você.
c) Lotação: Você se importa de mudar de Estado ou de cidade? E se for para uma cidade muito maior do que a que está acostumado? E se for para uma muito menor? E se for distante de onde sua família vive? É crucial que você leve isso em conta. A lotação pode determinar a que recursos terá acesso em seu cotidiano e se viverá próximo de quem ama. Cheque a facilidade de deslocamento de sua família e o custo de constantes viagens de avião até a terra natal.
d) Possibilidade de transferência: Há concursos que admitem transferência. Outros, não. A Receita Federal costuma lotar os aprovados nas fronteiras do país, mas – por ter órgãos espalhados por todo o território nacional – admite a transferência. O processo pode ser mais ou menos demorado a depender do número de certames que sairão. Vale destacar que nada garante que você conseguirá vaga em uma determinada cidade no curto prazo. Já se você fizer prova para o Senado ou para Câmara, terá que se acostumar a viver em Brasília.
e) Vencimentos, vantagens, benefícios e plano de carreira: É nesse item que muitos concurseiros se baseiam (por vezes, unicamente nele!) para definir qual concurso prestar. Quanto aos vencimentos, fique de olho no que é salário-base e em quais vantagens ou benefícios o cargo oferece (ex: auxílio-creche, auxílio-alimentação, incentivo educacional, gratificações por produtividade…), se tem plano de carreira, o quão rápido conseguirá avançar nesse plano e qual é o salário em final de carreira.
f) Custo de vida no local de lotação: Comprar um apartamento no Rio de Janeiro ou é Brasília é, em regra, muito mais caro do que comprar em Vitória. Pesquise o custo de vida e dos imóveis nas possíveis lotações dos concursos desejados. Ganhar 7 mil é uma cidade pode te oferecer um padrão de vida mais elevado do que receber 12 mil em outra.
PS: Acima dos fatores citados, há o SONHO! Se você tem o sonho de assumir determinado cargo, mesmo que os critérios acima não se encaixem bem na análise, vá com tudo. Nada é mais poderoso do que o sonho!
Beijo!
Gabi