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Perpetuidades-matemática financeira

  Olá pessoal, segue hoje uma dica a respeito do assunto perpetuidades.
  
  Falamos em perpetuidade quando temos um pagamento de uma dívida em infinitas prestações. Temos como objetivo calcular o valor de um bem na data zero, ou seja, o valor hoje.

  Valor Presente de uma série infinita (Perpetuidades)

  O termo perpetuidade (ou série infinita) sugere fluxos de duração infinita sem limite. Entretanto, é mais apropriado dizer  que uma perpetuidade se constitui de um conjunto de rendas cujo número não pode ser determinado exatamente, pois é  muito grande e tende ao infinito, como sucede, por exemplo, com os dividendos pagos pelas empresas.

 Assim, quando n é muito grande, tendendo para o infinito, o VP da série se transforma em:

  VP = R / i ,sendo R o valor de cada prestação por período e i a taxa de juros.

Vejamos alguns exemplos:

1) Um imóvel foi pago perpetuamente com prestações mensais de R$ 1500,00 a uma taxa de 2 % ao mês. Qual o valor do imóvel?
a) 55000,00
b) 60000,00
c) 65000,00
d) 70000,00
e) 75000,00

Resolução:

Temos que o valor dos pagamentos é de P = 1500. A questão, assim como o assunto, é bem simples: basta utilizarmos a fórmula dada para o valor presente, que é:

VP = R / i = 1500 / 0,02 = 75000

Gabarito: E

2) (Fiscal de Rendas-Sefaz/RJ – FGV – 2009) O valor presente de um título que paga o valor de R$ 500,00 todo mês, perpetuamente, a uma taxa de juros de 2 %ao mês, no regime de juros compostos, é de:
a) R$ 500,00
b) R$ 5000,00
c) R$ 50.000,00
d) R$ 100.000,00
e) R$ 25.000,00

Resolução:

Mais uma questão “decoreba”…

Fazendo VP = R / i , temos:

VP = 500 / 0,02 = 25000

Gabarito: E

Bom,por hoje é só pessoal.Lembrando que ainda está em andamento um curso de matemática para a Caixa, onde muitos exercícios são feitos por aula, já que isto é essencial para a real preparação numa prova desta disciplina,sem deixar de lado a explicação da teoria.

http://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/323/matematica-para-caixa–tecnico-bancario-.html

Fiquem com Deus e abraços,

prof Alexandre Azevedo

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