Olá, Pessoal, tudo bem com vocês? No artigo de hoje vamos fazer a comparar a participação nas olimpíadas com o estudo para concurso público. Vamos lá?
Olimpíadas e concurso público!
Com os Jogos Olímpicos Tóquio, os atletas ficaram mais uma vez em evidência, todos nós admiramos esses atletas durante as competições. Afinal, quem não se emocionou com a conquista da medalha de prata por Rayssa Leal?
Mas já paramos para pensar quantos sacrifícios eles encontraram no caminho até chegar ali?
O mesmo para os concurseiros, quantos sacrifícios são necessários para conquistar o cargo dos sonhos?
Com certeza, muitos!
Mas uma coisa é fato, nos dois casos com certeza o resultado vale a pena e todos fariam tudo de novo.
Rhayssa Leal, depois de conquistar a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio disse:
“Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pâmela e a Letícia, que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil. Poder realizar meu sonho de estar aqui e ganhar uma medalha é muito gratificante. Meu sonho e sonho dos meus pais”
Já Rafaela Silva, após conquistar o ouro olímpico no judô, nas Olimpíadas do Rio em 2016:
“Eu treinei muito depois da derrota em Londres. Eu não queria realizar o mesmo erro. Depois daquela derrota todo mundo me criticou, falaram que o judô não era para mim e que eu era a vergonha da minha família. Hoje eu pude fazer todos os brasileiros felizes com essa medalha aqui dentro da minha casa” .
Rafaela Silva, de origem humilde de uma comunidade do Rio de Janeiro, Cidade de Deus, começou a praticar judô por meio de um projeto social. Em 2012, depois de ter perdido nas Olimpíadas de Londres, ela pensou em desistir. Mas superou e com muita dedicação e treino, conquistou, 4 anos depois, o ouro nas Olimpíadas.
Por sua vez, Diego Hypolito, em entrevistas depois de conseguir uma excelente pontuação que levou a equipe brasileira para a final da Ginástica Artística nas Olimpíadas do Rio 2016:
“Caí em Pequim, caí em Londres. É difícil enfrentar uma Olimpíada depois de duas quedas. Mas dei a cara a tapa. Queria muito fazer a minha parte e consegui. Encarei como se estivesse em uma Copa do Mundo ou Mundial”.
Outro exemplo, Michael Phelps, em entrevista ao jornal El País, dias antes de iniciar as Olimpíadas de 2016:
“Não sei se houve gente tão determinada e obsessiva como eu. Se coloco uma coisa na cabeça não há nada que se interponha em meu caminho. Os objetivos que me propus para este verão são tão gigantescos, que não sei se houve gente disposta a assumir a quantidade de dor que suportei ou submeter-se à quantidade de trabalho duro que sou capaz de suportar”.
Alguma semelhança? Rs
Mas e o que esses atletas tem haver com o estudo para concurso público?
Apenas TUDO!
É isso mesmo, em plena olimpíada não tem como não falar disso. Relatos como esses atletas se assemelham às dúvidas, angústias, esforços e preparação de um estudante para o concurso público dos seus sonhos. Tanto para o atleta, quanto para o concurseiro, sem esforço e dedicação não há sucesso.
Os atletas são pessoas que mantiveram uma alta dedicação e foco para estar ali. Eles vislumbraram seus objetivos, mesmo que para conquistá-los custasse noites de sono, lesões, sua vida social, etc.
Assim como o concurseiro abdica de várias coisas, afinal, para passar em concurso público você tem que fazer o que a maioria não está disposto. Como Rhayssa Leal falou:
“Eu estou muito feliz, porque pude representar todas as meninas, a Pâmela e a Letícia, que não se classificaram, todas as meninas do skate e do Brasil. Poder realizar meu sonho de estar aqui e ganhar uma medalha é muito gratificante. Meu sonho e sonho dos meus pais”
A maioria não pode conquistar o mesmo que ela, no concurso não é diferente, a grande maioria dos inscritos não vão estar dentro das vagas, ou seja, para se destacar precisa fazer mais que a maioria consegue.
Algumas competições que esses atletas passam duram horas, mas algumas, duram apenas segundos. Mas nas olimpíadas bem como nos concursos públicos a preparação toma mais tempo do que o dia de colocar aquilo em prática.
Usain Bolt disse:
“Eu treinei 4 anos para correr apenas 9 segundos. Tem gente que não vê resultados em dois meses e já desiste.”
Assim como para os atletas, para os concurseiros traçar metas é extremamente importante, isso faz com que seja mais fácil combater a procrastinação e continuar empenhado para alcançar seus objetivos.
Ao estabelecer um sistema de metas e recompensas você mantém o ânimo para prosseguir nos estudos. Até porque para passar em concurso público precisa normalmente de um horizonte temporal de médio/ longo prazo (do mesmo modo que o atleta não se torna competitivo do dia para a noite), é importante você estabelecer uma prioridade e aliar essa prioridade a algo prazeroso após a sua conclusão (como um período de descanso, um dia de folga, entre outros).
O atleta deve acompanhar o desempenho para eventualmente corrigir os pontos fracos e continuar firme nos pontos que já está bem. Isso se assemelha em muito a vida do concurseiro, mas como o concurseiro consegue acompanhar seu desempenho?
Ao fazer muitas questões de concursos, você exercita mais o cérebro, aumentando desse modo a sua capacidade de memorizar o assunto. Já que quando você resolve questões de concursos públicos, você ativa mais o hemisfério esquerdo do cérebro, que é responsável pelo raciocínio lógico, sendo também chamado de “cérebro acadêmico”.
O estudo por questões é um estudo mais ativo e dinâmico do que quando apenas se lê um material teórico, já que quando você responde uma questão, você tem que acessar aquele conteúdo teórico na sua memória, forçando assim seu cérebro.
Além disso, quando você resolve muitas questões, você começa a perceber quais conteúdos são mais cobrados, concentrando melhor seus esforços nesses, potencializando assim seu tempo disponível.
Ao medir seu desempenho, por meio do feedback das questões, você analisa se está no caminho certo e acaba dando mais gás para continuar estudando.
Para se tornar um atleta de alta performance é necessário um planejamento pensado no treino, em cada competição que ele vai ter. No caso do estudante, saber o que vai estudar diariamente, quantas revisões serão feitas, simulados, provas, tudo isso precisa estar bem planejado.
Tanto nos esportes, quanto nos estudos, o planejamento orienta nossas ações para um objetivo final. Quando decide estudar para concursos, o concurseiro deve criar um plano de estudos compatível com sua realidade e com os objetivos que ele pretende alcançar, deve alocar as matérias exigidas no concurso conforme o tempo disponível para estudo.
Todos nós conhecemos histórias de atletas que treinaram sem recursos financeiros, superando desafios, e mesmo assim foram bem sucedidos. São histórias que emocionam e inspiram, além de mostrar que é possível.
No exemplo que falamos, a Rafaela Silva esperou 4 anos para a próxima Olimpíada. Se ela tivesse desistido de correr atrás do seu sonho, certamente não teria conquistado o ouro. Os atletas para chegar ao patamar de Rafaela, seguem estritamente uma rotina de treinos, alimentação e descanso.
Como no mundo dos esportes, no mundo dos concursos, ingressar em um cargo público não é uma tarefa fácil, visto que é necessária muita dedicação, estudo, paciência e motivação. Por ser aberto para praticamente todas as pessoas, os concursos, no geral, são bastante concorridos e apresentam um nível alto de dificuldade.
Tanto os atletas, quanto os estudantes precisam de determinação e disciplina, até porque só vence quem não desiste. Passar por dificuldades, todos passam, mas o importante é não parar a cada dificuldade. O que os atletas têm em comum com os concurseiros é isso: persistência.
Rafaela Silva podia ter parado diante das dificuldades: financeiras, preconceitos, derrota, mas não parou, superou a si mesma, continuou firme e forte no seu objetivo até alcançá-lo.
Um abraço e bons estudos!
Leonardo Mathias
@profleomathias
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