Resumo dos Portais Corporativos para SEFAZ-ES

Olá, pessoal. Tudo certo? No artigo de hoje veremos o Resumo dos Portais corporativos para SEFAZ-ES.

De uma forma genérica, podemos definir um portal corporativo como um local na web para acesso às informações no contexto organizacional.

Veremos algumas definições e pontos que podem ser cobrados em sua prova.

Vamos lá?

Conceitos Gerais

Para iniciar o Resumo dos Portais corporativos para SEFAZ-ES, conheçamos alguns Conceitos Gerais sobre Portais Corporativos.

Definição: é uma página que oferece um único ponto de acesso a informações em uma instituição por meio da Intranet. -> único acesso, porém várias fontes

Funcionamento: utiliza metadados e a linguagem XML para integrar dados não estruturados aos dados estruturados, institucionais, fornecendo acesso às informações a partir de uma interface individualizada.

Objetivos:

• Facilidade de acesso às informações distribuídas nos diversos sistemas, arquivos e bases de dados institucionais
• Possibilita fundamentar melhor as decisões.

Exemplo de Portal Corporativo

O professor Ramon Souza, em nosso curso de Tecnologia da Informação, apresenta um exemplo de Portal Corporativo da empresa ExxonMobil.

Ou ainda, visite o portal de dados abertos do Governo Federal – https://dados.gov.br/

Aproveitando a oportunidade é válido conhecer o conceito de Portlets.

Conforme a IBM, os Portlets são módulos da Web reutilizáveis que fornecem acesso a conteúdo baseado na Web, aplicativos e outros recursos. É possível executar portlets no servidor de aplicativos pois ele possui um contêiner de Portlet JSR 286 integrado. A API do JSR 286 fornece compatibilidade com versões anteriores. É possível montar portlets em uma página de portal maior, com várias instâncias do mesmo portlet exibindo diferentes dados para cada usuário.

Em outras palavras, seriam uma “mini-aplicação” que possibilita disponibilizar informações dentro de uma página.

Definições

Algumas questões do tema buscam confundir os candidatos trazendo termos de assuntos “parecidos”, assim vamos relembrar algumas definições.

• Blog: É um site que traz publicações posts regulares de um autor ou pequeno grupo de autores.  Blog = web + log (registro)

• Hotsite (teaser):  É um “mini-site” criado para permanecer no ar por um período determinado e tem por objetivo, em regra, o cunho promocional (ex. lançamento de produtos)

• Aplicativo (app): Atualmente estamos bem habituados com o termo, é o software desenvolvido para executar uma função.

• Loja virtual (e-commerce): Como o nome sugere, é uma loja de produtos ou serviços.

Apenas para reforçar, ficamos com a definição da FCC (Câmara Legislativa do Distrito Federal – Consultor Técnico Legislativo – Produtor de Multimídia / 2018): “o portal corporativo é uma evolução do uso das intranets, incorporando, a essa tecnologia, novas ferramentas que permitem identificação, captura e armazenamento de informações de várias fontes.”

Evolução dos portais

Também é válido destacar que os portais corporativos estão em plena evolução, assim Eckerson classificou as evoluções em 4 gerações.

• 1ª Geração – Referencial: enfatiza mais a gerência de conteúdo, disseminação em massa
• 2ª Geração – Personalizado: privilegia a distribuição personalizada de conteúdo.
• 3ª Geração – Interativo: adiciona o caráter cooperativo ao portal
• 4º Geração – Especializado: integração de aplicativos 

Classificação de portais corporativos

Dando continuidade ao Resumo dos Portais corporativos para SEFAZ-ES, conheçamos as principais classificações.

Com certeza a principal classificação, devemos sempre lembrar a diferença entre o Portal Público e o Portal Corporativo.

Quanto ao contexto de utilização:

• Portal público (portal de consumidores): Informações gerais -> Internet
• Portal corporativo: Informações específicas de negócio -> Intranet

Não há uma consolidação clara dessas classificações, assim reconhecemos outras duas que costumam aparecer em prova.

Quanto à informação

• Portal horizontal: fornece informações sobre diversos assuntos, notícias, compras, entretenimento e etc. (Ex: Uol).
• Portal vertical:  fornece informações sobre um assunto específico (Ex: Portal do Tesouro Nacional).

Quanto à ênfase em suporte à decisão:

• Portal de Informação ou conteúdo (portal intranet): Capaz apenas de organizar grandes acervos de conteúdo a partir dos temas ou assuntos neles contidos -> não há interatividade
• Portal de negócios: Disponibilizam informações para tomada de decisão. Ex. relatórios, pesquisas e etc.
• Portal de suporte à decisão: Utilizam ferramentas para análise e captura de informações Ex. Data Warehouses

Características essenciais de um portal corporativo

Conheçamos as regras de Eckerson para o desenvolvimento de um portal corporativo, tratam-se de princípios que devem ser observados para um bom portal corporativo.

• Fácil para usuários eventuais: facilidade no acesso e busca de informações.
• Classificação e pesquisa intuitiva: O portal deve ser capaz de indexar e organizar as informações.
• Compartilhamento cooperativo:  usuários devem conseguir publicar, compartilhar e receber informações.
• Conectividade universal aos recursos informacionais: prover amplo acesso a todo e qualquer recurso informacional.
• Acesso dinâmico aos recursos informacionais: informações sempre atualizadas.
• Roteamento inteligente: portal deve ser capaz de direcionar automaticamente relatórios e documentos
• Ferramenta de inteligência de negócios integrada: portal deve integrar os aspectos de pesquisa, relatório e análise dos sistemas de inteligência de negócios.
• Arquitetura baseada em servidor: suportar um grande número de usuários e grandes volumes de informações.
• Serviços distribuídos: o portal deve distribuir os serviços por vários computadores ou servidores para balancear o processamento.
• Definição flexível das permissões de acesso: permissões conforme o perfil do usuário.
• Interfaces externas: o portal deve ser capaz de se comunicar com outros aplicativos e sistemas.
• Interfaces programáveis: deve ser capaz de ser “chamado” por outros aplicativos.
• Segurança: o portal deve conter criptografia, autenticação, firewalls etc.
• Fácil administração: de forma centralizada e dinâmica.
• Customização e personalização: facilidade de customização tanto para a organização quanto para o usuário (interface).

Arquitetura dos Portais Corporativos

Para finalizar o Resumo dos Portais corporativos para SEFAZ-ES, adentremos nos Componentes (Camadas) dos Portais Corporativos, por Terra e Gordon.

• Camada de apresentação–personalização: tratam-se das definições dos aspectos visuais e a forma que se seleciona os conteúdos.
• Mecanismos de Busca: mecanismos de busca e otimização de resultados (taxonomia)
• Aplicações Web: responsável por integrar as aplicações existentes na organização e também na internet. Ex. Fórum de discussão, correio eletrônico e etc.
• Conectores: responsável pelo controle de acesso e integração entre sistemas de informações, tais como SGBD, ERP, CRM, DW, etc.

Ainda, quanto à segunda camada (estruturação da taxonomia corporativa), podemos classificar:

• Por assunto: Organiza os termos por assuntos, partindo do mais geral aos mais específicos
• Por unidade: organização seguindo as unidades de negócio da organização -> Ex: Por setor
• Funcional: Organização por funções e atividades desenvolvidas pela organização

Obs.: O mais apropriado é combinar os 3 métodos de busca.

Considerações Finais – Portais Corporativos para SEFAZ-ES

Pessoal, chegamos ao final do Resumo dos Portais corporativos para SEFAZ-ES. Espero que o artigo tenha sido útil para seu aprendizado.

Trata-se de um tema relativamente novo, assim é sempre válido reforçar o conhecimento por meio de questões.

SQ – Estratégia

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Até mais e bons estudos!